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:: 26/out/2021 . 16:53

Após áudio de André Esteves, Câmara convida presidente do BC a esclarecer influência do BTG Pactual

A audiência discutirá a independência do BC e a relação entre Roberto Campos Neto e André Esteves, exposta em gravação obtida pelo Brasil 247. Autor do requerimento é o deputado Rogério Correia (PT-MG)

247 – A Comissão de Trabalho, Administração e Serviços Públicos da Câmara aprovou nesta terça-feira (26) pedido do deputado Rogério Correia (PT-MG) para que o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, seja convidado a prestar esclarecimentos sobre sua relação com o dono do BTG Pactual, André Esteves.

A sessão discutirá “a independência do Banco Central e a relação temerária do atual Presidente, Sr. Roberto Campos Neto, com o banqueiro André Esteves, dono do BTG Pactual”, segundo o requerimento oficial.

Gravação obtida pelo Brasil 247 mostra que Campos Neto se orientou com Esteves sobre a taxa de juros. O presidente do BC ligou ao banqueiro para saber qual que deveria ser o piso (“lower bound”) da taxa.

“O áudio está gravado e causou espanto entre políticos e especialistas”, diz o deputado. “Enquanto sr. Roberto Campos Neto submete a política do Banco Central a partir de consultas individuais à banqueiros, a situação social do país se deteriora rapidamente”.

247

Barroso anula decisão que obrigava o Twitter a derrubar posts sobre nazismo no governo Bolsonaro

Luís Roberto Barroso (Foto: Reuters/Leonardo Benassatto)

Decisão representa um marco na defesa da liberdade de expressão no Brasil e foi elogiada pelo advogado Cristiano Zanin Martins

247 – O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, tomou uma decisão que representa um marco na defesa da liberdade de expressão no Brasil. Barroso derrubou a liminar de um juiz de Cotia, região metropolitana de São Paulo, que determinava a remoção de duas postagens no Twitter feitas pelo jornalista Leonardo Attuch, fundador e editor do Brasil 247.

Os tweets removidos manifestavam o endosso à posição de entidades judaicas que condenavam atitudes de caráter nazista no governo de Jair Bolsonaro. O episódio envolveu o assessor internacional Filipe G. Martins, acusado de fazer um gesto utilizado por movimentos extremistas, ligados à supremacia branca, dentro do Congresso Nacional.

No entendimento de Barroso, as manifestações expressas nos tweets estão protegidas pela liberdade de expressão, que deve ser preservada nas redes sociais, exceto em casos excepcionais, como ameaças às instituições, discursos de ódio e negação da ciência.

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Senadores ampliam relatório final da CPI para pedir o indiciamento de mais dez nomes

Documento que será votado nesta terça-feira deverá propor 78 indiciamentos, incluindo Jair Bolsonaro e três de seus filhos, além de duas empresas

247 – O relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), deverá propor no relatório final, que será votado nesta terça-feira (26), o indiciamento de dez novos nomes. Com isso, o documento deverá propor, ao todo, 78 indiciamentos, sendo dois de empresas.

De acordo com o UOL, os novos nomes que devem ser incluídos no relatório final do colegiado são o de – Heitor Freire de Abreu, ex-coordenador do Centro de Coordenação de Operações do Ministério da Saúde, pelos crimes de epidemia e contra a humanidade; Marcelo Bento Pires, ex-assessor do Ministério da Saúde, pelo crime de advocacia administrativa; Alex Lial Marinho, ex-coordenador de Logística do Ministério da Saúde, pelo crime de advocacia administrativa; Thiago Fernandes da Costa, ex-assessor técnico, pelo crime de advocacia administrativa.

Além destes, a lista também pede o indiciamento de  Regina Célia de Oliveira, fiscal de contratos do Ministério da Saúde, pelo crime de advocacia administrativa;  Amilton Gomes de Paulo, reverendo e presidente da Senah (Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários), pelo crime de estelionato majorado; Hélio Angotti Netto, secretário de ciência, tecnologia, inovação e insumos estratégicos do Ministério da Saúde, pelo crime de epidemia; Hélcio Bruno de Almeida, presidente do Instituto Força Brasil, pelos crimes de advocacia administrativa, estelionato majorado e incitação ao crime; José Alves Filho, sócio-administrador da farmacêutica Vitamedic, pelos crimes de venda de medicamento em desacordo com a fórmula constante na Anvisa; Antônio Jordão, oftalmologista e presidente da Associação Médicos pela Vida, apontado como integrante do chamado gabinete paralelo da saúde, pelos crimes de charlatanismo e incitação ao crime.

De acordo com o vice-presidente da CPI da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o ministro da Economia, Paulo Guedes, não teve o nome incluído no relatório devido à falta de consenso entre os senadores que integram o colegiado.

Inicialmente o relatório final pedia, em suas 1.180 páginas, o indiciamento de 66 pessoas, incluindo Jair Bolsonaro e três de seus filhos, além de duas empresas por crimes cometidos durante a pandemia.

 

Relator da CPI, Renan chama Bolsonaro de “serial killer”: “tem compulsão pela morte”

“Essa responsabilidade é de muita gente, tem muitos indiciados, mas é principalmente desse presidente da República, desse serial killer que tem compulsão pela morte e continua a repetir tudo que fez anteriormente”, afirmou o relator da CPI da Covid, Renan Calheiros, ao criticar a condução da pandemia por Jair Bolsonaro

247 – O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), reforçou a responsabilidade de Jair Bolsonaro pela má condução no gerenciamento da pandemia do coronavírus e disse que ele tem “compulsão pela morte”.

“A sociedade queria saber quem assumiria a responsabilidade pelo agravamento das mortes, com esse morticínio que tomou conta do Brasil e por que não se evitou muitas das mortes que a CPI demonstrou que poderiam ter sido evitadas. Essa responsabilidade é de muita gente, tem muitos indiciados, mas é principalmente desse presidente da República, desse serial killer que tem compulsão pela morte e continua a repetir tudo que fez anteriormente”, disse.

“Agora com a declaração de que a vacina pode proporcionar Aids, ele demonstra claramente que não tem respeito nenhum com a vida dos brasileiros e nem zela pela saúde pública”, complementou.

A expressão “serial killer” citada por Renan ganhou repercussão na imprensa nacional este ano, após as buscas por Lázaro Barbosa, conhecido como “serial killer do DF” e autor de crimes de homicídios em locais como Distrito Federal, Goiás e Bahia. Ele morreu em junho durante uma troca de tiros com a  polícia em Águas Lindas de Goiás (GO).

A CPI da Covid imputou nove crimes a Bolsonaro – infração de medida sanitária preventiva, epidemia com resultado morte, prevaricação, incitação ao crime, charlatanismo, emprego irregular de verbas públicas, falsificação de documento particular, crimes contra a humanidade, nas modalidades extermínio, perseguição e outros atos desumanos, e, por último, crimes de responsabilidade (violação de direito social e incompatibilidade com dignidade, honra e decoro do cargo).

247

Prévia da inflação sobe 1,20% em outubro, maior taxa para o mês desde 1995

No ano, o IPCA-15 acumula alta de 8,30% e, em 12 meses, de 10,34%. Em outubro de 2020, a taxa foi de 0,94%

Infomoney – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) teve alta de 1,20% em outubro frente setembro, após registrar alta de 1,14% em setembro de 2021 na base mensal. Trata-se da maior variação para um mês de outubro desde 1995 (1,34%), e a maior variação mensal desde fevereiro de 2016 (1,42%). Os dados foram divulgados nesta terça-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No ano, o IPCA-15 acumula alta de 8,30% e, em 12 meses, de 10,34%, acima dos 10,05% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2020, a taxa foi de 0,94%.

O número foi acima do esperado. A projeção de consenso de economistas consultados pela Refinitiv era de alta de 0,97% em outubro frente setembro e alta de 10,09% na comparação anual.

Com o maior impacto individual (0,19 p.p.) no mês de outubro, a energia elétrica (3,91%), foi destaque no grupo Habitação (1,87%).

A alta decorre, em grande medida, da vigência da bandeira tarifária Escassez Hídrica, em todo o período de referência do índice, com acréscimo de R$ 14,20 na conta de luz a cada 100 kWh consumidos, o mais alto entre todas as bandeiras.

Durante o período base do IPCA-15, vigorou tanto a bandeira Escassez Hídrica, na primeira quinzena de setembro, quanto a bandeira vermelha patamar 2, na segunda quinzena de agosto. Outra contribuição importante dentro do grupo veio do gás de botijão (3,80%), cujos preços subiram pelo 17º mês consecutivo e acumulam, em 2021, alta de 31,65%.

No grupo dos transportes, o destaque foram as passagens aéreas, que tiveram alta de 34,35%, registrando impacto de 0,16 p.p. Houve aumento no preço das passagens em todas as regiões, sendo a menor delas em Goiânia (11,56%) e a maior em Recife (47,52%). Os combustíveis seguem em alta (2,03%) e continuam pressionando os preços. A gasolina, componente com o maior peso do IPCA-15, subiu 1,85% e acumula 40,44% nos últimos 12 meses. Os demais combustíveis também apresentaram altas: etanol (3,20%), óleo diesel (2,89%) e gás veicular (0,36%).

Em termos de grupos analisados, a maior variação foi no grupo de transportes (2,06%), que, além das altas nas passagens aéreas e nos combustíveis, registrou variação positiva em automóveis novos (1,64%), usados (1,56%) e nas motocicletas (1,27%). No caso dos automóveis usados, trata-se da 13ª alta consecutiva, acumulando 13,21% de variação nos últimos 12 meses.

Outros subitens, como pneu (1,71%) e óleo lubrificante (1,36%), apresentam altas de 31,03% e 19,19%, respectivamente, no acumulado em 12 meses. Já ônibus intermunicipal variou 0,16%, devido aos reajustes entre 11% e 13% no preço das passagens em Fortaleza (8,25%), aplicados desde 3 de setembro.

O grupo de alimentação e bebidas (1,38%) foi influenciado principalmente pela alimentação no domicílio, que passou de 1,51% em setembro para 1,54% em outubro. Os preços das frutas subiram 6,41% e contribuíram com 0,06 p.p. de impacto. Houve altas também nos preços do tomate (23,15%), da batata-inglesa (8,57%), do frango em pedaços (5,11%), do café moído (4,34%) do frango inteiro (4,20%) e do queijo (3,94%).

Houve queda nos preços da cebola (-2,72%) e, pelo nono mês consecutivo, do arroz (-1,06%). As carnes (-0,31%), após 16 meses seguidos de alta, tiveram queda.

A alimentação fora do domicílio acelerou na passagem de setembro (0,69%) para outubro (0,97%), principalmente por conta do lanche (1,71%), cujos preços haviam recuado no mês anterior (-0,46%). A alta da refeição (0,52%), por sua vez, foi menor que a observada em setembro (1,31%).

Todas as áreas pesquisadas apresentaram alta em outubro. O menor resultado ocorreu em Belém (0,51%), devido à queda nos preços do açaí (-4,74%), das carnes (-0,98%) e dos itens de higiene pessoal (-0,64%). A maior variação foi registrada em Curitiba (1,58%), com altas da energia elétrica (4,15%) e da gasolina (3,47%).

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Áudio de André Esteves revolta porque revela a força do poder não eleito, maior do que a do poder eleito

Striptease do banqueiro revela para os brasileiros que o dinheiro corrompe a democracia e dita as cartas na política econômica, assim como manda em todas as instituições da República

O áudio do banqueiro André Esteves, publicado em primeira mão pela TV 247, tem provocado intensa repercussão porque representa, como bem definiu meu colega Rodrigo Vianna, um striptease involuntário de um dos donos do Brasil, que é também um dos reis da Faria Lima, em São Paulo. Esteves tirou as vestes porque estava cercado por fãs e por um cordão de puxa-sacos endinheirados numa conferência interna chamada “Future Leaders”, dedicada a clientes e filhos de grandes empresários. Talvez inebriado pelos aplausos, o banqueiro não teve a prudência necessária para se conter. Faltou sabedoria.

Na fala, ele revela como determina a agenda econômica do Congresso Nacional, como o Banco Central praticamente come na sua mão para definir a taxa de juros e como “educa” até o Supremo Tribunal Federal para promover mudanças institucionais importantes, como a independência do Banco Central. Sobre este tema, Esteves se jacta de que poderá manter seu poder até mesmo num eventual governo Lula, “porque teremos mais dois anos de Roberto Campos Neto”. Curiosamente, o banqueiro trata a gestão de Campos Neto como um sucesso, sem levar em conta que a inflação de dois dígitos, duas vezes maior do que a meta definida pelo Conselho Monetário Nacional, tem empurrado milhões de brasileiros para a fome e a miséria.

O que revolta, em seu áudio, é a demonstração da força do poder não eleito, maior do que a do poder eleito. Ao falar sobre o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff, que, segundo ele, “perdeu a calculadora”, o banqueiro praticamente confessa que os empresários que, como ele, se uniram para derrubá-la, agiram da mesma forma que os golpistas que solaparam a democracia em 1964, jogando o Brasil num período de trevas que durou 21 anos. Depois do golpe dos “farialimers”, as trevas já duram cinco anos. Quando Dilma calculava, o Brasil deixou o mapa da fome, alcançou o menor desemprego da história e reduziu a desigualdade. Depois que meia dúzia de espertalhões sequestraram o Brasil, como definiu a jornalista Cristina Serra, o resultado de suas calculadoras foi muito lucro pessoal, mas também fome, miséria, destruição da cultura, da identidade e da imagem do Brasil.

O que também é pedagógico no áudio de André Esteves são as gargalhadas da plateia. As risadas revelam que o Brasil tem muitos candidatos a golpistas em 2040, 2050 ou quiçá 2060. A idolatria ao banqueiro demonstra que ele é admirado justamente por se mostrar como o mais capaz de usar o dinheiro para sequestrar a democracia e a soberania popular. O mais esperto. O mais fodão.

Como consequência da divulgação do áudio, pode ser que nada aconteça, porque o Brasil hoje é governado por Marias Antonietas e o país, aparentemente, tem um povo manso e instituições corrompidas por seus plutocratas. Pode ser até que o BTG Pactual atraia mais clientes por reinar nesta desordem. Até agora, de concreto, há apenas um pedido de convocação de Roberto Campos Neto, que, segundo o líder do Partido dos Trabalhadores, deputado Bohn Gass (PT-RS), tratava André Esteves como chefe, e não como um banqueiro regulado pelo Banco Central.

Ocorre que a soberba nunca é boa conselheira. Por isso mesmo, a editora do Valor Econômico, Maria Cristina Fernandes, definiu André Esteves como “um pedagogo que não aprende”. Foi um recado sutil, como se o poder mais antigo dissesse que os jovens poderosos devem, antes de tudo, esconder o seu poder – e jamais exibi-lo.



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