:: ‘Brasil’
Galípolo deve ser anunciado como o novo presidente do Banco Central em agosto
Atual diretor de política monetária substituirá Roberto Campos Neto no comando do Banco Central
247 – O diretor de política monetária do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, será anunciado em agosto como o substituto do atual presidente, Roberto Campos Neto, conforme antecipado pelo colunista Lauro Jardim, de O Globo, neste domingo (7). O mandato de Campos Neto, indicado por Jair Bolsonaro, termina em dezembro.
A data foi sugerida pelo próprio Campos Neto ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para evitar a divisão de poder no BC se o anúncio fosse feito muito cedo, e para facilitar a transição antes do fim do mandato de Campos Neto, que termina no final do ano.
A informação surge em meio a tensões entre o presidente Lula e Campos Neto por conta da política monetária contracionista que vem sendo adotada pelo BC e o ataque especulativo contra o real nos últimos dias.
Fraude da vacinação em Duque de Caxias funcionava sob encomenda, mediante pagamento ou tráfico de influência, suspeita a PF
Jair Bolsonaro teria se utilizado do já existente “escritório do crime da Covid” no município fluminense para fraudar seu certificado de vacinação
247 – Nesta quinta-feira (4), a Polícia Federal intensificou a Operação Venire, lançando uma nova fase de investigações sobre a suposta fraude nos cartões de vacinação de Jair Bolsonaro (PL), familiares e aliados. As investigações revelam um esquema em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, que teria funcionado mediante encomendas e pagamento, além de tráfico de influência política, informa o g1. Também nesta quinta, a PF decidiu que indiciará Jair Bolsonaro em dois inquéritos: a venda ilegal de joias recebidas como presente durante seu mandato e a falsificação de cartões de vacinação contra a Covid-19.
A operação, que visa esclarecer possíveis fraudes cometidas no final de 2022, revelou que o esquema de falsificação de certificados de vacinação pode não ter sido uma exclusividade de Bolsonaro e seus aliados. A PF acredita que o ex-mandatário e sua família possam ter se beneficiado de um sistema preexistente, um verdadeiro “escritório do crime da Covid”, que oferecia certificados falsos de vacinação a quem pudesse pagar ou tivesse conexões influentes.
Fontes internas da investigação sugerem que este esquema não era restrito a figuras políticas. Em fases anteriores da operação, foram identificadas diversas pessoas, sem qualquer relação com Bolsonaro, que teriam utilizado o esquema para obter cartões de vacina falsos.
Entre os principais alvos da ação de hoje estão o secretário estadual de Transportes e ex-prefeito de Duque de Caxias, Washington Reis, e a secretária de Saúde de Duque de Caxias, Célia Serrano. Ambos são suspeitos de facilitar ou participar do esquema de falsificação.
Os registros do Ministério da Saúde indicam que Jair Bolsonaro teria recebido duas doses da vacina contra a Covid-19 no Centro Municipal de Saúde de Duque de Caxias, em agosto e outubro de 2022. No entanto, ele sempre negou ter sido vacinado. A suposta falsificação visava permitir a entrada de Bolsonaro e seus próximos nos Estados Unidos, que exigiam a vacinação contra a Covid-19 para a entrada no país. Esta manobra teria sido crucial quando Bolsonaro deixou o Brasil rumo aos EUA, no penúltimo dia de seu mandato, em dezembro de 2022.
Washington Reis, em sua defesa, afirmou que esperava ser alvo de uma operação da PF e negou qualquer envolvimento em irregularidades no processo de vacinação. Em um pronunciamento à imprensa, Reis declarou: “reviraram a minha casa de cabeça pra baixo, não tenho nada a esconder. Eu vacinei no meio da rua, mostrando meu braço, vacinando todo mundo. Agora, o que eu acho engraçado, só em época de eleição [que acontece as buscas e apreensões sobre o tema]… Estou há 2 anos esperando, não aparece nada, então, é vida que segue”.
O governo do estado do Rio de Janeiro esclareceu, em nota, que a operação de hoje “tem como alvo único e exclusivo a obtenção de cartões de vacinação relacionados ao município de Duque de Caxias em 2022”. A nota também reforçou que “não existe nada referente ao governo do Rio na investigação e nem fatos que comprometam a conduta do secretário Washington Reis”.
Por sua vez, a Prefeitura de Duque de Caxias informou que a operação não teve como alvo nenhum órgão vinculado à administração municipal. Sobre os mandados contra o ex-prefeito e a secretária de Saúde, a prefeitura afirmou que não se manifestará devido ao sigilo que recobre os atos.
A Polícia Federal deve solicitar ao Supremo Tribunal Federal (STF) o desmembramento do caso, abrindo um novo inquérito focado exclusivamente nas suspeitas de fraudes em Duque de Caxias. O avanço das investigações pode trazer à tona mais detalhes sobre a abrangência do esquema e seus beneficiários, além de potencialmente implicar outras figuras de influência que podem ter utilizado o esquema para burlar as exigências de vacinação.
247
PF não indicia Michelle Bolsonaro no inquérito das joias
A ex-primeira-dama teve sigilos bancário e fiscal quebrados. Também prestou depoimento à Polícia Federal
247 – A Polícia Federal (PF) não indiciou a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro no inquérito das joias. A esposa do ex-mandatário teve sigilos bancário e fiscal quebrados. Também foi depor na PF no ano passado, mas decidiu ficar em silêncio.
Investigadores apuram um esquema de venda ilegal de presentes dados por governos de outros países e que, por determinação do Tribunal de Contas da União, devem pertencer ao Estado brasileiro, não podendo ser incorporadas a patrimônio pessoal. Marido de Michelle, Jair Bolsonaro (PL) esteve entre os 11 indiciados pela PF.
A Receita Federal reteve os itens no aeroporto de Guarulhos (SP) em 2021. Por consequência, Bolsonaro e seus auxiliares tentaram se desfazer das joias. O kit incluía um colar, anel, relógio e um par de brincos de diamantes, todos da marca de luxo suíça Chopard.
De acordo com as investigações, Bolsonaro cometeu os crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e peculato/apropriação de bem público. Quem também esteve entre os 11 indiciamentos foi o tenente-coronel Mauro Cid, que foi ajudante de ordens do ex-mandatário.
“Petrobras tem que pensar nos 200 milhões de brasileiros, e não apenas nos acionistas”, diz Lula
Presidente concedeu entrevista ao SBT e criticou a distribuição exagerada de dividendos
247 – Em uma entrevista ao SBT Brasil, que será exibida nesta noite, às 19h45, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva abordou a política de preços de combustíveis da Petrobras e criticou o mercado financeiro. Durante a entrevista, o jornalista Cesar Filho questionou a queda das ações na última sexta-feira, levantando a questão sobre a influência governamental nessa decisão. Lula reagiu, afirmando que a Petrobras não deve focar exclusivamente nos interesses dos acionistas, mas também nos interesses dos brasileiros.
“É muito engraçado. Às vezes, eu vejo notícias assim. ‘Petrobras cresce 30%’. ‘Petrobras bate recorde de produção de gasolina’. ‘Petrobras bateu recorde de exportação de petróleo’. ‘Petrobras bateu recorde de arrecadação’. E a gente não ganha nada com isso”, lamentou o presidente.
A decisão de não pagar os dividendos desagradou ao mercado financeiro, que reagiu com uma queda acentuada nas ações da empresa petrolífera desde a última sexta-feira. No entanto, Lula se manifestou lembrando que a Petrobras não deve focar exclusivamente nos interesses dos acionistas, mas também nos interesses dos brasileiros. “Tem que pensar o investimento e em 200 milhões de brasileiros que são donos ou sócios dessa empresa. O que não é correto é a Petrobras, que tinha que distribuir R$ 45 bilhões de dividendos, querer distribuir R$ 80 bilhões. E R$ 40 bilhões a mais que poderiam ter sido colocados para investimento, fazer mais pesquisa, mais navio, mais sonda… Não foi feito”, afirmou o presidente, em entrevista ao SBT News nesta segunda.
Lula ressaltou a importância de direcionar investimentos não apenas para os acionistas, mas para os 200 milhões de brasileiros que são donos ou sócios da empresa. Ele criticou a tentativa da Petrobras de distribuir R$ 80 bilhões em dividendos, em vez dos R$ 45 bilhões inicialmente previstos, observando que os recursos adicionais poderiam ser direcionados para investimentos em pesquisa, navios e sondas. “Tem que pensar o investimento e em 200 milhões de brasileiros que são donos ou sócios dessa empresa. O que não é correto é a Petrobras, que tinha que distribuir R$ 45 bilhões de dividendos, querer distribuir R$ 80 bilhões. E R$ 40 bilhões a mais que poderiam ter sido colocados para investimento, fazer mais pesquisa, mais navio, mais sonda… Não foi feito”, afirmou.
Além disso, o presidente reiterou o compromisso do governo em reduzir os preços dos combustíveis, do gás de cozinha e do óleo diesel, enfatizando que não é razoável equiparar os preços internacionais, uma vez que o Brasil é autossuficiente na produção de petróleo.
Lula também criticou veementemente o mercado financeiro, caracterizando-o como voraz e indiferente às necessidades da população. Ele questionou se o mercado realmente se importa com os milhões de pessoas que sofrem com a fome e com a falta de moradia digna.
Quanto à Petrobras, Lula ressaltou a importância da estatal em meio aos esforços de transição energética, enfatizando seu papel na busca por um mundo menos poluído. Ele destacou os esforços contínuos para privatizar a empresa e a relevância histórica da Petrobras desde sua fundação em 1953.
247
Lula decide manter Prates no cargo depois de reunião tensa em Brasília
Presidente da Petrobras foi chamado para a reunião, principalmente, por se ter se abstido de votar na questão dos dividendos, não tendo apoiado o posicionamento do governo
247 – Após uma reunião marcada por tensões nesta segunda-feira (11), o presidente Lula (PT) decidiu manter Jean Paul Prates no cargo de presidente da Petrobras. O encontro, realizado no Palácio do Planalto, foi convocado em meio às divergências internas em relação à decisão do conselho de não distribuir os dividendos extraordinários do quarto trimestre de 2023 aos acionistas.
Prates defendia inicialmente a distribuição de 50% do valor possível de dividendos extraordinários, mas foi voto vencido durante a reunião do conselho. 6 dos 11 conselheiros (sendo 5 indicados pelo governo federal) optaram por destinar 100% dos recursos para uma reserva estatutária de remuneração de capital. Esta também é a posição defendida pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e pelo presidente Lula.
Boa reunião com o presidente da Petrobras @jeanpaulprates, os ministros @Haddad_Fernando, @asilveiramg e @costa_rui e a diretoria da empresa. Conversamos sobre investimentos em fertilizantes, transição energética, enfim, no futuro do nosso país.
📸 @ricardostuckert pic.twitter.com/hJTbSgBrQS
— Lula (@LulaOficial) March 11, 2024
Prates foi chamado para a reunião, principalmente, por se ter se abstido de votar, não tendo apoiado o posicionamento do governo. O presidente Lula, segundo seus assessores, estava ciente de que o endividamento da Petrobras ultrapassaria o limite definido de US$ 65 bilhões se os dividendos extraordinários fossem totalmente pagos, comprometendo o plano de investimento da empresa.
A decisão de não pagar os dividendos desagradou ao mercado financeiro, que reagiu com uma queda acentuada nas ações da empresa petrolífera desde a última sexta-feira. No entanto, Lula se manifestou lembrando que a Petrobras não deve focar exclusivamente nos interesses dos acionistas, mas também nos interesses dos brasileiros.
“Tem que pensar o investimento e em 200 milhões de brasileiros que são donos ou sócios dessa empresa. O que não é correto é a Petrobras, que tinha que distribuir R$ 45 bilhões de dividendos, querer distribuir R$ 80 bilhões. E R$ 40 bilhões a mais que poderiam ter sido colocados para investimento, fazer mais pesquisa, mais navio, mais sonda… Não foi feito”, afirmou o presidente, em entrevista ao SBT News nesta segunda.
247
A Petrobras é dos brasileiros – e o futuro do Brasil não pode se chamar mercado
Sob fascismo, mídia legitimou a perda de soberania energética nacional para saciar acionistas com lucros exorbitantes
A mídia corporativa brasileira não “aprendeu” nada e mantém o vício entreguista do patrimônio dez anos após a criminosa Lava Jato – a operação articulada para sangrar, esquartejar e entregar a Petrobras.
O espírito selvagem dessa gente derrubou a única presidenta eleita pelo povo após anunciar lucro do pré-sal para financiar educação e saúde.
Levou à cadeia um inocente para liberar a venda indiscriminada da empresa operada pelos lacaios do capital Temer e Bolsonaro.
Sob fascismo, negacionismo e empobrecimento do país, essa mídia legitimou a perda de soberania energética nacional para saciar acionistas com lucros exorbitantes.
Agora, tem a petulância de cobrar pilhagem da petrolífera para satisfazer investidores e desmilinguir o investimento caro ao desenvolvimento do Brasil.
Não aprenderam – e nem vão! – porque são meros tarefeiros de uma elite desgraçada, avessa ao povo e entreguista até o último fiapo de alienação ideológica.
A Petrobras é dos brasileiros – e o futuro do Brasil não pode se chamar mercado.
Fonte: 247
Plebiscito sobre Essequibo é assunto interno da Venezuela, diz Itamaraty
Secretária Gisela Padovan do MRE destaca alto nível do diálogo entre os dois países
Agência Brasil – O plebiscito realizado neste domingo (3), que decidiu pela transformação do território de Essequibo – hoje pertencente à Guiana – em um estado venezuelano é assunto interno da Venezuela. A afirmação foi feita na manhã desta segunda-feira (4) pela secretária de América Latina e Caribe do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, embaixadora Gisela Padovan, após a abertura da Cúpula Social do Mercosul, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.
“É um assunto interno da Venezuela, tanto que a própria Corte Internacional de Justiça [CIJ] não se pronunciou só sobre o plebiscito. Se pronunciou sobre qualquer medida que altere a atual situação”, disse Gisela Padovan, referindo-se a uma decisão da corte na última sexta-feira (1º), quando determinou que a Venezuela se abstivesse de qualquer ação com o intuito de anexar parte do território da Guiana.
Segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) venezuelano, 10,5 milhões de eleitores participaram do referendo, dos quais 95,93% aceitaram incorporar oficialmente Essequibo ao mapa do país e conceder cidadania e documento de identidade aos mais de 120 mil guianenses que vivem no território.
A embaixadora disse que o Brasil mantém diálogo “em alto nível” com os dois países e espera que a solução seja pacífica”, manifestou. De acordo com Gisela, o fato de a Venezuela estar suspensa do Mercosul não dificulta conversas no sentido de articular uma solução. “Não. Continuamos avançando.”
A Agência Brasil preparou uma reportagem que explica a situação entre a Venezuela e a Guiana. Entenda mais.
União Europeia
Sobre as conversas para concretizar um tratado de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia, Gisela Padovan disse que não está surpresa com a posição contrária da França, manifestada pelo presidente Emmanuel Macron, no sábado (2), durante a COP28, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Macron chamou o acordo de “incoerente”, “mal remendado” e “antiquado”.
A Agência Brasil preparou uma reportagem que explica a situação entre a Venezuela e a Guiana. Entenda mais.
União Europeia
Sobre as conversas para concretizar um tratado de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia, Gisela Padovan disse que não está surpresa com a posição contrária da França, manifestada pelo presidente Emmanuel Macron, no sábado (2), durante a COP28, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Macron chamou o acordo de “incoerente”, “mal remendado” e “antiquado”.
A embaixadora destacou o apoio de países como Alemanha e Espanha, que têm interesse em buscar um acordo que seja bom para os dois lados. “Eu acho que as dificuldades sempre existiram. Não recebo com surpresa essa posição da França”, completou.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está na Alemanha, para uma visita de três dias, em que deve reforçar acordos em diversos setores inclui encontro com o primeiro-ministro alemão, Olaf Scholz.
Parlasul
Na abertura da Cúpula Social, o vice-presidente da representação brasileira no Parlasul, o Parlamento do Mercosul, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), fez críticas a objeções da União Europeia em relação ao acordo de livre comércio.
“Consolidamos nossa convicção de que a União Europeia não pode nos impor sobre participação nas compras governamentais, que limitam a recuperação do nosso setor industrial e do nosso desenvolvimento em ciência e tecnologia. Da mesma maneira, não aceitamos precondições referentes ao meio ambiente. Somos países soberanos. São pontos centrais que precisam ser resolvidos de forma equilibrada para o bloco”, disse o deputado.
O governo brasileiro defende preferência para as empresas nacionais nas compras governamentais.
Fonte: 247
BC desafia o próprio mercado e mantém juros mais altos do mundo no Brasil
Esta foi a 7ª vez seguida que a autoridade monetária decidiu manter os juros básicos no patamar de 13,75%
247 – Em sua quarta reunião de 2023, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu novamente por manter a taxa Selic em 13,75%. Pelo sétimo encontro consecutivo, a autoridade optou por não mexer nos juros básicos da economia.
A decisão foi unânime. No comunicado, o BC retirou a referência que fazia a uma possível retomada de ciclo de aperto, caso o processo desinflacionário não ocorra dentro do esperado, mas falou em cautela.
“A conjuntura atual, caracterizada por um estágio do processo desinflacionário que tende a ser mais lento e por expectativas de inflação desancoradas, segue demandando cautela e parcimônia”, diz o comunicado.
A expectativa de analistas antes da decisão era de que, embora haja um início de flexibilização já na reunião de agosto do Comitê, com um corte de ao menos 25 pontos-base em meio aos últimos dados de inflação, o Banco Central inseriria isso em sua comunicação de forma implícita, sem se comprometer formalmente com os cortes.
Mais uma vez, o comitê disse que a conjuntura demanda paciência e serenidade na condução da política monetária. “Os passos futuros da política monetária dependerão da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular as de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos.”
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aliados, como a presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), repetidamente criticaram a política de juros do BC, avaliando que o patamar atual inviabiliza o projeto de reconstrução nacional. (Com informações do InfoMoney).
Zanin, o vencedor
A roda da história girou: Lula com o papa Francisco e Zanin sendo conduzido ao maior posto do judiciário
A imagem diz tudo e mais um pouco, dois dos personagens que estiverem na maior arena jurídica-política do Brasil, no mínimo, nesse século.
O despreparado e arrogante ex-juiz, parcial, que rasgou a Constituição, que se prestou a participar dos graves crimes lesa-pátria, quebrando empresas, atacando a Soberania do Brasil.
Condenou sem provas Lula, o maior deles, mas tantos outros, foi decisivo para eleição do pior dos brasileiros, sendo seu servil e subserviente, sendo humilhado e saindo pela porta dos fundos, sem conseguir a sua paga, ser ministro do STF.
Na mesma imagem Zanin, o vencedor, que soube passar por tudo que passou, desacreditado, subestimado inclusive por seus pares, mas se manteve firme e convicto da tese jurídica de defesa de Lula.
Teve a paciência e confiou nas palavras de Lula quando inquerido pelo ex-juiz de que haveria outro dia, que a história daria uma volta.
Só não sabia que seria tão grande, Lula inocentado, voltou à arena política, se elegeu e indicou Zanin ao STF, nem em roteiro de cinema preveria que justamente o ex-juiz que fez de tudo por uma vaga, fez perguntas sem nenhum brilho ao Zanin.
A roda da história girou e proporciona um dia como o de hoje, Lula com o papa Francisco e Zanin sendo conduzido ao maior posto do judiciário.
Não é vingança, é justiça.
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Cristiano Zanin é o novo ministro do STF
Indicado do presidente Lula teve seu nome aprovado pelo plenário do Senado após sua sabatina
247 – Nesta quarta-feira (21), o indicado do presidente Lula ao STF, o advogado Cristiano Zanin, foi aprovado pelo plenário do Senado, após a CCJ da Casa sabatiná-lo e decidir levar em frente a nomeação. O placar da votação no plenário deu ampla margem a Zanin: foram 58 votos a favor e 18 contra.
Zanin ganhou notoriedade a partir de 2013, quando assumiu a defesa de Lula, até então conduzida por Roberto Teixeira, seu sogro. Com estilo combativo e disposição aparentemente infinita, logo passou a antagonizar com o ex-juiz suspeito Sergio Moro, responsável por julgar os processos da finada “lava jato”, que ganhou fôlego a partir de 2014.
O advogado se aproximou mais de Lula a partir de 2018, durante os 580 dias em que o presidente ficou preso em Curitiba por ordem de Moro. Ele se orgulha de ter ajudado, por meio de sua atuação, a desnudar os métodos criminosos da “lava jato” e conseguido vencer em todos os processos do petista.
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