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:: 9/jul/2020 . 11:25

EUA superam 3 milhões de casos de covid-19, enquanto Trump inicia saída da OMS

EUA superam 3 milhões de casos de covid-19, enquanto Trump inicia saída da OMS

*Por Ariela Navarro, com escritórios da AFP no mundo

A pandemia do novo coronavírus não cede nos Estados Unidos, que superaram a barreira dos 3 milhões de casos nesta quarta-feira 8, um dia depois de o governo de Donald Trump anunciar o início do processo formal para tirar o país da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os Estados Unidos são o país mais afetado pela pandemia, com mais de 131.000 mortos, seguido do Brasil, onde o presidente Jair Bolsonaro, que anunciou na véspera ter sido infectado pela covid-19, questiona desde o início as medidas para aplacar a pandemia.

No Brasil, o novo coronavírus já causou mais de 67 mil mortes e 1,7 milhão de contágios, mas apesar dos dados, tanto Trump quanto Bolsonaro continuam criticando as medidas de confinamento.

O fato de estar doente não mudou a atitude desafiadora de Bolsonaro frente ao vírus. “Com a graça de Deus, viverei ainda por muito tempo”, tuitou nesta quarta o presidente, após voltar a defender o uso da polêmica hidroxicloroquina para tratar a doença.

Enquanto isso, a cidade australiana de Melbourne se preparava nesta quarta para voltar ao confinamento para tentar aplacar a curva de contágios em um momento em que são registrados cerca de 100 novos casos diários.

Na Europa surgem indícios de que voltar a impor medidas restritivas muito estritas será difícil, depois de a Sérvia ser palco de um protesto com milhares de pessoas criticando o toque de recolher e de a França descartar que no caso de uma segunda onda se volve a impor um “confinamento total”.

Em todo o mundo, o vírus infectou quase 12 milhões de pessoas e deixou mais de 545.000 falecidos desde que foi detectado pela primeira vez na China no fim de 2019.

Recorde de infecções

Nos Estados Unidos, o surto passou despercebido e no início de fevereiro eram contabilizados apenas um punhado de casos, mas em 28 de abril o país somava mais de um milhão de contágios e em 11 de junho eram dois milhões, segundo um balanço da AFP, com base em cifras oficiais.

Na terça-feira, os Estados Unidos voltaram a bater um novo e triste recorde de infecções: 60.000 em 24 horas.

O infectologista e especialista assessor da Casa Branca, Anthony Fauci, advertiu que o país ainda está “até o pescoço” imerso na crise, acabando de passar a primeira onda, mas Trump expressou na terça-feira seu desacordo e afirmou que os Estados Unidos estão em uma “boa posição”.

No contexto da pandemia, o governo americano anunciou que vai revogar os vistos dos estudantes estrangeiros cujas escolas deem aulas exclusivamente de forma virtual no próximo trimestre. Mas a prestigiosa Universidade de Harvard e o MIT interpuseram nesta quarta-feira um recurso judicial para bloquear a revogação.

A crise sanitária que não cede não impediu que Washington iniciasse seu processo de retirada formal da OMS, tal como havia anunciado Trump, que critica a instituição por, segundo ele, ser próxima da China.

Os Estados Unidos são o principal país doador da OMS e sua saída representa um duro golpe para o funcionamento da organização da ONU, que perderá 400 milhões de dólares anuais com sua retirada.

A saída americana será efetivada em um ano, em 6 de julho de 2021. Mas Joe Biden, adversário democrata de Trump nas presidenciais de novembro, assegurou que, se for eleito, manterá o país na OMS.

Sem máscara

Especialistas criticam Estados Unidos e Brasil pela propagação do vírus, ao não incentivar medidas como um distanciamento social rigoroso.

Até mesmo ao anunciar que estava contagiado, Bolsonaro tirou a máscara para mostrar o rosto aos jornalistas.

Este gesto levou a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) a denunciar a atitude do mandatário que, sabendo que está doente, não respeitou as normas de segurança, pondo em risco a vida dos jornalistas.

Bolsonaro tem participado de vários eventos públicos sem máscara e criticado as medidas de distanciamento social impostas em vários estados devido a seu impacto econômico.

Guerrilha pede trégua na Colômbia

O novo coronavírus castiga duramente a América Latina e o Caribe, que superou na terça-feira os três milhões de infecções e as 132.000 mortes.

Na Colômbia, a guerrilha do ELN, a última reconhecida no país, propôs ao governo do presidente Iván Duque um cessar-fogo bilateral por três meses diante da magnitude da emergência sanitária.

Enquanto isso, na Bolívia, sede detentos da superlotada prisão da cidade de La Paz morreram esta semana supostamente por causa do novo coronavírus, segundo as autoridades.

Filhos de Bolsonaro reagem à possibilidade de investigação do gabinete do ódio

Os filhos do presidente Jair Bolsonaro reagiram à ação do Facebook que derrubou 78 páginas que eram ligadas à família do capitão.

FOTO: DIVULGAÇÃO

Tércio Arnaud Tomaz, assessor especial do presidente , foi apontado como um dos responsáveis por um esquema de contas falsas nas redes sociais.

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ)afirmou que as páginas foram derrubadas por “aparentemente apoiarem o presidente Bolsonaro.”

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) acusou o Facebook de perseguição aos perfis de direita. “Se tivéssemos 10% dessa organização certamente não estaríamos passando por isso”, disse.

Já o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) questionou quais mentiras foram feitas sobre o Partido dos Trabalhadores.

“Lamentavelmente a atenção merecida sobre o assunto jamais foi dada! Falta de aviso nunca foi!”, afirmou.

A CPMI que investiga as fake news vai solicitar ao Facebook o material de contas falsas removidas da rede que eram ligadas aos Bolsonaros. A comissão deve voltar a funcionar em agosto.

“Vamos receber esse conteúdo e, a partir daí, decidir se convocamos os envolvidos”, diz o senador Angelo Coronel (PSD-BA), que preside a comissão.

Fonte: Carta Capital

Assessor de Bolsonaro está diretamente ligado a páginas de fake news, diz Facebook

Tércio Arnaud Tomaz, assessor especial do presidente Jair Bolsonaro, foi apontado como o responsável por um esquema de contas falsas nas redes sociais banidas pelo Facebook nesta quarta-feira 8.

O levantamento foi feito pelo Laboratório Forense Digital do Atlantic Council em parceria com a rede social.

Além de Tércio, cinco ex e atuais assessores de legisladores bolsonaristas, entre eles um funcionário do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), foram identificados como conectados à operação de desinformação no Facebook e no Instagram. No total, 73 contas foram derrubadas.

O levantamento mostra que as páginas atacavam opositores de Bolsonaro, como os ex-ministros Sergio Moro e Luiz Henrique Mandetta, além de integrantes de outros Poderes.

Segundo os pesquisadores, a conta no Instagram @bolsonaronewsss, que é anônima, foi registrada por Tércio. Ela tinha 492 mil seguidores e mais de 11 mil posts antes de ser derrubada. Uma página no Facebook chamada Bolsonaro News compartilhava o mesmo conteúdo.

Oposição pede investigação ao STF

Partidos de oposição ao governo pediram ao ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito das fake news, que investigue a ligação entre os assessores do presidente com as contas derrubadas.

O assunto repercutiu no Congresso. Parlamentares afirmam que a medida do Facebook reforça as investigações da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) das Fake News, que está suspensa desde março por conta da pandemia do novo coronavírus.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou em entrevista à CNN Brasil que a ação reforça a necessidade de regulamentar o uso das redes. “No caso específico do Facebook, eu não posso comentar porque não conheço o caso a fundo. Agora em relação à perseguição, acho que o ambiente das redes sociais foi, nos últimos meses, muito mais favorável àqueles que apoiam o presidente do que o contrário”, disse.

 



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