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Itiúba: Família procura garoto de Davi, de 11 anos, desaparecido no povoado de Varzinha

Um garoto de 11 anos de idade, Davi Lima da Silva, está desaparecido desde o fim da tarde deste domingo (28). A criança desapareceu quando estava na casa de sua tia, Joelma Maria Lima, no povoado de Varzinha, em Itiúba, na região sisaleira do estado.

“Ele estava lá em casa comigo. A gente estava brincando. Só que ele estava um pouco agitado. De repente, ele disse que vinha para a casa da avó dele, que ele tem costume de vir, que é perto. E aí saiu correndo”, contou Joelma.

“A gente achou que ele realmente vinha para a casa da avó dele. A gente veio atrás. Quando a gente chegou, ele não tava. Quando a gente voltou de novo para minha casa, o vizinho chamou a gente dizendo que ele tinha passado na roça. Aí ele subiu sentido uma serra, aqui mesmo na Varzinha”, relatou a tia.

Segundo a família, Davi estava descalço e vestia uma blusa cinza com um short estampado quando desapareceu, por volta das 17h30 do domingo.

FAKE NEWS

Até o presente momento, agora madrugada de quinta-feira, 01 de abril de 2021 o garoto não foi encontrado. Pessoas movidas, não sei por qual sentimento fica espalhando notícias falsas ou telefonando dizendo que o garoto foi encontrado, o que não é verdade. Seria interessante ter maior sentimento e empatia. A vida de Davi importa e está mexendo com o sentimento coletivo do município de Itiúba, cidade do centro norte da Bahia.

General Santos Cruz descarta golpe e diz que Exército não entrará em aventuras

Ex-ministro da Secretaria de Governo de Bolsonaro, Santos Cruz disse que “não há clima para um golpe de Estado”. “As Forças Armadas não embarcam nessa onda, têm estruturas fortes de comando, de liderança, de hierarquia, de respeito à legalidade” afirmou

O general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ex-ministro da Secretaria de Governo de Jair Bolsonaro, afirmou nesta segunda-feira (29) que as Forças Armadas não irão embarcar num eventual endurecimento do regimento no Brasil a pedido de Bolsonaro.

Em declarações à revista Piauí, Santos Cruz falou sobre a demissão do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, junto com outras cinco mudanças no primeiro escalão do governo federal.

“Não há clima para um golpe de Estado. As Forças Armadas têm uma postura institucional muito forte. Não embarcam nessa onda. As Forças Armadas têm estruturas fortes de comando, de liderança, de hierarquia, de respeito à legalidade”, garantiu Santos Cruz.

“As Forças Armadas e seus comandantes têm consistência grande. Não se imagine que se possa lançar as Forças Armadas em uma aventura. Os militares não ficam embarcando em qualquer canoa. Não é fácil mexer com as Forças Armadas politicamente. Os comandantes são todos muito discretos. Não se envolvem com política. É uma gente séria”, acrescentou o militar.

Após o anúncio da demissão de Fernando Azevedo, os comandantes do Exército, general Edson Pujol; da Marinha, almirante Ilques Barbosa Júnior; e da Aeronáutica, brigadeiro Antonio Carlos Moretti Bermudez discutiam a possibilidade de pedir renúncia coletiva dos cargos, algo inédito na história da república brasileira.

Quem irá substituir Azevedo Silva será o general Walter Braga Netto, que comandava o ministro da Casa Civil. Luiz Eduardo Ramos, ex-chefe da Segov, assume a Casa Civil.
Fonte: 247

Número de investidores na Bolsa sobe e BP Investimentos cresce número de clientes

O número de investidores na bolsa brasileira alcançou quase 3,5 milhões em fevereiro, na comparação com janeiro, houve alta de 6,8%. A BP Investimentos, maior escritório credenciado à XP no Norte/Nordeste, também viu sua base de clientes quase dobrar no período pandêmico. De acordo com André Luzbel, sócio e assessor de investimentos da BP, isso se deve ao atendimento ágil e personalizado, características bem diferentes do atendimento de outros bancos. 

Em entrevista, o especialista recomenda alguns cuidados para os novos investidores. Várias pessoas físicas que nunca tinham investido em bolsa, aproveitaram a queda das ações para começar a jornada de investir em empresas negociadas no mercado financeiro.

“Alguns dos grandes motivos do aumento exponencial de investidores, foi a queda acentuada da bolsa em tão pouco tempo, nós vimos o Ibovespa cair quase 50% em menos de trinta dias, houve também ações que caíram 70% e 80%, isso chama atenção, pois desde a década de 1990, uma queda como essa não acontecia. A crise de 2008 deixou muitos legados, alguns ruins, outros bons, então quem investiu nessa época ganhou muito dinheiro, essa memória ainda está muito fresca na cabeça dos investidores e de quem nunca investiu. Outro ponto interessante é uma maior propagação do mercado de ações, o que com certeza atraiu mais investidores”, ressalta.

A BP Investimentos foi surpreendida positivamente, e quase dobrou a base de clientes de todos os perfis, desde o mais conservador até o mais agressivo. “Os investidores estavam buscando entender o que estava acontecendo naquele momento e não tinham resposta nos canais que eles utilizavam, nesse quesito, os bancos possuem lentidão para atendê-los, diferente das corretoras e dos bancos de investimentos que são mais ágeis, e estão lado a lado com o cliente, então essa proximidade fez com que as pessoas se sentissem mais abraçadas, mais assistidas fazendo com que indicassem novos clientes. Boa parte deles usavam outros bancos e vieram para a XP, um banco voltado para a excelência em atendimento”, explica.

 

Os novos investidores precisam tomar cuidado com a ganância e o com o medo, os dois principais sentimentos que interferem na tomada de decisão quando se trata de dinheiro e investimento. “Muito cuidado ao ver a bolsa subir, é preciso evitar ficar ganancioso, cuidado também quando a bolsa cair, evitando o pânico, já que é primordial aproveitar a fase para fazer novos aportes e desfrutar da sua posição nesse tipo de ativo nos melhores momentos que são os de fortes quedas. Resumindo, cuidado com as emoções”, alerta.

Uma pesquisa da B3 revelou que os novos investidores têm como a principal fonte de informação, os influenciadores digitais, para André Luzbel, não há problemas na prática. “Quanto mais informação melhor, pois é mais interessante ter muita informação e filtrar, do que não ter nenhuma. Há alguns anos era muito difícil conseguir esse tipo de informação, ter acesso a cursos gratuitos e etc. Mas atenção, nunca confie cegamente em ninguém, é preciso avaliar o melhor de cada um, para assim escolher os melhores “conselheiros”. Cuidado com falsas promessas, é preciso desconfiar sempre. Uma riqueza gerada, economizada e bem gerida faz parte do longo prazo, nada vem muito rápido, se houver promessas nesse sentido, desconfie”, orienta.

O sucesso da BP Investimentos provém do atendimento diferenciado. “Nossos clientes acabam se tornando nossos amigos e de fato criamos uma relação muito próxima, pois montamos uma carteira de clientes para a vida inteira, precisamos entender qual a necessidade deles, para atingir objetivos de curto, médio e longo prazo.  Nossa Assessoria Financeira oferta a BP Digital que cuida de clientes que estão começando a investir, temos também outra categoria onde os clientes começam a diversificar mais e clientes com elevado aporte financeiro, o volume é importante, mas não é o principal, e sim entender o que ele precisa para que possamos traçar o caminho para atingir os principais objetivos. Com relação a produtos financeiros, nós temos tudo, desde renda fixa até a opção de investir fora do país, só depende de onde o cliente quer chegar”, afirma.

 

Nos primeiros nove meses da pandemia, a B3 viu um aumento de 21,7% no número de investidores acima de 56 anos, para um total de 460 mil, de acordo com o sócio da BP, isso se deve a queda dos juros. “As pessoas que já possuem um patrimônio relativamente grande como por exemplo 1 milhão de reais, quando o juro era de 12% ao ano, por exemplo, esse investidor tirava 10 mil por mês, mas com a pandemia, o Governo com o objetivo de estimular a economia, acabou reduzindo a taxa de juros do curto prazo para 2,75%, então essa pessoa do exemplo, ao invés de 10 mil, está ganhando 2 mil, então a baixa rentabilidade fez esse investidor se movimentar em busca de novos tipos de investimentos”, finaliza.

Covid-19: Pfizer deve entregar 13,5 milhões de vacinas até junho

A Pfizer deve entregar até 13,5 milhões de doses da vacina contra o novo coronavírus até junho. A expectativa é que os primeiros lotes cheguem entre abril e maio. A previsão foi apresentada em reunião nesta segunda-feira (29) entre o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e a presidente da empresa no Brasil, Marta Díez.

No total, o governo comprou 100 milhões de doses, com promessa de entrega por parte da farmacêutica em 2021. No terceiro trimestre, entre julho e setembro, a previsão é que sejam disponibilizados mais 86,5 milhões de doses, de acordo com a Agência Brasil.

No encontro, o ministro da Saúde e a presidente da Pfizer no Brasil discutiram o cronograma de entregas e as demandas de infraestrutura e de logística de distribuição das vacinas pelo Plano Nacional de Imunização.

O Ministério da Saúde também anunciou hoje que foram distribuídos mil cilindros de oxigênio para apoiar o atendimento de pacientes com covid-19. No sábado, foram encaminhadas 340 unidades para Mato Grosso e no domingo foram enviados 160 cilindros para o Rio Grande do Norte.

Rui Costa lamenta morte de PM e se solidariza com agentes envolvidos na operação na Barra

Um dia após a operação que culminou com a morte do policial Wesley Góes, no último domingo (28), no Farol da Barra, o governador da Bahia, Rui Costa (PT), se solidarizou com o soldado e seus familiares nesta segunda-feira (29). Ele também prestou solidariedade aos agentes envolvidos na operação.

“Quero lamentar profundamente o fato ocorrido neste domingo e ao mesmo tempo manifestar meus sentimentos à família do policial envolvido. Também quero estender minha solidariedade a todos os policiais que participaram da operação e colocaram suas vidas em risco”, escreveu, por meio de postagem no Instagram.

O petista também afirmou que, durante o fim de semana, sofreu ataques. “O final de semana foi de ataque a mim e a governadores e prefeitos do Brasil inteiro, mas não iremos nos intimidar com mentiras e ameaças. Reafirmo meu compromisso com o enfrentamento da pandemia e com a saúde e a vida dos baianos e baianas”, pontuou.

O chefe do Palácio de Ondina também disse que “continuará lutando dia após dia” para vacinar policiais militares e civis, para guardas municipais e trabalhadores da educação contra a Covid-19.

Por outro lado, Rui não se posicionou a respeito das ações de intimidação promovida por policiais eu estavam na Barra durante a operação para conter Wesley Góes.

Os militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) atiraram no agente depois que ele atirou com um fuzil contra a guarnição, por volta de 18h30, após cerca de 3h30 de negociação sem sucesso. A ação aconteceu quando ele invadiu e ocupou a região do Farol da Barra. Após disparar, no início desta noite, contra a barreira policial que negociava com ele, o soldado recebeu três tiros e foi ao chão.

Nesta segunda, em entrevista coletiva, o comandante-geral da PM-BA, coronel Paulo Coutinho, afirmou que o histórico profissional e pessoal de Wesley não justificava o ato que ele teve no último domingo. Ele também indicou que os agentes envolvidos na operação adotaram protocolos de gerenciamento de crise na situação.

A morte do policial gerou reações de parte dos agentes da corporação. Ainda nesta segunda pela manhã, policiais de dirigiram à Barra para protestar contra o comando-geral da PM e fizeram um ato simbólico para lamentar o falecimento do soldado.

Jean Wyllys estuda fake news e diz que BBB sempre foi político

Defendendo união entre esquerda, Huck e Doria; Jean Wyllys estuda fake news e diz que BBB sempre foi político

Imagens de As artes visuais são a sua grande paixão. “Há recalques que só elas podem iluminar”, afirma o artista autodidata Jean Wyllys, que se dedica à criação de desenhos e ilustrações sempre que consegue uma brecha em sua agenda. Focado em uma pesquisa de doutorado sobre “a articulação das fake news com discursos de ódio e os impactos desses discursos nos processos eleitorais e modo de vida das minorias”, na Universidade de Barcelona, Jean está imerso em uma realidade próxima-distante, que possibilita uma visão mais nítida sobre o Brasil: “vivo nadando de um aquário mais seguro para outro, até que eu possa voltar para o meu, livre da sujeira e dos predadores que dele estão tomando conta.” Ele decidiu exilar-se na Europa após vencer as eleições para um terceiro mandato como deputado federal, em 2018, ano em que, sua correligionária de PSOL, Marielle Franco foi assassinada e as ameaças de morte a Jean só aumentavam, obrigando-o a viver sob escolta policial. Desde que descobriu sua verve política ainda na adolescência — na cidade de Alagoinhas, Bahia, ao integrar o movimento pastoral da igreja católica local — sua vida foi um turbilhão: a começar pela participação em um dos programas mais populares da televisão brasileira, o Big Brother Brasil, do qual saiu como vencedor, passando pelo seu trabalho como ativista das causas LGBTQIA+, até chegar a deputado federal pelo PSOL. Filho de um pintor de automóveis e de uma trabalhadora doméstica, ele afirma que a democracia brasileira, construída a partir da Constituição de 1988, “ampliou a possibilidade para que muitos de nós — eu, inclusive — entrássemos para nos sentar à mesa e negociar condições de vida mais dignas e liberdades para todos e todas nós”.

Fonte: ECOA

 

 

 

Advogados de Lula defendem que decisão de Fachin não seja julgada pelo plenário do STF

Advogados do ex-presidente defendem a decisão do ministro Edson Fachin de anular por incompetência os processos de Curitiba por incompetência de Moro, mas veem inconsistência no envio do caso para o plenário, como fez o magistrado

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou recurso ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, nesta segunda-feira (22) alegando inconsistência em sua decisão de enviar ao plenário da Corte o caso de anulação dos processos contra o petista.

Há dez dias, ao responder a um recurso da PGR, Fachin manteve sua decisão que anulou os processos contra Lula, por incompetência de Sergio Moro em julgá-los, e mandou o caso ao plenário. Caberia então ao presidente do Supremo, Luiz Fux, marcar a data do julgamento. Há uma semana, ele pediu a Fux uma data para julgamento. Nesta segunda, voltou a pedir uma data a Fux para que ocorresse o julgamento.

Recentemente, o ministro Gilmar Mendes também se manifestou contra o envio do caso ao plenário. Durante sessão na Corte, Gilmar afirmou que “o relator não é dono do processo, proprietário dele, senão um mero mandatário”. Ele pode remeter processos ao Plenário, conforme o Regimento Interno do STF, mas apenas antes do início do julgamento de um processo, destacou ainda.

Israel e Nova Zelândia aprovam spray contra Covid; modelo difere do negociado pelo Brasil

Israel e Nova Zelândia deram aprovação temporária à venda do spray nasal de óxido nítrico (Nons, na sigla em inglês) da empresa de biotecnologia canadense SaNOtize, que pode ajudar na prevenção da transmissão do vírus causador da Covid-19. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (22) pela CNN Brasil. 

O modelo autorizado naqueles países não é o mesmo negociado pelo governo brasileiro, o EXO-CD24, desenvolvido em Israel. Em entrevista ao canal de televisão, o assessor da SaNotize afirmou que o Brasil está negociando ”tratamento errado”.

“O governo de vocês está negociando o tratamento errado. [O spray da] SaNOtize é diferente, muito mais avançado [no desenvolvimento] e com resultados mais fortes que o EXO-CD”, disse.

A produção do Nons, sob o nome comercial Enovid, começou em Israel com a parceira da SaNOtize Nextar Chempharma Solutions e é previsto que o produto comece a ser vendido no país a partir de junho.

Na Nova Zelândia, a SaNOtize obteve o registro do spray nasal junto à agência reguladora do país, o que permite que a empresa distribua e venda o Nons nas farmácias imediatamente, disse o representante da empresa em entrevista.

Gilmar Mendes nega recurso para que STF julgue federalização do Caso Cabula

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, indeferiu recurso da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que negou pedido de federalização do Caso Cabula. 

O objetivo da PGR era fazer com que o Supremo julgasse a federalização. No entanto, na decisão do último dia 17 de março, o magistrado alegou que não poderia aceitar o Recurso Extraordinário apresentado porque, para isso, precisaria reexaminar as provas do caso, o que não é permitido pela jurisprudência da Corte neste tipo de instrumento processual.

“Preliminarmente, para divergir do entendimento firmado pelo STJ, seria necessário o revolvimento do acervo fático-probatório, providência inviável no âmbito do recurso extraordinário. Dessa forma, incide, no RE em exame, o óbice da Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal”, justificou o ministro em trecho da decisão.

O episódio que ficou conhecido como Caso Cabula ocorreu na madrugada de 6 de fevereiro de 2015, quando uma ação com nove policiais militares culminou na morte de 12 pessoas, na localidade conhecida como Vila Moisés, bairro do Cabula, em Salvador.

Denunciados pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) por execução sumária, os agentes foram absolvidos em decisão considerada relâmpago pela celeridade incomum para os padrões da Justiça brasileira e baiana com a qual foi tomada – um mês após a aceitação da denúncia pela Justiça baiana.

Polêmica, a sentença levou a PGR a apresentar ao STJ um pedido para que o caso fosse processado e julgado pela Justiça Federal, com o argumento de que o Judiciário estadual não teria isenção suficiente na condução do processo, por “insuficiência das autoridades estaduais em dar resposta efetiva ao ocorrido” e “grave violação de direitos humanos”.

Ao analisar o pedido em 28 de novembro de 2018, a Terceira Seção do STJ negou a federalização e manteve o processo com a Justiça Estadual. Três meses antes, a 1ª Turma da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) havia anulado a sentença que inocentou os PMs e determinou realização de um novo julgamento. Para os desembargadores, a decisão de primeira instância, da juíza Marivalda Moutinho, continha uma série de nulidades, entre elas livrar um policial que sequer havia sido denunciado por envolvimento no caso.

Mesmo com a anulação da sentença, a PGR manteve o entendimento de que o processo deveria correr na esfera federal. Em manifestação enviada ao STF em 7 de novembro de 2019, no âmbito do recurso contra a decisão da Terceira Seção do STJ, a subprocuradora-geral da República, Cláudia Sampaio Marques, elencou motivos para a federalização:

“No transcurso do feito foram constatados os seguintes fatores: a) contradições nas investigações empreendidas pela Polícia Civil; b) possível ausência de isenção dos órgãos estaduais na condução do feito; c) manifestações do Poder Executivo local sobre o ocorrido (declarações do Governador do Estado e do Secretário de Segurança Pública), anuindo/isentando a conduta dos policiais antes mesmo de iniciadas as apurações); d) estatísticas de mortos em confrontos com a PM/BA e o reduzido número de inquéritos instaurados; e) divergências entre autoridades policiais e o Ministério Público local na condução das investigações; f) suspeição arguida por magistrados titulares da Vara do Tribunal do Júri de Salvador (decorrentes de possível de temor de represálias ou sugestivas de parcialidade dos magistrados); e por fim g) a (surpreendente) absolvição sumária dos envolvidos por sentença do 1º Juízo da Vara do Tribunal do Júri de Salvador, prolatada em menos de 1 (um) mês após o recebimento da denúncia e sem que tenha havido resposta à acusação pela Defesa dos acusados”, enumerou a subprocuradora em parecer.

Atualmente, o processo corre em segredo de Justiça no 1º Juízo da 2ª Vara do Tribunal do Júri. O Bahia Notícias verificou que a movimentação mais recente no caso ocorreu em dezembro do ano passado, sobre a possibilidade de realizar a audiência de instrução dos réus por videoconferência, devido à pandemia de Covid-19. São acusados por envolvimento na chacina os policiais Júlio César Lopes Pitta, Robemar Campos de Oliveira, Antônio Correia Mendes, Sandoval Soares Silva, Marcelo Pereira dos Santos, Lázaro Alexandre Pereira de Andrade, Dick Rocha de Jesus, Isac Eber Costa Carvalho de Jesus e Lúcio Ferreira de Jesus.

Possível nome de Bolsonaro para o governo da Bahia, Roma segue sem contato com ACM Neto

O ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos), e o presidente nacional do Democratas, ACM Neto, seguem sem nenhum contato há cerca de um mês.

A amizade de longa data dos – agora – ex-aliados políticos foi estremecida quando no mês passado Roma aceitou o convite do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e assumiu o Ministério da Cidadania, à revelia do padrinho político.

Após anúncio de que Roma assumiria a pasta, o ex-prefeito de Salvador classificou como “lamentável” o fato do até então deputado federal João Roma aceitar o convite para assumir o cargo. “A decisão me surpreende porque desconsidera a relação política e a amizade pessoal que construímos ao longo de toda a vida”, disse Neto na época.

Além da declaração dura de ACM Neto, houve reflexos da decisão de Roma também na estrutura da prefeitura de Salvador, que acabou com a exoneração do secretário de Articulação Comunitária e Prefeituras-Bairro de Salvador Luiz Galvão, ligado ao novo ministro.

Passado um mês, fonte ligada às duas figuras revelou ao Bahia Notícias que desde então ACM Neto e João Roma não se falaram.

O clima ainda pode ficar mais tenso entre os dois no futuro com a proximidade das eleições 2022. ACM Neto é um nome cotado para disputar o Executivo baiano. O ex-prefeito até já começou a se movimentar e viajar para cidades do interior do estado prestando serviço de consultoria a prefeitos aliados.

Mas nos bastidores corre a informação de que Bolsonaro pretende ter um candidato ao governo baiano no pleito do ano que vem, e Roma pode ser esse nome. Nesta segunda-feira (22), o ministro da Cidadania foi questionado sobre o tema, desconversou, mas não descartou a possibilidade de ser o nome indicado pelo presidente para concorrer ao governo da Bahia em 2022.

Roma disse na ocasião que o assunto não foi conversado com o presidente Jair Bolsonaro, e que o foco dele neste ano será enfrentar o desafio de comandar o Ministério da Cidadania. “Não chegamos a conversar sobre esse assunto. Esse é um ano de muito trabalho”, disse. O ministro acrescentou que o momento não é o ideal para tratar de eleições



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