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Comércio tem pior semestre desde 2016, apesar de alta em junho

Pesquisa do IBGE mostra que setor registrou queda de 3,1% em comparação com o primeiro semestre de 2019, mas acumula alta de 8% no mês

Apesar do crescimento de 8% nas vendas do comércio em junho, o setor registrou o pior semestre desde 2016, com queda de 3,1% em comparação ao mesmo semestre de 2019, segundo a PMC (Pesquisa Mensal do Comércio), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (12).

Esse resultado semestral é o menor desde o segundo semestre de 2016, quando a queda foi de 5,6%, e foi influenciado pelas medidas de isolamento social impostas para conter a transmissão do coronavírus.

O gerente da pesquisa, Cristiano Santos, diz que recordes eram esperados, tanto positivos como negativos.

“Os resultados positivos eram esperados porque viemos de uma base de comparação muito baixa, que foi o mês de abril (-17%). Esse crescimento, então, foi praticamente generalizado, distribuído em quase todas as atividades. Desde o começo da pandemia, a gente bate muitos recordes, tanto negativos quanto positivos, então os números estão muito voláteis”, afirma Santos.

Crescimento em junho 

Além do crescimento de 8% em comparação com o mês de maio, o setor cresceu 0,5% em relação a junho de 2019.

Pandemia faz shopping investir em vendas online e áreas ao ar livre

De maio para junho, sete das oito atividades pesquisadas registraram alta: livros, jornais, revistas e papelaria (69,1%); tecidos, vestuário e calçados (53,2%); móveis e eletrodomésticos (31,0%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (26,1%); equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (22,7%); combustíveis e lubrificantes (5,6%); e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,7%).

Apenas o setor de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-2,7%), apresentou recuo nas vendas frente a maio de 2020.

Fonte: R7

PF cumpre mandados na Bahia em operação contra tráfico internacional de drogas

A Polícia Federal cumpre na manhã desta quarta-feira (12) mandados de busca e apreensão em Salvador, Conceição do Coité e Lauro de Freitas, na segunda fase da Operação Olossá, que investiga uma organização criminosa especializada no tráfico internacional de drogas.

Além da Bahia, a ação ocorre também nos estados de Sergipe, Maranhão, Pará, São Paulo e Santa Catarina. Ao todo, são 22 mandados, 12 de prisão – destes, três estão sendo cumpridos no exterior, com o auxílio da Interpol; dois na Espanha e um na Tailândia – e 10 de busca e apreensão.

A operação desta manhã é um desdobramento da primeira fase, deflagrada em 10 de março deste ano, que cumpriu quatro mandados de busca e cinco mandados de prisão nas cidades de Salvador e Ipiaú, na Bahia, e Ananindeua, no Pará.

 

As investigações apontam que a droga era transportada por avião, especialmente para países da Europa e da Ásia. Os traficantes usavam mulas, que levavam os entorpecentes escondidos em suas bagagens. A Polícia Federal estima que cada transporte realizado poderia gerar lucro de quase R$ 500 mil para a organização criminosa.

A partir da análise do material apreendido na primeira fase, conseguiu-se identificar a liderança e integrantes do primeiro escalão da organização criminosa investigada, inclusive de pessoas que iniciaram como “mulas” e assumiram outros postos no esquema criminoso, mudando-se para o exterior para recepcionar os viajantes que chegavam do Brasil transportando a droga.

A apuração começou em maio de 2019, a partir do aprofundamento de informações recebidas pelo serviço de Disque Denúncia da Secretária de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA).

À época, a Polícia Federal levantou que o proprietário de uma barraca de praia em Lauro de Freitas usava o estabelecimento para aliciar as “mulas”, sendo ele o principal integrante da organização criminosa nessa função. Ele também providenciava as passagens, documentos e dinheiro para o custeio da viagem. Cada pessoa que realizava a viagem recebia em torno de R$ 20.000,00 no caso de êxito no transporte da droga.

Fonte: Bahia Notícias

Vitória dupla de Lula no STF reforça parcialidade de Moro

Jornalista Aquiles Lins, editor do 247, avalia que as decisões da 2ª Turma do STF a favor das garantias constitucionais de Lula são preâmbulo da decisão mais importante a ser tomada pela Suprema Corte, a suspeição de Sérgio Moro. “Somente esta decisão irá reconciliar o Brasil com sua democracia”

O Supremo Tribunal Federal (STF) deu nesta terça-feira, 4, duas demonstrações concretas na direção de reconciliar o País com a democracia e com o estado de direito.

No centro da questão estão as garantias fundamentais do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lhe foram sonegadas pela Suprema Corte desde 5 de abril de 2016, quando o STF negou a Lula o direito à presunção de inocência, abrindo caminho para sua prisão.

Nesta terça, a 2ª Turma do STF autorizou Lula a ter acesso a todos os documentos usados no acordo de leniência fechado pela Odebrecht com o Ministério Público Federal. A medida vale para documentos dos Estados Unidos e da Suíça e permitirá finalmente à defesa do ex-presidente acessar os sistemas de contabilidade Drousys e MyWebDay,  utilizados pela Odebrecht e que apenas os procuradores do MPF tinham acesso.

A decisão, confirmada pelos ministros Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes, com voto contrário de Edson Fachin, corrige uma aberração jurídica. Com base nestes sistemas, a Lava Jato acusou Lula de ter recebido R$ 12 milhões em propina da Odebrecht para um terreno que seria a sede do Instituto Lula.

O ex-presidente, entretanto, não podia acessar os sistemas para se defender. Sua defesa argumentou que os procuradores de Curitiba não usaram os arquivos originais, mas uma cópia cedida pela própria Odebrecht, que pode ter adulterado os dados para sustentar sua acusação (sob medida) contra Lula.

Moro usou delação de Palocci para agir politicamente

Na segunda decisão favorável ao ex-presidente Lula na 2ª Turma, os ministros Gilmar e Lewandowski, com o voto contrário de Fachin, decidiram que a delação do ex-ministro Antonio Palocci não pode ser utilizada nesta ação em que Lula é acusado de supostamente receber R$ 12 milhões da Odebrecht.

É bom lembrar que a delação premiada de Antonio Palocci foi firmada com a Polícia Federal e não com o Ministério Público Federal. Os procuradores da Lava Jato, absolutamente insuspeitos de ligação com o petismo, não encontraram provas das acusações de Palocci, consideradas como um apanhado de denúncias já reveladas e concatenadas num enredo factível.

A manifestação mais contundente do STF até o momento sobre a parcialidade do ex-juiz Sérgio Moro veio do ministro Ricardo Lewandowski. O magistrado lembrou que a inclusão do depoimento do ex-ministro da Fazenda no processo e a retirada do sigilo dos documentos foram determinadas por Moro seis dias antes do 1º turno das eleições de 2018.

Em seu voto, o ministro Lewandowski fez a pergunta de maneira clara: por que o magistrado determinou, de ofício, a delação de Palocci nos autos da ação penal e o levantamento do sigilo, “precisamente na semana que antecedeu o primeiro turno da disputa eleitoral”? Ora, todos nós sabemos a resposta: para municiar a mídia corporativa de matérias negativas contra o candidato do PT a presidente, Fernando Haddad, favorecendo assim a eleição do candidato de Moro e da Lava Jato: Jair Bolsonaro. Moro usou sua prerrogativa de juiz para beneficiar um candidato que lhe daria um cargo de ministro da Justiça em seguida, um degrau na sua escalada rumo a uma vaga no STF.

Para não restar dúvidas de sua posição acerca do que fez Sérgio Moro com a delação de Palocci, o ministro Lewandowski é preciso: “O referido magistrado – para além de influenciar, de forma direta e relevante, o resultado da disputa eleitoral, conforme asseveram inúmeros analistas políticos, desvelando um comportamento, no mínimo, heterodoxo no julgamento dos processos criminais instaurados contra o ex-Presidente Lula -, violou o sistema acusatório, bem como as garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa (art. 5º, LV, da CF)”. Mais claro, impossível.

Desta forma, por tudo o que já se conhece a partir das revelações da Vaza Jato, da constatação de inúmeros juristas, nacionais e internacionais, não resta dúvidas de que Sérgio Moro agiu não como juiz contra Lula, mas como agente político. Ou, se quisermos recorrer à alcunha dada pelo deputado Glauber Braga, Moro agiu como um juiz ladrão.

Conhecedores profundos do Direito, os ministros do STF também sabiam das ilegalidades de Moro, mas até então uma parte da Corte fechava (e ainda fecha) os olhos para os crimes do ex-todo-poderoso da Lava Jato em nome de um grande acordo nacional.

As duas decisões da 2ª Turma do STF são importantes, mas apenas como preâmbulo daquela que é a mais importante de todas as decisões a ser tomadas pela Suprema Corte: a declaração cabal de parcialidade de Sérgio Moro na sentença que condenou Lula por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá.

A democracia no Brasil depende do restabelecimento da verdade e da inocência do ex-presidente, com a consequente restituição de todos os seus direitos políticos, ainda sequestrados. Somente esta decisão irá reconciliar o Brasil com sua democracia.

 

Divaldo Franco recebe alta após cirurgia; retorno para Salvador será na próxima semana

O líder espírita Divaldo Franco recebeu alta nesta segunda-feira (3), após passar por uma cirurgia de correção de três hérnias de disco. Divaldo permanece em São Paulo para realizar consulta médica na próxima segunda-feira (10). 

O Centro Espírita Caminho da Redenção e a Mansão do Caminho informaram que sua volta para Salvador está prevista para a próxima segunda-feira à noite ou terça-feira pela manhã.

“Profundamente agradecido aos corações amigos pelas preces e vibrações de saúde e paz, sempre deseja saúde e paz a todos”, disse a rede social do espírita que gravou vídeo para tranquilizar seus seguidores.

Sai o “Livro das Suspeições”, 1ª obra de fôlego sobre o terror da Lava Jato.

De agora em diante, a cada vez que você, internauta, se deparar com um artigo sobre a Lava Jato, procure saber — pergunte nas redes sociais — se o autor leu “O Livro das Suspeições”, que acaba de ser lançado pelo Prerrogativas, grupo de advogados que luta em favor do devido processo legal. Trata-se de um conjunto de 31 artigos e um “post scriptum” de autoria de 40 advogados e juristas — alguns textos, portanto, têm mais de um autor —, organizado por Lenio Streck e Marco Aurélio de Carvalho. Ao longo de 290 páginas, faz-se o que eu chamaria de um primeiro memorial das agressões à ordem legal cometidas pela Lava Jato sob o pretexto de combater a corrupção.

Uma boa notícia adicional. É possível ler o livro sem desembolsar um tostão. Basta clicar aqui para ter acesso à íntegra. Os doutores foram generosos com o leitor. Os textos são amigáveis com os não especialistas sem, no entanto, perder o seu rigor técnico. Assim, também os operadores do direito que não acompanharam a operação no detalhe têm muito o que aprender. E, creio, todos vão se surpreender um tanto com o conjunto de aberrações relatadas. O foco, nessa primeira obra de fôlego sobre o tema, como o título evidencia, é a suspeição de Sergio Moro como juiz. Sim, o “caso Lula” é o mais eloquente, mas não é o único em que ilegalidade e autoritarismo se estreitaram num abraço insano.

Em algum momento, a Segunda Turma do Supremo terá de concluir a votação do HC 164.493, que pede a suspeição de Moro, o que levaria à anulação da condenação, conforme prevê o Artigo 564 do Código de Processo Penal. Já há dois votos contrários: dos ministros Edson Fachin e Cármen Lúcia, proferidos em dezembro de 2018. Gilmar Mendes pediu vista, e, desde esse pedido, aguarda-se a conclusão. Além de Mendes, votarão Ricardo Lewandowski e Celso de Mello.

Contra Fachin e Cármen há a evidência de que, já em dezembro de 2018, havia razões de sobra para declarar a suspeição de Moro. Mas resolveram posar de faraó do coração duro. A favor da dupla conta-se o fato de que, então, ambos desconheciam as demolidoras reportagens que o site The Intercept Brasil e parceiros trouxeram à luz. A publicação da primeira reportagem data de 9 de junho do ano passado. Enquanto não se proclama o resultado de uma votação, o juiz tem o direito de mudar de ideia.

A SUSPEIÇÃO No livro, o jurista Lenio Streck trata da questão do impedimento de um juiz, detalhada nos Artigos 252 a 254 do Código de Processo Penal. Evidencia que o próprio STF, em 2013, no julgamento de um HC (95.519) — processo cujo juiz era Moro, diga-se –, deixa claro que há outras causas de impedimento além das hipóteses taxativas lá elencadas. Entre elas está o comportamento sistemático do juiz em desacordo com o devido processo legal.

Será que Moro fez isso? Vamos ver. Note-se, em todo caso, que, entre as hipóteses taxativas, explicitas, de impedimento, está a inimizade ou amizade entre juiz e réu (CPP, Inciso I, Art. 254). Em entrevista à GloboNews no dia 5 de julho deste ano, o ex-juiz comparou o julgamento de Lula a um ringue. É? Então Moro admite que era… inimigo do réu. Impedido está.

THE INTERCEPT BRASIL Em sumaríssima síntese, o que as reportagens do The Intercept Brasil e parceiros evidenciaram? – contato direto e sistemático entre o juiz e o acusação; – juiz sugerindo oitiva de testemunhas a procurador; – juiz cobrando resultados e providências dos procuradores contra o réu: sugeriu, por exemplo, que membros da força-tarefa contestassem o “showzinho da defesa”; – juiz apontando ineficiência de uma procuradora, que acabou substituída;

– interferência do juiz nas chamadas fases da Lava Jato; – confissão de que manipulara, de caso pensado, a divulgação ilegal de uma gravação também ilegal de uma conversa entre Dilma e Lula; – “anuência com” e “estímulos a” comportamentos heterodoxos dos procuradores, como foi o caso do famoso e absurdo PowerPoint.

ATENÇÃO! Tais reportagens eliminaram qualquer suspeita de imparcialidade de Moro e de rigor técnico da Lava Jato. Acrescentaram um rol de barbaridades a um conjunto conhecido e já impressionante de agressões ao devido processo legal e à moralidade. Sem elas, no entanto, a consciência jurídica brasileira seguiria narcotizada, engolfada pelo vale-tudo em nome do combate à corrupção.

Antes de a Vaza Jato revelar o circo de horrores, Moro já havia: – decretado a condução coercitiva de Lula ao arrepio da Lei (Artigo 260 do CPP);

– condenado Lula sem prova, dado que aquilo que ele considera prova na sentença não guarda nenhuma relação com a denúncia; – evidenciado, em embargos de declaração, que nem mesmo era o juiz natural da causa já que admitia inexistir nexo entre os contratos da OAS com a Petrobras e o tal tríplex de Guarujá; – divulgado ilegalmente a gravação também ilegal entre Dilma e Lula;

– usado e abusado de prisões preventivas, segundo sua conveniência; – levantado o sigilo da, como escrever?, polêmica delação de Antonio Palocci uma semana antes da eleição de 2018; – aceitado o cargo de ministro da Justiça de Bolsonaro — tal fato, diga-se, de pornografia política explícita, antecede os votos de Fachin e Cármen Lúcia contra a suspeição, o que já considero vergonhoso para ambos.

 

Reforma tributária de Bolsonaro não deve beneficiar mais pobres

“O governo Bolsonaro caminha do nada para lugar nenhum”. Assim definiu o diretor técnico do Dieese, Fausto Augusto Junior, a primeira fase da reforma tributária, apresentada pela equipe econômica do governo federal, nesta terça-feira (21). O projeto propõe a unificação do PIS e da Cofins em um tributo sobre valor agregado, com o nome de Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e alíquota de 12%.

A ideia do ministro da Economia, Paulo Guedes, é dividir o projeto em quatro partes. Entretanto, com a primeira mudança voltada à simplificação, o especialista do Dieese não acredita que o governo apresente uma reforma que beneficie os mais pobres.

“O conjunto da reforma ainda é muito incipiente, porque é dividido em quatro fases, mostrando que o governo não tem uma proposta clara sobre essa reforma tributária. Só se fala sobre imposto sobre consumo, sem abordar o imposto de renda ou sobre grandes fortunas”, criticou Fausto, em entrevista à Rádio Brasil Atual.

O objetivo inicial da equipe de Guedes é buscar a simplificação do sistema tributário atual, criando um tributo de fácil preenchimento e recolhimento. A segunda parte dessa “reforma” buscará a simplificação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e a terceira, sobre o Imposto de Renda para Pessoa Jurídica (IRPJ).

Troca de nomenclatura

“Esse novo imposto é só uma troca de nomenclatura, o que mostra que o governo não vai mexer no imposto de renda. Se estivessem interessados numa reforma efetiva, eles diminuiriam essas contribuições para um lado da sociedade. Portanto, ele caminha do nada para lugar nenhum”, acrescentou o diretor técnico do Dieese.

Fausto Augusto também chama a atenção para a destinação da Contribuição sobre Bens e Serviços, já que o PIS e o Cofins integravam o orçamento da seguridade social. “Os impostos vão para o caixa geral da União, enquanto as contribuições são vinculadas a alguma área. Com a ideia do governo de acabar com a previdência, a gente precisa saber para onde vai a CBS”, alertou.

Fonte: Rede Brasil Atual

Ministro da Justiça demite diretor de órgão de inteligência

Segundo assessoria, André Mendonça determinou a instauração de uma sindicância interna para apurar o trabalho da secretaria

O ministro da Justiça e da Segurança Pública, André Mendonça, anunciou nesta segunda-feira (3) a demissão do diretor de Inteligência da Seopi (Secretaria de Operações Integradas), Gilson Libório de Oliveira Mendes. O órgão vinculado à pasta foi responsável por monitorar opositores ao governo de Jair Bolsonaro. Toda a cúpula da secretaria foi trocada por Mendonça após a saída do ex-ministro Sergio Moro.

O trabalho da secretaria virou alvo do Ministério Público após divulgação de que o órgão produziu um dossiê com informações de 579 professores e policiais identificados pelo governo como integrantes do “movimento antifascismo”.

Em nota, a assessoria de comunicação do Ministério da Justiça informa que Mendonça determinou nesta segunda-feira a instauração de uma sindicância interna para apurar o trabalho da secretaria. E a primeira providência foi o afastamento do diretor de inteligência.

Coronel reformado do Exército, Libório assumiu a vaga em substituição a Fábio Galvão da Silva Rêgo, delegado da PF, que havia sido nomeado na gestão do então ministro da Justiça Sergio Moro.

Reação

A divulgação da existência do relatório contra antifascistas gerou reação de parlamentares: Mendonça recebeu três pedidos de convocação para prestar depoimento ao Congresso Nacional e três requerimentos de informação feitos por deputados e senadores. Além disso, partidos políticos provocaram o STF (Supremo Tribunal Federal) para investigar o caso.

Parlamentares pretendiam ouvir o ministro nesta terça-feira (4), em audiência virtual. Mendonça, no entanto, avisou que não poderia ir. O argumento é de que por ser um assunto sigiloso, não seria possível tratar em uma sessão virtual, aberta ao público. Na nota, a pasta diz que ministro está à disposição do Congresso para prestar esclarecimentos e que Mendonça abriu a possibilidade de receber os parlamentares em seu próprio gabinete.

Um agente que integra o órgão desde a sua criação, na gestão de Moro, relatou que a missão da Seopi, antes, era produzir inteligência e realizar operações, mas “o foco era outro”. Segundo ele, não existia qualquer orientação para produção de relatórios contra inimigos políticos.

O funcionário público, que é oriundo da carreira militar, acrescentou que uma das grandes operações da Seopi foi coordenar a transferência dos líderes do PCC para presídios federais no ano passado. Na atual gestão, há orientação “expressa”, segundo esse profissional, para produção de relatórios com dados detalhados das pessoas monitoradas.

Procurados desde a semana passada pessoalmente ou por meio da assessoria de imprensa do Ministério da Justiça, integrantes da secretaria não se manifestaram.

“Aula presencial só ocorrerá o ano que vem”, assegura reitora da UFPB

A reitora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Margareth Diniz, em entrevista a imprensa revelou que as aulas de forma presencial na universidade só devem ocorrer no próximo ano.  A médica e farmacêutica Margareth de Fátima Formiga Melo Diniz, se despede da função de reitora da UFPB no dia 13 de novembro, comentou também sobre investimentos durante a pandemia do novo coronavírus.
Questionada sobre como estão sendo os desafios enfrentados com  a pandemia, a reitora respondeu: “Temos o desafio de administrar quase 4 mil servidores técnicos-administrativos, aproximadamente 3 mil professores e cerca de 30 mil estudantes. Então é grande o desafio de fazermos, na pandemia, tanto atividades administrativas como atividade de graduação e pós-graduação. A graduação não parou, continuou a atividade com os recursos digitais. Na graduação foi bem diferente, porque tínhamos um quantitativo grande de estudantes. Por isso o Consepe (Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão) decidiu, a princípio, fazer um período suplementar e ofertaríamos eventos e lives. Por incrível que pareça, 17 mil estudantes estão participando de alguma dessas atividades remotas. Então, tem sido exitoso esse período suplementar, que vai até 14 de agosto”, afirmou.
Já sobre a previsão para a retomada das atividades de forma presencial ela respondeu: “Os servidores estão trabalhando em sua maioria em home office, em especial os que estão nos grupos de risco. Criei a Comissão de Biosegurança e a equipe está trabalhando para apresentar um projeto para o retorno das atividades presenciais, inclusive para os técnicos-administrativos: sobre revezamento de turnos, o distanciamento, estamos comprando equipamentos para verificar a temperatura corporal, os tapetes sanitizantes. O álcool em gel 70% e o líquido já estão sendo produzidos pela universidade. Então, estão sendo planejadas uma série de medidas para mitigar os riscos desse retorno. Suponho que aula presencial só ocorrerá o ano que vem, mas é o Consepe quem vai decidir”, comentou a reitora que foi a primeira mulher a ocupar a cadeira em 2012, ao longo de 65 anos de existência da instituição.
Fonte: PB AGORA

Covid-19 pode nunca ter uma cura, diz Organização Mundial da Saúde

“Não há solução milagrosa e talvez nunca exista”, disse o diretor da OMS, apesar da corrida mundial pela vacina contra a covid-19

A Organização Mundial da Saúde (OMS) advertiu nesta segunda-feira (3) que talvez nunca exista uma “solução milagrosa” contra a pandemia de covid-19, apesar da corrida contra o tempo de laboratórios e países para obter uma vacina.

“Não há solução milagrosa e talvez nunca exista”, afirmou o diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em uma entrevista coletiva virtual. “Os ensaios clínicos nos dão esperança. Mas isso não significa necessariamente que teremos uma vacina” eficaz, principalmente no longo prazo, disse.

“Todos esperamos ter um número de vacinas eficazes que possam evitar que as pessoas sejam infectadas”, mas frear os focos depende do respeito às medidas de saúde pública e do “compromisso político”, apontou.

O comitê de emergência da OMS que se reuniu na sexta-feira “foi muito claro: quando os líderes trabalham de maneira muito estreita com as populações, essa doença pode ser controlada”, ressaltou.

Morre ex-secretário de Cultura Jorge Portugal, aos 63 anos

O educador e ex-secretário de Cultura da Bahia, Jorge Portugal, morreu às 20h15 desta segunda-feira (3), aos 63 anos, de falência cardíaca aguda. A morte foi confirmada pelo Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), onde o ex-titular da Secult estava internado na unidade de terapia intensiva (UTI) cardiovascular da instituição.

Jorge Portugal ficou à frente da pasta estadual da Cultura entre 2015 e 2017, na gestão do governador Rui Costa (PT). Portugal pediu exoneração do cargo em setembro de 2017. Na época alegou questões pessoais e profissionais para justificar a saída da Secult.

Natural de Santo Amaro, no Recôncavo da Bahia, Jorge Portugal foi letrista, poeta, professor universitário e compositor. As músicas dele são tocadas em todo o mundo, e interpretadas por grandes nomes da música brasileira.

Ele também foi o idealizador e apresentador do programa educativo “Aprovado”, veiculado na emissora TV Bahia.



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