:: ‘Internacional’
Sem veto da Índia, importação de vacina de Oxford deve ocorrer em janeiro, diz governo
O governo brasileiro afirmou nesta terça-feira (5) que não há proibição oficial do governo da Índia para exportação de vacinas contra a Covid-19 e que a compra, pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), de 2 milhões de doses prontas do imunizante está em estágio avançado. A previsão é que esse primeiro lote seja entregue em meados de janeiro.
No domingo (3), um alto dirigente do Serum Institute, que na Índia fabrica a vacina desenvolvido pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca, havia dito que a exportação de imunizantes estava proibida por enquanto, para priorizar o mercado interno.
Nesta terça, a instituição voltou atrás e disse que as vendas para o exterior estavam liberadas, mas a informação inicial gerou incerteza no governo brasileiro, que acionou o Itamaraty e entrou em contato com autoridades indianas para entender se a decisão afetava a compra negociada pela Fiocruz.
“As negociações entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Serum da Índia para a importação pelo Brasil de quantitativo inicial de doses de imunizantes contra a Covid-19 encontram-se em estágio avançado, com provável data de entrega em meados de janeiro”, afirma uma nota conjunta do Itamaraty e do Ministério da Saúde.
O mesmo comunicado diz ainda que, na segunda (4), o secretário-executivo da Saúde, Elcio Franco, teve reunião com o embaixador da Índia no Brasil para tratar do tema.
“Em nota conjunta, publicada hoje, 5 de janeiro, o Instituto Serum da Índia e a Bharat Biotech comunicaram a sua firme intenção de garantir acesso mundial a suas vacinas contra Covid-19. O CEO do Instituto Serum esclareceu, ainda, publicamente, que a exportação de vacinas produzidas na Índia é permitida para todos os países”, destacou o comunicado.
A vacina de Oxford é hoje a principal aposta do governo brasileiro para iniciar a imunização contra Covid-19 no país.
O pedido para importar as 2 milhões de doses foi enviado pela Fiocruz à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no dia 31 de dezembro e liberado pela agência na mesma data, de forma excepcional.
Em ofício enviado à agência, a Fiocruz alegou que a medida faz parte de uma estratégia para tentar garantir o início da vacinação ainda em janeiro. Até então, a Fiocruz planejava entregar as primeiras doses da vacina, obtidas por meio de produção nacional, em 8 de fevereiro.
Uma negociação com a AstraZeneca, no entanto, abriu a possibilidade de adiantar as datas por meio de doses importadas e enviadas já prontas. A previsão era que elas fossem entregues pelo Serum Institute, um dos centros de produção da vacina de Oxford no mundo. Enquanto isso, a Fiocruz pediria à Anvisa aval para uso emergencial das doses.
Sem registro de casos e já com vacina, Palau pode ser o primeiro país livre da Covid-19
Localizado na Oceania, o Palau tem a oportunidade de se tornar o primeiro país totalmente livre do coronavírus. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, desde o início da pandemia, o arquipélago no Pacífico não registrou nenhum caso de Covid-19. Somado a isso, a população de 18 mil habitantes já começou a ser vacinada contra a doença no domingo (3).
Em tempos de pandemia, a receita para o sucesso foi o isolamento. Ainda em janeiro, quando o vírus começou a se espalhar pela Ásia, a chegada ao país começou a ser restringida. Já em março as fronteiras foram totalmente fechadas. A partir daí, a testagem da população foi adotada para rastrear possíveis casos. De acordo com um relatório divulgado na segunda-feira, desde abril de 2020 foram realizados 3.325 testes, todos negativos, segundo o Extra.
O Palau teve acesso ao programa de vacinação em massa dos Estados Unidos e recebeu no sábado 2800 doses do imunizante desenvolvido pela farmacêutica Moderna. Até o momento, 59 primeiras doses já foram administradas.
“Temos sorte de estar em uma posição em que temos acesso às vacinas e nosso pequeno tamanho facilita para nós implantarmos o programa. Não é obrigatório receber a vacina, então nossa meta é vacinar cerca de 80% da população. Esperamos conseguir imunidade de rebanho por meio do programa de vacinação”, informou o ministro da saúde Ritter Udui à “CNN”.
A médica geriatra Sylvia Osarch, de 60 anos, foi a primeira pessoa do país a receber a vacina e afirmou ter se sentido “animada em dar o exemplo para a comunidade”.
“Quero dizer à comunidade que tomei a vacina para protegê-los. Então, quando for a vez deles, por favor, tome para nos proteger, os profissionais de saúde”, ressaltou.
OMS autoriza primeira vacina contra Covid-19 para uso emergencial FACEBOOK TWITTER
A OMS (Organização Mundial da Saúde) deu a primeira aprovação para uso emergencial de uma vacina contra a Covid-19, nesta quinta (31), para o imunizante desenvolvido pela britânica Pfizer e pela alemã BioNTech.
A vacina, que demonstrou ser segura e ter eficácia de 95%, já vem sendo aplicada no Reino Unido, na União Europeia, no Canadá e nos EUA.
Na prática, a inclusão do imunizante na lista de uso de emergência (EUL) da OMS permite que o Unicef (fundo da ONU para a infância) e a Organização Pan-Americana da Saúde adquiram e distribuam a vacina a países menos desenvolvidos.
A decisão também permite que países que não possuem agências regulatórias estruturadas agilizem seus processos de aprovação regulatória para importar a vacina e passar a aplicá-la em sua população.
O imunizante da Pfizer/BioNTech ainda não faz parte do programa de vacinação do governo Brasileiro, que negocia a compra de 8 milhões de doses do produto. Até agora, a principal vacina do programa federal é a Oxford/AstraZeneca, com a qual o governo tem um acordo de produção e distribuição fechado para adquirir 100,4 milhões de doses, que devem ser processadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Até agora, nenhum pedido de uso emergencial ou de registro de imunizante contra a Covid-19 foi apresentado à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), de acordo com tabela atualizada na última quarta (30). A agência já está analisando resultados dos ensaios clínicos, mas a Pfizer afirmou que só vai solicitar o uso emergencial da vacina no Brasil quando fechar o contrato com o governo.
No caso da vacina Oxford-AstraZeneca, a Fiocruz deve fazer em janeiro o pedido de uso emergencial (que só podem ser usadas em um público-alvo definido, como os profissionais de saúde ou idosos, e não em toda a população, e aplicadas pelo SUS).
O governo brasileiro também encomendou 46 milhões da Coronavac -a aquisição de mais doses está sendo negociada.
Para autorizar o uso emergencial, a equipe da OMS e especialistas internacionais convidados revisam os dados sobre segurança, eficácia e qualidade dos imunizantes e avaliam a relação entre risco e benefício. Segundo a agência da ONU, o grupo concluiu que a vacina da Pfizer-BioNTech cumpre os critérios básicos e seus benefícios compensam eventuais riscos.
Na próxima terça (5), o O Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em Imunização (Sage) deve divulgar políticas e recomendações específicas para a vacinação com o produto, que requer mais investimento e cuidados no armazenamento e no transporte.
O imunizante precisa ser conservado entre menos 60 ° C e menos 90 ° C, e, depois de descongelado, suporta apenas cinco dias em geladeiras comuns.
Desenvolvida com uma tecnologia inédita, conhecida como mRNA, a vacina da Pfizer-BioNTech também é mais cara que outras como a Oxford-AstraZeneca. Na Bélgica, por exemplo, uma dose da Pfizer custou ao governo 12 euros, enquanto a dose da Oxford foi comprada por menos de 2 euros.
Além da Pfizer-BioNTech, há outros cinco imunizantes em fase de ensaios clínicos que usam a mesma tecnologia de mRNA (outros fabricantes são Moderna -que teve eficácia de 94,1% demostrada em artigo publicado nesta quinta-, Curevac, Arcturus e People’s Liberation Army Academy of Military Sciences/Walvax Biotech). Outras 15 com a mesma tecnologia estão em avaliação pré-clínica.
As vacinas de mRNA têm pedaços do código genético do novo coronavírus, Sars-Cov-2. Esse material é introduzido nas células do paciente dentro de pequenas bolhas de gordura (chamadas de lipossomos), o que faz com que o próprio corpo humano passe a produzir essas proteínas do vírus.
Como esse material é estranho, ele ativa o sistema de defesa. Se a pessoa vacinada for infectada pelo Sars-Cov-2, o sistema imunológico já tem as instruções de como combatê-lo.
Embora não tivesse sido usada em vacina aprovada para uso em humanos até a pandemia de Covid-19, o método já é conhecido há décadas e vinha sendo aprimorado mesmo antes do aparecimento da doença.
A inclusão de um medicamento ou vacina na EUL independe do licenciamento completo e a pré-qualificação pela OMS, que permite seu uso de forma ampla. Os fabricantes, segundo a agência, continuarão fornecendo dados para completar essas etapas.
Segundo a OMS, uma avaliação sobre a inclusão na EUL da vacina Oxford-AstraZeneca só deve ocorrer a partir de fevereiro.
entenda a vacina da pfizer/biontech e seu uso no Brasil A vacina da Pfizer-BioNtech será usada no Brasil?
O governo assinou uma carta de intenção para a compra de 70 milhões de doses da vacina Pfizer/BioNTech e há uma previsão inicial de contratar 8 milhões de doses.
No momento, a principal vacina do programa de vacinação do governo federal é a de Oxford-AstraZeneca: há um acordo de produção e distribuição fechado com os desenvolvedores para a compra de 100,4 milhões de doses, que devem ser processadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
O Ministério da Saúde afirma que o país terá 300 milhões de doses a partir do ano que vem, entre elas 100 milhões de doses prontas da AstraZeneca/Universidade de Oxford, 160 milhões de doses dessa mesma vacina produzidas pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e mais 40 milhões do consórcio internacional Covax Facility.
O governo brasileiro também encomendou 46 milhões da Coronavac -a aquisição de mais doses está sendo negociada.
A aprovação da vacina para uso emergencial pela OMS vale para o Brasil?
Para ser aplicada no Brasil, o imunizante precisa ser aprovado pela Anvisa, agência regulatória brasileira.
Lei aprovada em fevereiro criou rito acelerado para uso de vacinas aprovadas pelas agências de EUA, Japão, China e União Europeia.
Como está o processo de autorização da vacina Pfizer-BioNTech no Brasil?
Até agora, nenhum pedido de uso emergencial ou de registro de imunizante contra a Covid-19 foi apresentado à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), de acordo com tabela atualizada na última quarta (30).
A agência já está analisando resultados dos ensaios clínicos, mas a Pfizer afirmou que só vai solicitar o uso emergencial da vacina no Brasil quando fechar o contrato com o governo.
Qual o efeito prático, então, da inclusão da vacina Pfizer-BioNTech na lista emergencial da OMS?
Na prática, a inclusão do imunizante na lista de uso de emergência (EUL) da OMS permite que o Unicef (fundo da ONU para a infância) e a Organização Pan-Americana da Saúde adquiram e distribuam a vacina a países menos desenvolvidos.
A decisão também permite que países que não possuem agências regulatórias estruturadas agilizem seus processos de aprovação regulatória para importar a vacina e passar a aplicá-la em sua população.
A inclusão de um medicamento ou vacina na EUL independe do licenciamento completo e a pré-qualificação pela OMS, que permite seu uso de forma ampla. Os fabricantes, segundo a agência, continuarão fornecendo dados para completar essas etapas.
Como é feita a vacina da Pfizer-BioNTech?
Ela usa uma tecnologia inédita, conhecida como mRNA. As vacinas de mRNA têm pedaços do código genético do novo coronavírus, Sars-Cov-2. Esse material é introduzido nas células do paciente dentro de pequenas bolhas de gordura (chamadas de lipossomos), o que faz com que o próprio corpo humano passe a produzir essas proteínas do vírus.
Como esse material é estranho, ele ativa o sistema de defesa. Dessa forma, se o coronavírus realmente infectar a pessoa vacinada, seu sistema imunológico já têm o manual correto de como localizar e desarmar o Sars-Cov-2, impedindo que a pessoa adoeça.
A vacina da Pfizer é eficiente?
Os resultados completos dos testes em humanos da vacina, publicados no New England Journal of Medicine (revista médica mais conhecida dos Estados Unidos), confirmaram a eficácia de 95% anunciadas pelas empresas em 18 de novembro.
Segundo os dados, a eficácia foi semelhante em todos os grupos, independemente de idade, sexo, origem étnica, peso ou presença de patologias.
O imunizante provoca reações adversas?
O estudo publicado no New England Journal of Medicine também confirma a segurança da vacina. Efeitos colaterais como desconforto ao redor do local da aplicação da injeção no braço, cansaço e dor de cabeça foram frequentes, mas nenhum problema grave de segurança foi constatado no ensaio clínico, que até hoje recrutou 44 mil pessoas.
A FDA (agência dos EUA) também publicou relatório detalhado sobre a eficácia e segurança da vacina. A agência afirmou que a vacina apresentou poucos efeitos colaterais nos testes clínicos. O mais comum foram reações no local da aplicação da injeção, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, calafrios, dor nas articulações e febre. Efeitos graves foram raros e mais frequentes depois da segunda dose e menos comuns em adultos com menos de 55 anos.
Após o início da vacinação em massa, em 8 de dezembro, a agência regulatória do Reino Unido (MHRA) comunicou o registro de duas reações alérgicas que podem estar associadas à aplicação da vacina Pfizer/BioNTech. Segundo a imprensa britânica, dois funcionários do Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido, o NHS, tiveram os sintomas após receberem o imunizante. O jornal britânico The Guardian relatou que os dois funcionários carregavam dispositivos de adrenalina autoinjetável -usados para conter crises alérgicas-, o que sugere que eles possuem histórico de reações do tipo.
Há contraindicações para tomar a vacina da Pfizer?
A agência regulatória do Reino Unido (MHRA) emitiu um alerta temporário ao Sistema Nacional de Saúde pedindo que pessoas com histórico de reações alérgicas graves a vacinas, medicamentos ou alimentos não recebam a substância enquanto conduz uma investigação sobre dois casos de reações alérgicas para entender os motivos das manifestações.
A agência afirma que a vacina da Pfizer/BioNTech não possui substâncias de origem animal como ovo em sua formulação.
Dá para confiar em uma vacina desenvolvida em tão pouco tempo?
Sim. Embora não tivesse sido usada em vacina aprovada para uso em humanos até a pandemia de Covid-19, o método já é conhecido há décadas e vinha sendo aprimorado mesmo antes do aparecimento da doença.
Além da Pfizer-BioNTech, há outros cinco imunizantes em fase de ensaios clínicos que usam a mesma tecnologia de mRNA (outros fabricantes são Moderna -que teve eficácia de 94,1% demostrada em artigo publicado nesta quinta-, Curevac, Arcturus e People’s Liberation Army Academy of Military Sciences/Walvax Biotech). Outras 15 com a mesma tecnologia estão em avaliação pré-clínica.
Outros fatores que ajudam a explicar a velocidade de desenvolvimento da vacina, além do conhecimento acumulado sobre as plataformas de imunização, são o fluxo concentrado de investimentos das nações mais ricas do mundo e a agilidade das agências regulatórias para aprovarem o início dos testes, considerando a urgência mundial.
Para serem aplicadas na população, as vacinas precisam passar por testes de segurança, e essa avaliação continua sendo rígida mesmo na pandemia.
Há desvantagens no uso do imunizante da Pfizer?
As vacinas que usam a tecnologia mRNA, como as da Pfizer/BioNTech e da Moderna, precisam ser armazenadas em temperaturas ultrabaixas (cerca de -70ºC e -20ºC, respectivamente), o que exige equipamentos especiais.
Os produtos também são mais caros que alternativas de outras tecnologias. O governo belga, por exemplo, pagou EUR 1,78 por dose da vacina Oxford-AstraZeneca, contra EUR 12 pela dose da Pfizer e EUR 18, no caso da Moderna.
Em quanto tempo a vacina faz efeito?
A FDA, agência regulatória dos EUA, divulgou no começo de dezembro duas análises separadas, uma de sua própria equipe de cientistas e outra dos fabricantes da vacina, segundo as quais o imunizante reduz o risco de Covid-19, inclusive de casos graves, logo depois da primeira dose e ao menos sete dias depois da aplicação da segunda dose -há um intervalo de 21 dias entre cada uma delas.
Segundo os analistas da FDA, serão necessários testes em números maiores de pacientes com Covid-19 para confirmar que a vacina é eficaz em prevenir mortes. Mas vacinas como a da gripe, que reduzem a ocorrência da doença, também diminuem as taxas de mortes.
O que ainda falta saber sobre vacinas contra Covid-19?
Para todas as vacinas que já concluíram testes de segurança e eficácia, ainda falta saber se, além de evitar a doença, elas também impedem a transmissão do coronavírus.
Para a vacina da Oxford-AstraZeneca, também falta saber sua eficácia entre os idosos e qual a dosimetria mais eficaz.
Fonte: Folhapress
Senado da Argentina aprova legalização do aborto
Foto: Reprodução/ Twitter @florenciacanali
O Senado da Argentina seguiu o posicionamento da Câmara dos Deputados, tomado há duas semanas, e aprovou a legalização do aborto no país. A votação ocorreu na madrugada desta quarta-feira (30), com 38 votos a favor, 29 contra e uma abstenção. Com isso, a interrupção voluntária da gravidez (IVE) passa a ser legal até a 14ª semana de gestação.
De acordo com o jornal O Globo, para aumentar as chances de aprovação, o governo do presidente Alberto Fernández incluiu no projeto enviado ao Congresso a possibilidade de que os profissionais de saúde apresentem uma “objeção de consciência”, caso não queiram realizar o procedimento. “O aborto seguro, legal e gratuito é lei. Com ele me comprometi nos dias da campanha eleitoral. Hoje, somos uma sociedade melhor que amplia direitos às mulheres e que garante a saúde pública”, disse o presidente argentino, em postagem no Twitter, comemorando a aprovação.
Além disso, de acordo com a publicação, o Senado ainda aprovou, por unanimidade, o projeto de lei que cria um “seguro de mil dias” para fortalecer o atendimento à mulher durante a gravidez e os cuidados dos filhos nos primeiros anos de vida. O propósito disso é evitar abortos por razões econômicas.
Fonte: Bahia Notícias.
Presidente eleito dos EUA, Joe Biden recebe em público 1ª dose da vacina contra Covid-19
O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, recebeu, nesta segunda-feira (21), a primeira dose da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelas farmacêuticas Pfizer, americana, e BioNTech, alemã. A aplicação do imunizante foi em público, com a presença de emissoras de TV, visando incentivar a vacinação no país. As informações são do portal G1.
“Eu estou fazendo isso para mostrar que as pessoas têm que estar preparadas para se vacinar assim que for possível”, disse Biden em um hospital de Newark, no estado de Delaware.
O democrata ainda agradeceu aos trabalhadores da saúde nos EUA, que ajudaram a diminuir os efeitos da pandemia no país. “Nós devemos muito aos profissionais da saúde, nós devemos muito a vocês”, disse Biden à enfermeira Tabe Masa, responsável pela aplicação da vacina.
A vice-presidente eleita, Kamala Harris, de 56 anos, anunciou que tomará a vacina logo depois do Natal. O presidente Donald Trump, de 74 anos, que contraiu a Covid-19 em outubro, ainda não informou se tomará a vacina.
Mutação do novo coronavírus está ‘fora de controle’, diz Reino Unido
O secretário de Saúde do Reino Unido, Matt Hancock, fez um alerta neste domingo (20) sobre a Covid-19. Segundo ele, uma variação do novo coronavírus que se espalha mais rapidamente do que outras cepas está “fora de controle”.
Hancock disse que a nova variante, que os cientistas dizem não haver evidências de ser mais perigosa que as anteriores, precisa ser controlada. A descoberta desta cepa levou ao aumento das restrições para os britânicos durante o período do Natal, O Reino Unido elevou as restrições para o Nível 4 em Londres e no sudeste da Inglaterra e restringiu a movimentação em toda a Inglaterra durante o período festivo.
“A única maneira de fazer isso [controlar a mutação] é restringindo os contatos sociais e, essencialmente, especialmente nas áreas de Nível 4 [de restrições], todos precisam se comportar como se pudessem ter o vírus e essa é a maneira que podemos controlá-lo e manter as pessoas seguras “, disse ele. Para conter a disseminação desta variante da doença, Holanda e Bélgica proibiram de voos para o Reino Unido.
Agência reguladora dos EUA aprova uso emergencial da vacina da Moderna
A FDA — agência reguladora dos Estados Unidos equivalente à Anvisa — aprovou nesta sexta-feira (18) o uso emergencial da vacina contra a Covid-19 fabricada pela empresa Moderna. O imunizante foi aprovado no país para maiores de 18 anos.
De acordo com o G1, na véspera, um comitê científico deu parecer favorável à vacina da Moderna com 20 votos a favor e nenhum contra, com somente uma abstenção. Para começar a ser distribuída nos EUA, a vacina ainda depende de aprovação do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês).
A reunião favorável à vacina da Moderna aconteceu depois que a vacina da Pfizer-BioNTech recebeu autorização de uso emergencial pelas autoridades americanas, o que permitiu a aplicação dos primeiros três milhões de vacinas esta semana no país, o mais afetado no mundo pela pandemia.
Ambas as vacinas Pfizer e Moderna usam moléculas de mRNA (ácido ribonucléico mensageiro) para fazer com que as células humanas gerem a espícula do coronavírus e, assim, evitar que o coronavírus grude.
JOGADOR ROBINHO É CONDENADO A 9 ANOS DE PRISÃO POR ESTUPRO
A Corte de Milão confirmou na quinta-feira (10/12) a condenação do jogador Robinho e seu amigo, Ricardo Falco, há 9 anos de prisão pelo crime de violência sexual de grupo. O tribunal, a segunda instância da Justiça Italiana, também referendou a pena de nove anos de prisão.
Robinho e Falco ainda poderão recorrer à Corte de Cassação, tribunal correspondente ao Supremo Tribunal Federal no Brasil. De acordo com as leis italianas, só após o processo tramitar nessa terceira instância um acusado pode ser considerado culpado por algum crime.
O jogador e seu amigo são acusados e condenados em duas instâncias por abusar sexualmente de uma mulher albanesa na boate Sio Café, em Milão. O caso aconteceu em 2013, quando Robinho jogava pelo Milan.
Fonte: Cidade em Notícias
Países ricos estão estocando vacinas e deixando o restante do mundo para trás
Países ricos compraram vacinas contra Covid-19 suficientes para imunizar três vezes suas populações, disse um grupo internacional que monitora as substâncias. Com isso, países em desenvolvimento estão sendo deixados para trás na corrida global pelo fim da pandemia.
Nas 67 nações do mundo consideradas pobres, apenas 1 em cada 10 pessoas pode esperar receber uma vacina até o final de 2021, informou a People’s Vaccine Alliance nesta quarta-feira (9).
Mas no mundo desenvolvido, onde a corrida para garantir estoques do imunizante começou nas primeiras semanas e meses da pandemia, um excedente do produto já é observado. Os países que representam apenas 14% da população mundial adquiriram mais da metade das vacinas mais promissoras em desenvolvimento.
A coalizão de monitoramento solicitou às companhias farmacêuticas que compartilhem a tecnologia e a propriedade intelectual que possuem com a Organização Mundial de Saúde (OMS). O grupo também pediu aos governos que se comprometam a enviar vacinas para os países em desenvolvimento, visando diminuir a disparidade econômica entre as nações.
“Ninguém deve ser impedido de conseguir uma vacina que salva vidas por causa do país onde vive e/ou da quantidade de dinheiro no bolso”, disse Anna Marriott, gerente de políticas de saúde da ONG Oxfam, uma das instituições que compõem a People’s Vaccine Alliance, além da Anistia Internacional, da Justiça Global Agora e outras.
(Com informações de Rob Picheta, da CNN Internacional)
Canadá conclui que vacina Pfizer/BioNTech é segura e eficaz e aprova uso emergencial
Foto: Rodrigo Nunes
A agência reguladora de medicamentos e imunização do Canadá, Health Canada, aprovou nesta quarta-feira (9) a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Pfizer/BioNTech.
O país é o terceiro a autorizar o uso do imunizante.
De acordo com reportagem do Bem Estar, a entidade revisou dados sobre a vacina e identificou que o imunizante da Pfizer é seguro e eficaz e já pode ser aplicada em todo o país, de forma emergencial, em pessoas maiores de 16 anos.
“A Health Canada recebeu a submissão da Pfizer em 9 de outubro de 2020 e após uma revisão completa e independente das evidências, a Health Canada determinou que a vacina Pfizer/BioNTech atende aos rigorosos requisitos de segurança, eficácia e qualidade do Departamento para uso no Canadá”, diz o comunicado.
O primeiro-ministro Justin Trudeau disse que a vacinação deve começar ainda em dezembro.