:: ‘Internacional’
Netflix suspende seus serviços na Rússia
“Dadas as circunstâncias, decidimos suspender nosso serviço na Rússia”, disse um porta-voz
NOVA YORK, TASS – A Netflix, uma empresa americana de serviços e produção de streaming por assinatura, suspendeu seu serviço na Rússia devido aos desenvolvimentos na Ucrânia, disse a revista Variety no domingo, citando um representante da empresa.
“Dadas as circunstâncias, decidimos suspender nosso serviço na Rússia”, disse um porta-voz da Netflix.
247
Finlândia e Suécia sofrerão ‘consequências militares’ se tentarem entrar na Otan, diz Rússia
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, alertou tanto a Finlândia quanto a Suécia que enfrentarão “consequências militares e políticas prejudiciais” se tentarem ingressar na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). As informações são do portal G1.
“Consideramos o compromisso do governo finlandês com uma política militar de não alinhamento como um fator importante para garantir a segurança e a estabilidade no norte da Europa”, comentou. Zakharova.
A afirmação foi feita após o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky fazer publicações em seu perfil em redes sociais agradecendo o apoio fornecido pelos dois países. Nos posts, Zelensky disse que os países estão ajudando a Ucrânia a construir uma coalizão “anti-guerra” e “anti-Putin”.
Dentre os vizinhos a oeste da Rússia, Finlândia, Belarus e Ucrânia são os únicos países que não integram a Otan, enquanto Noruega, Estônia, Letônia e Lituânia integram a aliança militar ocidental. A Suécia não é vizinha, mas se aproxima do território russo através do Mar Báltico.
Para o presidente russo Vladimir Putin, a aproximação feita pela Otan do território da Rússia configura um risco para o país. Esse foi um dos argumentos utilizados pelo mandatário para invadir a Ucrânia, que negociava sua entrada na aliança militar ocidental.
“Quem lhe deu o direito de ignorar as vítimas durante todos esses anos?”, pergunta Zakharova à Sky News (vídeo)
Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia fez a pergunta a um jornalista que indagava sobre as mortes na Ucrânia
247 – A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, criticou cinismo da mídia e dos políticos ocidentais quando, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira, 25, foi questionada sobre as vítimas da guerra na Ucrânia por um jornalista da Sky News, que colocou a culpa no governo russo.
Ela ressaltou que a guerra na Ucrânia não começou agora, pois vem ocorrendo há oito anos, quando houve o golpe de Estado (realizado pelos Estados Unidos através de grupos nazistas) no país em 2014, e que a Rússia buscou a diplomacia durante esse tempo todo.
Se fazem anos, “por que começaram a contar as vítimas apenas ontem? Quem deu o direito de ignorar as vítimas, milhares delas, durante todos esses anos?”, perguntou. Ela lembrou que a imprensa ocidental, que apoiou o golpe na Ucrânia, esconde que, durante todos esses anos, milhares de inocentes foram mortos em Donetsk e Lugansk, regiões de maioria étnica russa no Donbass. Inocentes que o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky “nunca considerou gente”, lembrou.
“Quem te deu o direito de falar das vítimas a partir de hoje? Se essa é sua forma de reportar, de analisar, vocês [da mídia ocidental] não são jornalistas e não são gente”, pois ignoram que o governo ucraniano, através de suas forças armadas e milícias nazistas, promoveu uma longa guerra em Donbass que deixou 13 mil pessoas mortas.
“Vocês não têm consciência nenhuma. Talvez vocês devessem calcular o número de pessoas que morreram pelas mãos das autoridades britânicas no Iraque […] Gostaria de falar do Afeganistão?”, enfatizou.
“Se for falar da situação na Ucrânia e das ações da Rússia de proteger cidadãos pacíficos do Donbass, não deveria começar contando em fevereiro de 2022. Essa história é antiga e deveria começar, pelo menos, a partir de 2014”, ressaltou.
Who gave you the right to ignore victims over all these years? Zakharova asks Sky News
Maria Zakharova said Western media had ignored human casualties in the Donbass region during the past eight years in a passionate response to a question from a Sky News reporter pic.twitter.com/PQAQG2rrie
— RT (@RT_com) February 25, 2022
Pequim pede que exigências da Rússia sobre expansão da Otan sejam consideradas
Ministro das Relações Exteriores chinês explicou a posição de Pequim sobre a situação na Ucrânia
Sputnik – Pequim pediu que as exigências de segurança da Rússia fossem levadas em consideração nas condições da expansão da OTAN, disse o ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi.
Nesta sexta-feira (25), Wang Yi participou de teleconferências sobre a Ucrânia com vários colegas estrangeiros, incluindo a ministra britânica das Relações Exteriores, Liz Truss, e o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell.
O ministro das Relações Exteriores chinês explicou a posição de Pequim sobre a situação na Ucrânia. Ele disse que o quadro atual não é algo que Pequim deseja ver, mas que a China historicamente se opõe às ações do Conselho de Segurança das Nações Unidas que promovem sanções.
“Nas condições de cinco rodadas de ampliação da OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte] para o leste, as exigências de segurança da Rússia devem ser levadas a sério e devidamente atendidas”, disse o ministro.
Também nesta sexta, em reunião com o Conselho de Segurança da Rússia, o presidente Vladimir Putin destacou que “durante a operação especial militar na Ucrânia, o Exército russo está cumprindo com sucesso seu dever militar, resolvendo a tarefa de garantir a segurança e proteger a Pátria”.
O presidente russo também apelou aos militares ucranianos, pedindo que tomem o poder em suas próprias mãos e não permitam que neonazistas e banderites usem crianças, mulheres e idosos como escudos humanos.
Conforme as palavras do líder russo, toda a responsabilidade pelo derramamento de sangue cabe ao regime ucraniano. Ele ainda exortou os militares da Ucrânia a não cumprirem as ordens “criminosas” das autoridades de Kiev, deporem as armas e irem para casa.
247
Socialistas vencem eleições em Portugal com maioria quase absoluta
A vitória do Partido Socialista, de António Costa, deve garantir à legenda de 100 a 118 assentos do total de 230 no Parlamento português
DW com 247 – O Partido Socialista (PS) liderado pelo atual primeiro-ministro de Portugal, António Costa, ganhou as eleições legislativas realizadas neste domingo (30/01) com ampla vantagem, mais de 43% dos votos, com 40% da apuração realizada. Segundo projeções, isso garantiria à legenda de 100 a 118 assentos do total de 230 na Assembleia da República.
Segundo projeções divulgadas por canais de TV portugueses, o PS pode ser aproximar da maioria absoluta das cadeiras no parlamento, que deve garantir maior estabilidade à agenda dos socialistas.
Os resultados provisórios contrastam com as pesquisas divulgadas nos últimos dias de campanha, que apontavam um empate técnico entre o PS e o oposicionista Partido Social Democrata (PSD). A legenda de centro-direita, do líder Rui Rio, encolheu e recebeu pouco mais de 32% dos votos.
O ultradireitista Chega, que tinha um deputado no parlamento, aparece como terceira força, com mais de 7% dos votos na parcial, enquanto os antigos parceiros da esquerda tiveram resultados piores.
O Bloco de Esquerda, que era a terceira força em 2019, com quase 7%, cairia agora para a quinta posição, com menos de 3%. Já a coalizão de comunistas e verdes passaria de 4,6% das últimas eleições para mais de 3%.
247
Mais de 3,6 mil voos são cancelados pela ômicron e mau tempo em todo o mundo
A variante ômicron da Covid-19 junto com os atrasos das companhias aéreas fizeram com que mais de 3,6 mil voos fossem cancelados em todo o mundo neste domingo (2). Mais da metade das viagens foram somente nos Estados Unidos. Além disso, mais de 6.400 voos foram atrasados.
As informações, obtidas pelo portal G1 através do site especializado em aviação FlightAware, indicam que o principal motivo para os cancelamentos foi o alto número de comissários de bordo, pilotos e funcionários empresas de transporte aéreo que não puderam trabalhar por estarem infectados.
Na semana passada, o maior aumento percentual em novos casos ocorreu nas Américas, que subiu em torno de 39% em relação à semana anterior. Em números absolutos, diz a publicação, houve 1,4 milhão de novas infecções: quase 1,2 milhão ocorreram nos EUA, 80 mil foram vistas no Canadá e quase 66 mil na Argentina.
Cerca de 2,8 milhões de novos casos foram identificados na Europa apenas na última na semana, com 611 mil no Reino Unido, 504 mil na França e 257 mil na Itália.
Em dezembro o Brasil registrou 4.355 mortes pela Covid-19 – menor número desde março de 2020, segundo dados apurados pelo consórcio de veículos de imprensa junto às secretarias de Saúde do país. Pode haver, no entanto, uma subnotificação, por conta da queda no aplicativo Conecte SUS e o apagão de dados decorrente disso em parte do mês
Fonte: Bahia Notícias
Putin pede reunião urgente com a Otan e vai falar com Xi sobre crise na Ucrânia
Em mais um dia de intensa atividade diplomática acerca da crise entre Rússia e o Ocidente, o presidente Vladimir Putin pediu uma reunião urgente com os Estados Unidos e seus parceiros na Otan para discutir a situação na fronteira da Ucrânia.
Ao mesmo tempo, Putin marcou uma conferência por vídeo com seu principal aliado no cenário internacional, o líder chinês Xi Jinping. Ambos conversarão nesta quarta (15) sobre a tensão europeia, adicionando uma dimensão nova ao conflito em curso.
Putin disse ao telefone para o presidente finlandês, Sauli Niinsto, que Moscou quer “iniciar negociações imediatas com os EUA e com a Otan para desenvolver garantias legais internacionais para a segurança de nosso país”.
Mais tarde, ele repetiu o discurso para o seu colega francês, Emmanuel Macron. Essencialmente, Putin disse o mesmo que havia relatado ao americano Joe Biden na semana passada e ao premiê britânico, Boris Johnson, na segunda (13).
O russo diz que deslocou cerca de 100 mil soldados para reforçar suas fronteiras ocidentais para se defender de um incremento na atividade militar na Ucrânia, percebendo aí a ideia de uma retomada militar de Kiev dos territórios controlados no leste do país por rebeldes pró-Rússia desde 2014.
Naquele ano, Putin reagiu à derrubada do governo aliado no vizinho anexando a Crimeia e fomentando a guerra civil no leste, que já matou 14 mil pessoas e está indefinida.
Agora o Ocidente acusa o russo de estar planejando a mesma coisa: invadir a Ucrânia, o que naturalmente Putin nega. Todos os líderes, a começar por Biden, prometeram sanções sem precedentes contra Moscou em caso de ataque.
Com o atual movimento, o russo quer aproveitar a falta de resolução europeia para forçar uma solução a seu contento. Ou seja, manter a Ucrânia e países ex-soviéticos como a Geórgia fora do guarda-chuva militar ocidental, mantendo forças adversárias distantes de suas fronteiras.
Na Belarus, ele já tem isso garantido pelo apoio que dá à ditadura de Aleksandr Lukachenko, que nesta quarta encarcerou por 18 anos um líder oposicionista como parte da repressão que exerce desde que fraudou mais uma eleição presidencial, em 2020.
A Ucrânia segue em campanha para denunciar o risco de ser atacada, e pede mais apoio ocidental. Putin reclama do fornecimento de equipamento militar ocidental, como drones e mísseis antitanque, para Kiev. O orçamento militar americano para 2022, em análise no Senado, prevê US$ 300 milhões de ajuda para os ucranianos.
Já na semana passada, a Rússia também alertou para uma nova crise dos mísseis, remetendo ao impasse em torno de Cuba em 1962 e as negociação fracassadas sobre esse tipo de arma na Europa em 1983, episódios que quase levaram à guerra nuclear.
Como os EUA deixaram o INF, um tratado que impedia a instalação de mísseis de alcance intermediário com capacidade nuclear na Europa, Moscou diz manter uma moratória unilateral sobre isso e teme que os americanos movam as armas para a Ucrânia.
Isso deixaria a capital russa a poucos minutos de uma explosão atômica, alega o Kremlin. É fato que todas as principais cidades do Leste Europeu também estão suscetíveis a isso, já que Moscou tem mísseis do gênero, modelo Iskander-M, instalados no encrave europeu de Kaliningrado.
Tecnicidades à parte, a Otan mordeu a isca russa. Seu secretário-geral, Jens Stoltenberg, foi a público nesta terça para dizer que a aliança não irá instalar nada do tipo na Ucrânia ou em outros países orientais da Europa. Ponto para Putin, que tem como objetivo final a promessa de que o clube militar não mais irá se expandir a leste.
Aí a coisa é mais difícil, mas a situação no solo e o risco de uma ação militar podem pesar. Politicamente, Putin foi buscar o apoio de Xi, com quem divide uma cooperação bélica cada vez maior, ante a percepção de que os EUA vão agir ativamente para conter Pequim e Moscou.
A situação está delicada em toda a região que vai do mar Negro ao Báltico. No primeiro, palco de um encontro nada amistoso entre russos e britânicos em junho, uma fragata francesa passou a ser monitorada por forças de Putin na Crimeia.
Na semana passada, caças russos interceptaram aviões de combate e de espionagem de Paris e de Washington na região.
Enquanto isso, o presidente da Ucrânia falou com o premiê italiano, Mario Draghi, para pedir apoio. Em entrevista ao jornal italiano La Repubblica, Volodimir Zelenski havia se queixado de vetos alemães ao fornecimento de alguns tipos de armas para a Ucrânia, algo que Berlim não confirmou.
Comparando a crise atual com a de 2014, Zelenski pintou um quadro sombrio, dizendo que haveria “muito mais perdas” em caso de invasão russa.
Fonte: Bahia Notícias
Homem mais rico do mundo, Elon Musk ataca Bernie Sanders e ameaça vender mais ações para pagar impostos
Musk conduz uma campanha de “trolagem” contra a proposta dos democratas de implementar um “imposto sobre bilionários”
247 – O homem mais rico do mundo, Elon Musk, atacou Bernie Sanders após o senador americano pedir que “os extremamente ricos paguem sua parte justa”.
“Eu continuo esquecendo que você ainda está vivo”, disparou Musk.
O bilionário ameaçou vender mais ações da Tesla para arcar com os impostos. O artifício é utilizado por Musk, que vendeu US$ 5 bi em ações na última quarta-feira (10).
Musk conduz uma campanha de “trolagem” contra a proposta dos democratas de implementar um “imposto sobre bilionários”. “Eu não recebo um salário em dinheiro ou bônus de qualquer lugar”, justificou ele na ocasião.
247
Agência americana autoriza vacina da Pfizer para crianças entre 5 e 11 anos
A agência reguladora norte-americana (FDA, sigla em inglês) autorizou nesta sexta-feira (29) que a vacina da Pfizer contra a Covid-19 seja aplicada em crianças de 5 a 11 anos nos Estados Unidos.
Após ser confirmada pela FDA, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), órgão de saúde dos EUA, ainda precisa dar seu aval e estabelecer os protocolos desta futura etapa de vacinação.
Nos EUA, a expectativa é que este parecer dos especialistas seja o primeiro passo para, talvez já na próxima semana, começar a vacinação de um público de 28 milhões de pessoas desta faixa etária. A dose prevista para as crianças é de um terço da aplicada nos adultos.
Exceto por uma abstenção, os especialistas votaram de forma unânime, apontando que os benefícios da prevenção contra a Covid-19 superam eventuais riscos associados à vacinação nesta faixa etária.
Na sexta-feira (22), a Pfizer informou que sua vacina contra a Covid-19 é segura e mais de 90,7% eficaz na prevenção de infecções em crianças de 5 a 11 anos. Os dados foram enviados à FDA.
O estudo acompanhou 2.268 crianças que receberam duas doses da vacina ou placebo, com três semanas de intervalo. Cada dose foi um terço da quantidade administrada a adolescentes e adultos.
Segundo os pesquisadores, 16 crianças que receberam o placebo foram infectadas com Covid-19, em comparação com três que receberam o imunizante.
Fonte: Bahia Notícias
Veto chinês trava 100 mil toneladas de carne e preço pode cair no Brasil
Consultoria estima que os preços podem cair de 10% a 15%, caso todo esse estoque chegue ao mercado interno
247 – O veto da China à importação de carne brasileira após a divulgação de casos de “vaca-louca” no Brasil já provocou o represamento de cerca de 100 mil toneladas de carne, estimativa da consultoria Safras & Mercado.
“Isso está represado desde o embargo. Normalmente a carne é inspecionada e despachada na sequência para os portos e de lá segue para o país de destino. Mas, com a China descredenciando o Brasil, o fluxo foi interrompido“, diz à CNN o consultor Fernando Iglesias.
Esse cenário já faz com que empresas procurem no mercado interno um destino mais rápido para o produto. A partir da coleta diária dos preços do mercado físico e dos preços do boi gordo e da carne bovina no atacado, a consultoria estima que os preços podem cair de 10% a 15%, caso todo esse estoque chegue ao mercado interno. “Os preços da carne no atacado estão cedendo, ainda não chegaram ao varejo, mas é questão de tempo”, diz ele.
O Brasil interrompeu voluntariamente a exportação de carne para a China no começo de setembro, após a confirmação de dois casos da doença em duas fábricas distintas. Depois, porém, mesmo com o controle dos casos no Brasil, a interrupção chinesa foi mantida.
A China é o principal parceiro comercial brasileiro, e foi destino de 58% dos embarques de carne bovina de janeiro a setembro de 2021, o que corresponde a US$ 3,8 bilhões.
247