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Adolfo Menezes testa positivo para Covid-19; presidente da AL-BA tem sintomas leves

O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o deputado estadual Adolfo Menezes (PSD) testou positivo para a Covid-19, nesta segunda-feira (25). A detecção veio após PCR por conta de sintomas como tosse e dor no corpo. 

“O exame confirmou que fui infectado pelo coronavírus. Os sintomas, até agora, são muito leves e vou tratar de repousar e cumprir rigorosamente a quarentena, seguindo todos os protocolos. Já estou medicado, inclusive já conversei com o secretário Fábio Vilas-Boas, e agora é acreditar na ciência e nas bençãos de Deus”, declarou Menezes.

O chefe do Legislativo estadual vai ficar sob quarentena.

Fonte: Bahia Notícias

João Roma se anima com desempenho em pesquisa para governo, mas prega ‘prudência

O ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos), se animou com o resultado da pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas em parceria com o Bahia Notícias, divulgada na última quinta-feira (20), que o colocou com 15,2% de intenções de voto para a eleição ao governo do estado – o levantamento vinculou o ministro como apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

De acordo com o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, ele informou a interlocutores que vai se movimentar “com prudência, mas não posso fechar os olhos para esses números”.

Na pesquisa, Roma apareceu com 15,2%, atrás de ACM Neto (DEM), com apoio de Ciro Gomes (DEM), que liderou com 38%, e de Jaques Wagner (PT), apoiado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

CBF divulga tabela detalhada da Série A até a 10ª rodada; veja os jogos do Bahia

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou nesta terça-feira (11) a tabela detalhada da Série A do Campeonato Brasileiro. O Bahia fará a sua estreia na competição nacional contra o Santos, no próximo dia 29 de maio, um sábado, às 19h, no estádio de Pituaçu.

O time comandado por Dado Cavalcanti vai fazer o seu primeiro jogo como visitante diante do Bragantino. Essa partida foi marcada para o dia 5 de junho, um sábado, às 21h, no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista.

Até o momento, a diretoria de competições da CBF desmembrou a competição até a décima rodada. O restante da programação será divulgado no desenrolar da competição.

Confira os dez primeiros jogos do Bahia:

1ª rodada
29/05 (sábado), às 19h – Bahia x Santos – Pituaçu

2ª rodada
05/06 (sábado), às 21h – Red Bull Bragantino x Bahia – Nabi Abi Chedid

3ª rodada
13/06 (domingo), às 18h15 – Bahia x Internacional – Pituaçu

4ª rodada
17/06 (quinta), às 19h – Ceará x Bahia – Castelão

5ª rodada
20/06 (domingo), às 16h – Bahia x Corinthians – Pituaçu

6ª rodada
23/06 (quarta), às 21h30 – Bahia x Athletico Paranaense- Pituaçu

7ª rodada
26/06 (sábado), às 19h – Palmeiras x Bahia – Allianz Parque

8ª rodada
30/06 (quarta), às 19h – Bahia x América Mineiro – Pituaçu

9ª rodada
03/07 (sábado), às 21h – Chapecoense x Bahia – Arena Condá

10ª rodada
08/07 (quinta), às 19h – Bahia x Juventude – Pituaçu

Após tomar vacina da Pfizer, Rui disse que preferiria ‘aguardar para tomar a Sputinik’

Já imunizado com a vacina da Pfizer, o governador Rui Costa (PT) disse que, se dependesse dele, teria aguardado para tomar a vacina russa Sputnik-V. Rui participou do “Papo Correria”, nesta terça-feira (11). 

“Eu queria tomar a Sputinik. Tem mais 90% de taxa de eficácia. A vacina que Salvador está disponibilizando é a da Pfizer. Pessoas como eu. Eu não disse que quero tomar essa vacina. Salvador foi a única cidade que recebeu, está com um lote grande, não só o governador. A família pressionou e fui tomar a vacina”, disse.

Fonte: Bahia Notícias

Rui alfineta Bolsonaro e diz que ‘governo federal não tem uma obra iniciada na Bahia’

As obras inauguradas pelo governo federal na foram alvo de críticas do governador Rui Costa (PT). Rui pontuou que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem inaugurado apenas pequenos trechos e desafiou a divulgar uma obra “iniciada pelo governo federal na Bahia”, durante o “Papo Correria”, nesta terça-feira (11).

“Que seja projetada, lançada, na Bahia. Não conheço. Nem no Brasil. Ele está inaugurando pedaços de obras. A duplicação da 101, 165 km de Feira até a divisa de Sergipe. O presidente [Bolsonaro] veio aí, inaugurou 18km. Dilma iniciou a obra. Dois anos de governo, ele vem inaugurar isso. Imagine quantos anos vai precisar para chegar aos 165 km? Não é todo mundo que sabe trabalhar.

Rui comentou que a “única capacidade” de Bolsonaro seria de “transmitir raiva e notícias falsas”. “Nunca pregaram prego em uma estopa. Não tem uma obra na Bahia. Obra iniciada pelo governo federal na Bahia, desafio a divulgarem. Não conheço um governo tão incompetente. Tudo aumentou, a miséria. Estamos remando contra a maré”, finalizou.

 

Fonte: Bahia Notícias

Exportações e importações crescem na BA em abril; mercado asiático é principal parceiro

As exportações baianas atingiram US$ 840,5 milhões em abril, com aumento de 55,5% em comparação a igual mês de 2020, conforme informações divulgadas nesta segunda-feira (10) pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria estadual do Planejamento (Seplan).

As importações alcançaram US$ 727,8 milhões no mês e aumentaram 91,4% em relação a abril de 2020. Também sob o efeito da base baixa de comparação, as compras externas foram puxadas principalmente por combustíveis e pela recomposição de insumos que sofreram desabastecimento no mercado externo e interno. Isso aconteceu mesmo com câmbio depreciado, porque o desabastecimento também contribuiu para elevar preços no mercado interno.

As exportações do complexo soja (grão, farelo e óleo) aumentaram 34,2% no mês passado e responderam por 26% das vendas totais do estado ao exterior, em abril. Os fortes embarques do grão, em março e abril, ocorreram após um atraso da safra recorde, que reduziu a exportação no início da temporada.

As projeções para as exportações de soja são as melhores possíveis para a atual safra, considerando o valor baixo dos estoques globais, o aumento da produção na Bahia e a forte demanda asiática, sobretudo da China. O mercado chinês representou quase 57% das vendas do setor esse ano, com um crescimento de 18,6% ante igual período de 2020.

Já o valor das exportações de derivados de petróleo teve alta de 433,5% sobre abril do ano passado, impactado por uma alta dos preços, que se elevou em média 113,1% comparado ao mesmo mês de 2020. Novamente o mercado asiático (Cingapura) respondeu por mais de 90% das compras.

No acumulado até abril, as exportações baianas acusam crescimento de 7,5%, influenciadas muito mais pela alta dos preços médios dos produtos exportados (33,4%), com destaque para soja, derivados de petróleo, produtos metalúrgicos e minerais. Os volumes embarcados avançaram muito menos em alguns segmentos e chegaram a registrar baixa no total do período (-19,4%), em função do atraso na colheita das lavouras de soja nos primeiros dois meses de 2021 e dos embarques menores de derivados de petróleo.

Fonte: Bahia Notícias

 

Os países asiáticos lideram os mercados de destino com 50% de participação no total de vendas até abril. Mas outros parceiros econômicos importantes da Bahia, que demandam produtos locais, como Estados Unidos (+17,4%), Argentina (+15,4%) e União Europeia (+6,5%), também vivem em um contexto de recuperação econômica, resultando numa demanda crescente de diversos produtos da pauta estadual.

Instituto Gamaleya diz que Anvisa não soube ler seu relatório e reafirma segurança da Sputnik V

Dois documentos foram apresentados à Anvisa pela Procuradoria Geral do Estado da Bahia, representando o Consórcio Nordeste. Um dos ofícios reafirma que a Anvisa não realizou testes sobre o que atestou e aponta “entendimento incorreto dos relatórios de Gamaleya”

O Consórcio Nordeste, grupo que reúne os nove governos da região, enviou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nesta terça-feira (4), por meio da Procuradoria Geral do Estado da Bahia, novos documentos do Instituto Gamaleya sobre a Sputnik V, vacina russa contra a Covid-19 que foi barrada pela agência brasileira.

Um dos documentos, de 26 páginas, contém informações complementares do Instituto Gamaleya sobre o imunizante. O texto reafirma que a Anvisa não realizou testes sobre os chamados “adenovírus replicantes”, usado pela agência para sustentar a negativa da recomendação da vacina, e aponta “entendimento incorreto dos relatórios de Gamaleya”. Em outro trecho, o Centro russo usou a expressão “interpretação incorreta”.

O Centro Gamaleya argumenta que um artigo publicado na revista Science “lança luz sobre a fonte do mal-entendido da ANVISA”. Confira o trecho:

“O Artigo cita o entendimento correto de Jorge Kalil de que os rígidos duplos controles de qualidade do Instituto Gamaleya e de Roszdravnadzor confirmaram que nenhum RCA foi detectado”. 

“O imunologista Jorge Kalil, especialista em vacinas da Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, e membro do Conselho de Monitoramento de Dados e Segurança do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, discorda da interpretação da ANVISA. Ele acredita que os documentos de controle de qualidade russos estão na verdade se referindo à sensibilidade do teste”.

“E isso é correto e consistente com a carta de 26 de março à ANVISA que confirma que não foi detectado nenhum RCA. Os controles de qualidade na Rússia que mostram “menos do que o limite de controle de qualidade” significam “não detectado”. 

No mesmo artigo, Gustavo Mendes mostra seu entendimento incorreto dos relatórios de Gamaleya. “Mendes disse à Science que não é o caso e que, se fosse, Gamaleya teria reportado “não detectado”. Esta afirmação é incorreta e altamente antiprofissional, pois mostra que Mendes nem mesmo verificou com o Instituto Gamaleya o significado dos relatórios antes de tirar suas conclusões errôneas e levá-los ao público, provocando danos significativos com base em uma interpretação incorreta.

O segundo documento trata-se de uma manifestação do comitê científico do Consórcio Nordeste, e conta com 34 páginas.

Execução sádica de tio e sobrinho em Salvador atrela, outra vez, um hipermercado a racismo que mata

Flagrados roubando carne no Atakadão Atakarejo, Bruno e Yan foram entregues a traficantes e executados após tortura. “Foi errado o que eles fizeram? Foi. Mas para que ter polícia se eles mandam matar a pessoa?”, diz mãe de Yan

Quatro pacotes com 5 quilos de carne condenaram à morte Bruno Barros, de 29 anos, e Yan Barros, 19. Flagrados enquanto tentavam furtar os produtos em uma loja do Atakadão Atakarejo em Salvador, tio e sobrinho foram vítimas de um tribunal do crime patrocinado pelo próprio supermercado. O gerente e seguranças do estabelecimento entregaram Yan e Bruno a traficantes, que torturaram, assassinaram e depois deixaram os corpos dos dois no porta-malas de um carro.

O caso, ocorrido na última segunda-feira (26) na comunidade do Nordeste de Amaralina, mostra como supermercados no Brasil podem ser cenários de atos de violência praticados por seus próprios funcionários. Casos assim não são incomuns, como os de João Alberto e Pedro Gonzaga, asfixiados até a morte por seguranças do Carrefour e do Extra, respectivamente. Em comum, um marcador racial: todas as vítimas eram negras. Mas no Atakarejo, entretanto, a situação ganha um novo componente: a associação entre a empresa e o tráfico de drogas. Um poder paralelo, no qual parece não haver espaço para defesa e onde impera a pena de morte. Uma história que mostra que, como Elza Soares cantou em 2001 no disco “Do Cóccix ao Pescoço”, a carne mais barata do mercado é a carne negra.

Familiares e amigos não sabem por que Yan e Bruno saíram do bairro de Fazenda Coutos, onde viviam, e foram para o Nordeste de Amaralina na segunda. Mas o primeiro sinal de que algo de errado estava acontecendo veio por volta de 13h30. Bruno enviou um áudio no WhatsApp para uma amiga, que ele considera como irmã de criação (o nome não será mencionado por questões de segurança), e pede 700 reais para pagar as carnes que tinha pego no Atakarejo. Em um salão de beleza, ela não consegue perceber que a mensagem havia chegado.

Sem resposta, Bruno faz uma chamada de áudio às 13h46 e consegue falar com a amiga. Conta que ele e o sobrinho foram flagrados tentando furtar a carne e que foram levados para o estacionamento pelo gerente e seguranças do supermercado, onde foram agredidos. Os funcionários exigem o pagamento de 700 reais, valor que seria referente ao produto, para libertá-los. Caso o dinheiro não seja depositado, ameaçam entregá-los a traficantes da região, dominada pelo Comando da Paz. A facção estaria associada ao Comando Vermelho, do Rio de Janeiro, o que a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) nega.

A amiga de Bruno inicia uma operação junto a parentes e amigos para levantar o dinheiro. Consegue, inicialmente, 250 reais. “Liguei para ele e pedi para um dos seguranças mandar o Pix, que eu fazia a transferência, enquanto a gente tentava levantar a outra parte do dinheiro. Ia ser uma garantia de que a gente ia pagar. Os funcionários não aceitaram, queriam tudo de vez”, relata ela.

Bruno se desespera e faz contatos com outras pessoas para pedir dinheiro. Um áudio enviado para a reportagem mostra ele dizendo a alguém: “Ela já tem 200 reais lá, vê se você arranja esse dinheiro aí”. “Ele dizia ‘o tempo tá passando, eles vão me entregar, eles não estão brincando, não. Se eles me entregarem, eu vou morrer’”, lembra a amiga.

Apesar do esforço, não deu tempo de levantar o valor. Às 14h02, ela recebe uma ligação em que Bruno conta que os funcionários tinham decidido entregar Yan e ele aos traficantes. Foi a última vez em que se falaram. “Ele pediu ‘chame a polícia para me prender, o segurança está me entregando pelo estacionamento aos traficantes. Eu vou morrer’. Cheguei a ligar para o 190, dei queixa que tinham homens armados no supermercado, mas não teve jeito.”

Testemunhas relataram a familiares que os jovens foram arrastados por ruas do Nordeste de Amaralina enquanto apanhavam. Enquanto isso, fotos das vítimas circulavam por grupos de WhatsApp e chegavam até os parentes. Sem notícias, a família precisava assistir ao sofrimento espetacularizado dos dois. Imagens que circulam nas redes sociais mostram tio e sobrinho em três momentos. O primeiro logo após eles terem sido flagrados furtando carnes na rede de supermercado. Os dois estão agachados numa área interna do estabelecimento, ao lado dos produtos que teriam sido furtados e de um homem, apontado como segurança da loja. O segundo momento mostra tio e sobrinho sentados, já com os traficantes. As últimas imagens mostram os corpos, ambos com os rostos deformados por conta dos disparos.

Mortos no Nordeste, os jovens tiveram os corpos colocados no porta-malas de um carro, deixado pelos traficantes na região da Polêmica, localidade do bairro de Brotas. Elaine Costa Silva, mãe de Yan, conta que os primeiros rumores de que os dois tinham sido assassinados surgiram nas redes sociais. Aí começou a busca para confirmar o desfecho trágico. O pai de Yan é irmão do seu tio Bruno. “Primeiro a gente ligou para o DPT [Departamento de Polícia Técnica], mas eles não estavam achando nenhum corpo no IML. Eu consegui o número do DHPP [Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa], e eles disseram que não tinha nenhuma ocorrência no Nordeste de Amaralina, mas que tinham dois corpos achados no porta-malas de um carro na Polêmica”, relata. Elaine só conseguiu reconhecer o corpo do filho por causa das roupas que ele usava. Já Bruno foi reconhecido por uma cicatriz que tinha na barriga. O velório dos dois ocorreu com caixões fechados, por causa do estado de desfiguração dos rostos.

Comida para comprar comida

A amiga de Bruno acredita que ele venderia as carnes para comprar comida. Desempregado, o rapaz passava por dificuldades financeiras e não tinha como se manter. Pedia dinheiro emprestado a amigos para pagar contas. Não conseguia depositar a pensão alimentícia da filha de 12 anos. Se fazia refeições diariamente, era por causa da mãe, que sempre mandava tudo o que cozinhava. Era de dona Dionésia Barros da Silva, também avó de Yan, a casa onde vivia desde que se separou da ex-mulher. Para deixar o filho no local, Dionésia se mudou para um imóvel alugado.

As duas passagens anteriores de Bruno pela polícia, também por furtos de alimentos, diminuíam as chances de conseguir emprego. Com a pandemia da covid-19, ficou ainda mais difícil. Uma esperança de melhorar a situação era o auxílio emergencial de 600 reais do Governo federal, mas o rapaz não conseguiu o benefício.

Elaine ainda não entende por que Yan participou do furto e nem sabe dizer o que seria feito com a carne porque nunca teve notícia de envolvimento do filho com qualquer tipo de crime. Mas a situação financeira da família também é difícil. Elaine vive em uma casa construída com madeirite e materiais recicláveis, em uma área de ocupação na Fazenda Coutos. Sua principal renda vem da venda de materiais de limpeza nos semáforos, mas o trabalho ficou prejudicado com a pandemia. Sem ajuda dos pais, Elaine precisou sustentar os quatro filhos sozinha.

Yan não trabalhava. Era integrante do Projeto Axé, ONG internacionalmente reconhecida pelo trabalho na área da educação e na defesa dos direitos das crianças e adolescentes, e estava concluindo o 9º ano do Ensino Fundamental. Chegou a vender amendoim no transporte coletivo para reforçar a renda da família, mas precisou parar por causa da covid-19. A mãe conta que o filho também tinha dificuldades para conseguir o que comer. “Ele ficava me mandando mensagem sempre para saber se eu tinha feito comida, quando é que a comida ficava pronta. Eu mandava quentinhas para ele. A avó também ajudava.”

O jovem estava vivendo com o tio e o irmão mais velho na casa de Dionésia, uma moradia de condições precárias com cinco cômodos e poucos móveis. A pintura das paredes é consumida pela umidade e falta de manutenção. O cheiro de mofo pode ser sentido em toda a casa. Elaine entra em um dos quartos e mostra duas bermudas, colocadas em cima de um colchão manchado pela ação da umidade e desgastado pelo tempo, onde Bruno dormia. Explica que Yan e o irmão mais velho revezavam o uso das peças.

“Atakarejo assassino”

O celular virou a principal forma de contato entre Yan e Elaine. Ela revira as conversas com o filho no WhatsApp, em busca de áudios, fotos e vídeos dele. “Agora, para ver o sorriso dele, eu tenho que usar isso”, diz, apontando para o aparelho. Por volta de 18h, ela conversa com a reportagem do EL PAÍS, após um longo dia de entrevistas para cobrar justiça e denunciar a tragédia pessoal que vive desde que perdeu o filho de maneira brutal e inexplicável. A mãe de Bruno não conseguiu dar entrevista. Está sob efeito de remédios após a brutal execução do seu filho, humilhada pela exposição sádica das imagens de Bruno.

A sexta-feira foi de protestos pela morte dos jovens. Um deles aconteceu em Fazenda Coutos, organizado pela própria comunidade. Com gritos de “Atakarejo assassino”, manifestantes fecharam uma rua até o fim da tarde e reivindicaram que o crime seja solucionado logo. À tarde, movimentos sociais fizeram ato na frente do Atakarejo do Nordeste de Amaralina, onde começou o calvário de Yan e Bruno.

Elaine se alterna entre dor e revolta. Diz que os funcionários do supermercado não deram chance para que os rapazes pudessem pagar a carne. Não consegue mais chorar porque está indignada. “Foi errado o que eles fizeram? Foi. Ninguém pode fazer isso. Mas para que ter polícia se eles mandam matar a pessoa? Eles condenam uma pessoa à morte? Meu filho perdeu a vida, com 19 anos, por quatro pacotes de carne.”

Ela prossegue: “A cara do meu filho em pânico, a mão de meu filho toda ensanguentada é uma imagem que nunca vai sair da minha mente. Eu não consigo mais chorar de revolta. De segunda para cá, acabaram com meus dias de vida. Eles me destruíram”. Elaine reclama também que, até o momento, não recebeu nenhum tipo de auxílio do Atakarejo, seja financeiro ou psicológico. Volta de novo ao WhatsApp e mostra vídeos do filho fazendo piada na última festa de aniversário dele, em 4 de abril. Lembra do jeito debochado de Yan. “Nunca mais vou ver isso”, lamenta.

Em nota, o Atakarejo diz não compactuar com “qualquer tipo de violência” e que tem “compromisso com a observância dos direitos humanos e com a defesa da vida humana digna”. O grupo informa ainda que está colaborando com as investigações e entregou todos os documentos e imagens do sistema de segurança à polícia. A nota não diz, no entanto, se os funcionários envolvidos no caso foram afastados. “O Atakarejo é uma empresa séria, sólida e cumpridora das normas legais, que possui rigorosa política de compliance e que não compactua com qualquer ação criminosa. […] A empresa ressalta que repudia veementemente qualquer tipo de violência e se solidariza com a família das vítimas neste momento tão difícil. O grupo aguarda o encerramento das investigações para a elucidação do caso e espera a punição de todos os culpados”, diz trecho do posicionamento.

O Atakarejo pertence a Teobaldo Costa, empresário que se candidatou a prefeito da cidade de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador pelo DEM, nas eleições passadas. À Justiça Eleitoral, declarou ter 341.286.567,60 de reais em bens. Teobaldo ficou conhecido também por se tornar uma espécie de garoto-propaganda do supermercado, ao aparecer anunciando ofertas da rede em anúncios na televisão.

Há indicativo de autoria, diz polícia

A Polícia Civil informa em nota que testemunhas do crime foram ouvidas e que as investigações estão avançadas, com “indicativo de autoria”. Ainda conforme a polícia, as equipes estão realizando diligências e mais detalhes não podem ser divulgados, para não interferir no andamento das apurações. O Ministério Público da Bahia (MP-BA) está acompanhando as investigações e abriu notícia-crime sobre o caso, que foi encaminhada ao Núcleo do Júri da Capital. O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), deputado estadual Jacó (PT), quer que o supermercado explique para a população se tem alguma relação com o tráfico de drogas. “Se o gerente ligou para o tráfico, é porque havia algum ponto de autorização do Atakarejo. Teve um fato, e a direção da empresa tomou uma atitude que é covarde. Se fosse o dono de algum boteco, estaria até preso. É o dono de uma rede que se nega a comentar o caso. O Atakarejo faz de conta que não existe. Quem faz a segurança por fora do Atakarejo é o tráfico?”, questiona. A comissão acompanha o caso e pediu, via ofício, que a SSP-BA designe um delegado especial para conduzir as investigações. Enquanto o crime não é solucionado, Elaine tenta se preparar para outra batalha que virá junto com a tentativa de superar o luto: a da cobrança por justiça. “Quero que cada um daquele Atakarejo pague.”

El País

Fonoaudiólogos autônomos e idosos que completarão 60 anos são vacinados nesta sexta

 

Fonoaudiólogos autônomos e idosos que completarão 60 anos são vacinados nesta sexta

Foto: Divulgação/ Secom-PMS

Os fonoaudiólogos autônomos e idosos que vão completar 60 anos em 2021, nascidos entre 23 de abril e 23 de julho de 1961, são os novos públicos a serem vacinados contra a Covid-19 em Salvador, nesta sexta-feira (23). Além deles, também prossegue a aplicação da primeira dose para idosos que já completaram 60 anos, pessoas com Síndrome de Down, pacientes em hemodiálise, fonoaudiólogos e demais autônomos, trabalhadores da saúde, trabalhadores da educação e agentes de segurança pública.

Continua, ainda, a imunização com a segunda dose para idosos e trabalhadores da saúde. Confira a estratégia para cada público:

Idosos que completam 60 anos em 2021 – Os cidadãos nascidos entre 23 de abril e 23 de julho de 1961 poderão receber a primeira dose do imunizante exclusivamente no turno vespertino. Os pontos de imunização são os drives na Arena Fonte Nova – Nazaré, Atakadão Atakarejo – Fazenda Coutos, 5º Centro de Saúde – Barris, Parque de Exposições – Paralela, Fundação Bahiana para o Desenvolvimento das Ciências (FBDC) – Unidade Cabula e Vila Militar – Dendezeiros.

A vacinação também acontece nos pontos fixos da USF Vista Alegre, UBS Nelson Piauhy Dourado, USF Resgate, USF Federação, USF Santa Luiza, USF Plataforma, USF Cajazeiras X, 5º Centro de Saúde – Barris e Colégio da Polícia Militar – Dendezeiros.

Vacina Express – Os idosos com 60 anos ou mais também podem fazer o agendamento da vacinação domiciliar através do Vacina Express, pelo site vacinaexpress.saude.salvador.ba.gov.br.  O serviço é voltado preferencialmente para idosos acamados ou com dificuldades de locomoção.

Pessoas com Síndrome de Down – As pessoas com Síndrome de Down seguem sendo imunizadas na capital. Para isso, é preciso estar com o nome cadastrado no site da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), no site www.saude.salvador.ba.gov.br, e apresentar documento oficial de identificação com foto no ato da vacinação.

Os pontos de imunização acontecem das 8h às 16h são os drives na Arena Fonte Nova – Nazaré, Atakadão Atakarejo – Fazenda Coutos, 5º Centro de Saúde – Barris, Parque de Exposições – Paralela, Fundação Bahiana para o Desenvolvimento das Ciências (FBDC) – Unidade Cabula e Vila Militar – Dendezeiros.

A vacinação também acontece nos pontos fixos da USF Vista Alegre, UBS Nelson Piauhy Dourado, USF Resgate, USF Federação, USF Santa Luiza, USF Plataforma, USF Cajazeiras X, 5º Centro de Saúde – Barris e Colégio da Polícia Militar – Dendezeiros.

A estratégia para esse público também acontecerá em três instituições da cidade: ION – Instituto de Organização Neurológica, das 8h às 12h; NACPC – Núcleo de Atendimento à Criança com Paralisia Cerebral – 8h às 12h; APAE Salvador – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – 13h às 16h.

Pacientes em hemodiálise – Estes cidadãos devem estar com os nomes cadastrados no site da SMS e, no ato da vacina, apresentar documento oficial de identificação com foto. A vacinação acontece das 8h às 16h, nos drives da Arena Fonte Nova – Nazaré, Atakadão Atakarejo – Fazenda Coutos, 5º Centro de Saúde – Barris, Parque de Exposições – Paralela, Fundação Bahiana para o Desenvolvimento das Ciências (FBDC) – Unidade Cabula e Vila Militar – Dendezeiros.

A vacinação também acontece nos pontos fixos da USF Vista Alegre, UBS Nelson Piauhy Dourado, USF Resgate, USF Federação, USF Santa Luiza, USF Plataforma, USF Cajazeiras X, 5º Centro de Saúde – Barris e Colégio da Polícia Militar – Dendezeiros.

Fonoaudiólogos e demais autônomos, trabalhadores da saúde – Para serem beneficiados com a primeira dose, todos devem estar com os nomes cadastrados no site da SMS. Para os fonoaudiólogos, no ato da vacina, será necessária a apresentação de documento oficial de identificação com foto, carteira do conselho de classe e cópia impressa do último Imposto de Renda, ou do comprovante atualizado de pagamento do ISS, ou do contrato de pessoa jurídica ativo ou última nota fiscal.

No ponto de vacinação, os trabalhadores da saúde devem apresentar documento oficial de identificação com foto e cópia do contracheque ou do contrato social. Já os autônomos (médicos, fisioterapeutas, dentistas, enfermeiros, farmacêuticos, auxiliar e técnico de enfermagem, auxiliar e técnico de saúde bucal e nutricionistas) devem levar documento oficial de identificação com foto, carteira do conselho de classe e cópia do último Imposto de Renda, ou cópia do comprovante atualizado de pagamento do ISS, contrato de pessoa jurídica ativo ou última nota fiscal.

Por fim, as doulas devem apresentar documento oficial de identificação com foto, além de apresentar cópia do Imposto de Renda, ou do ISS, ou nota fiscal ou contrato de trabalho com firma reconhecida em cartório.

A imunização será realizada das 8h às 16h, nos drives e pontos fixos na Fundação Bahiana para o Desenvolvimento das Ciências (FBDC) – Unidade Brotas, Unijorge – Campus Paralela e Universidade Católica de Salvador – Campus Pituaçu.

Trabalhadores da Educação e agentes de segurança pública – Podem buscar a vacina os trabalhadores com idade entre 55 e 59 anos, em plena atividade na educação básica das instituições privadas e públicas. Os profissionais devem estar com o nome na lista no site da SMS e, no ato da vacina, apresentar documento oficial de identificação com foto mais cópia impressa do último contracheque ou cópia impressa do contrato de trabalho pessoa jurídica atualizado.

Já os policiais federais, militares, civis e rodoviários federais; bombeiros, guardas municipais, agentes de salvamento e trânsito e agentes penitenciários devem estar em pleno exercício das atividades, lotados em Salvador e ter idade igual ou superior a 49 anos. No ato da vacina deverão apresentar documento oficial de identificação com foto e cópia do último contracheque.

A aplicação das doses acontece das 8h às 16h, nos drives e pontos fixos na Fundação Bahiana para o Desenvolvimento das Ciências (FBDC) – Unidade Brotas, Unijorge – Campus Paralela e Universidade Católica de Salvador – Campus Pituaçu.

Segunda dose – Para facilitar o acesso à segunda dose, foi ampliado o número de postos voltados exclusivamente para esses públicos. Para tanto é preciso ser observada a data de retorno sinalizada no cartão de vacina recebido na ocasião da primeira aplicação.

A imunização acontece das 8h às 16h, nos drive-thrus da FTC Paralela, Faculdade Universo – Campus ACM, Barradão – Canabrava, Centro de Convenções de Salvador – Boca do Rio, Universidade Federal da Bahia – Campus Ondina, USF San Martin III e Shopping Bela Vista – Cabula.

Os pontos fixos estão situados no Barradão – Canabrava, FTC Paralela, Clube dos Oficiais – Dendezeiros, UBS Ramiro de Azevedo – Nazaré, UBS Colinas de Periperi, USF Yolanda Pires – Fazenda Grande I, USF Nova Esperança, USF João Roma Filho – Jardim Nova Esperança, USF Vila Nova de Pituaçu e USF Recanto da Lagoa.

Hora Marcada – Também foi ampliado para os idosos e trabalhadores da saúde o acesso à segunda dose através do site Hora Marcada, no site www.vacinahoramarcada.saude.salvador.ba.gov.br, onde é possível agendar data e hora para a vacinação em 21 locais. O serviço funciona de segunda à sexta-feira (exceto feriados), das 8h às 17h.

Fonte: Bahia Notícias

 

Pessoas com síndrome de down e psicólogos serão vacinados nesta quinta em Salvador

Com o avanço da vacinação para novos públicos, a Prefeitura de Salvador começará a vacinar contra a Covid-19 pessoas com síndrome de down e psicólogos autônomos nesta quinta-feira (22).

Além deles, trabalhadores da educação entre 55 anos e 59 anos; trabalhadores da saúde e profissionais autônomos (médicos, fisioterapeutas, dentistas, enfermeiros, farmacêuticos, auxiliares e técnicos de enfermagem, auxiliares e técnicos de saúde bucal e nutricionistas); doulas; pacientes em hemodiálise; agentes da segurança e salvamento (policiais federais, militares, civis e rodoviários federais; bombeiros, guardas municipais, agentes de salvamento, trânsito e penitenciários) com 49 anos ou mais; e idosos a partir dos 60 anos continuarão a ser vacinados.

Os horários e locais variam de acordo com o público. Da mesma forma, os critérios também são específicos para cada grupo prioritário. Confira abaixo:

1ª DOSE PARA PESSOAS COM SÍNDROME DE DOWN – DAS 13H ÀS 16H

Precisam ter o nome cadastrado na lista disponível no site da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) (veja aqui) e apresentar documento com foto no ato da vacinação.

Fonte: Bahia Notícias

 



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