:: 23/jan/2022 . 21:12
Paulo Marinho prevê prisão da família Bolsonaro em 2023

(Foto: Roque Sá/Agência Senado | ABr)
Empresário, que chegou a coordenar a campanha de Bolsonaro, diz agora que seu “consolo” é que “a família presidencial vai para cadeia” no ano que vem
247 – O empresário Paulo Marinho prevê a prisão da família Bolsonaro em janeiro de 2023. Em postagem no Twitter, ele diz que seu “consolo” é que no início do ano que vem “a família presidencial vai para cadeia”.
Marinho, que foi coordenador da campanha de Jair Bolsonaro à presidência em 2018, mas depois virou opositor do político, resgatou também em postagem no Twitter um episódio envolvendo Gustavo Bebianno, trazido à tona pela revista Veja.
Confira abaixo as publicações:
Um anônimo, vulgo Jacaré, afirmou na revista Veja que convenceu Bolsonaro de que Bebianno estaria envolvido no atentado de JF. A verdade: o vagabundo do presidente pediu para que Gustavo contratasse Jacaré na folha do PSL recebendo R$20k. Bebianno negou mais essa rachadinha. pic.twitter.com/cgYentlvjs
— Paulo Marinho (@PauloMarinhoRio) January 23, 2022
“A elite odiava Brizola”, diz neto do líder político
“A elite jamais perdoou Brizola por dar vez e voz aos excluídos”, disse Leonel Brizola Neto à TV 247. Líder político teria completado 100 anos neste sábado, 22
247 – Neto do fundador do PDT, Leonel Brizola (1922-2004), o ex-vereador Leonel Brizola Neto falou longamente em entrevista ao programa Forças do Brasil, na TV 247, sobre as influências, feitos históricos e relações do avô, um dos maiores líderes políticos que o Brasil já teve, e que teria completado 100 anos neste sábado, 22 de janeiro, caso estivesse vivo.
Leonel Brizola Neto lembrou, na conversa com o jornalista Mario Vitor Santos neste sábado, que o avô “levou luz, água, escola de primeiro mundo, em tempo integral” aos mais pobres, “defendeu os marginalizados, os invisíveis, aqueles que ninguém quer ver” e que por isso “foi criminalizado claramente”, chegando inclusive a se alvo de um “boicote fortíssimo” da Rede Globo.
Quando ele faz o Ciep – Centros Integrados de Educação Pública -, “isso era inaceitável para a elite carioca”, prossegue o ex-vereador, que conviveu de perto com o avô, seja pessoalmente, desde criança, ou trabalhando, já na vida adulta. “A verdade é que todo o governo Brizola, seja no Rio Grande do Sul, seja no Rio de Janeiro, o orçamento era destinado aos mais necessitados. Então por isso a elite nunca perdoou Brizola”, disse.
PSOL está disposto a aceitar Alckmin vice se Lula fizer programa de esquerda

Foto: Divulgação / Ricardo Stuckert
Para a ala hoje dominante do PSOL, o programa de governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será o fator fundamental na definição de apoio ao ex-presidente, mais até do que a presença ou não do ex-governador Geraldo Alckmin na chapa como vice.?
O partido de esquerda não esconde seu descontentamento com a possibilidade de o ex-tucano fazer parte da aliança, posição já expressada por sua liderança de maior visibilidade eleitoral, o líder sem-teto Guilherme Boulos.
Lideranças da legenda, no entanto, afirmam que a presença de Alckmin não significará automaticamente a recusa do PSOL em aliar-se a Lula. Mais importante, dizem, são as propostas em jogo.
Como mostrou a coluna Mônica Bergamo, o partido começa em fevereiro a discutir um programa para apresentar ao PT, com pontos como revogação de teto de gastos, forte agenda ambiental e revisão de reformas feitas nos governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL).
A princípio, são compatíveis com o que o próprio Lula vem defendendo, mas há um temor de recuo por parte do PT em caso de aliança com Alckmin, de perfil mais à direita.
Caso os pontos sejam incorporados ao programa de governo, contudo, o PSOL está disposto a tolerar a presença do ex-tucano como neoaliado.
Ministério Público estuda pedir relatório ao Coaf sobre ganhos de Sergio Moro

Foto: Reprodução / Flickr Ministério da Justiça
Ainda vai causar muita dor de cabeça a a investigação aberta no TCU para apurar se houve conflito de interesses no contrato dele com a consultoria Alvarez & Marsal, que atuou como administradora da recuperação judicial do grupo Odebrecht.
Segundo o colunista Lauro Jardim, o Ministério Público junto ao TCU estuda pedir um relatório de inteligência ao Coaf para saber quanto Moro recebeu durante o ano que trabalhou na A&M. Cogita também solicitar essa informação às autoridades americanas.
Ao contrário do que parece, o ministro do TCU Bruno Dantas, que abriu a investigação, não determinou à consultoria que entregasse esses dados. Apenas pediu “a título de cooperação” que a Alvarez o fizesse. Mas o valor da remuneração recebida pelo juiz da Lava-Jato não consta do material já enviado.
Fonte = Bahia Noticias
Refinaria anuncia aumento e Bahia tem 3ª alta no valor do combustível em menos de um mês

Foto: Sindicombustíveis-BA
A Refinaria de Mataripe anunciou o terceiro aumento no valor do combustível em 2022. O aumento de 2,25% no litro da gasolina para as distribuidoras já tem validade desde o último sábado (22). A divulgação foi feita pela Acelen, empresa do Mubadala Capital que assumiu a gestão da empresa, antiga Refinaria Landulpho Alves (RLAM), na Bahia.
Os funcionários não souberam informar se vai ter um novo aumento no valor do combustível no local. A Acelen informou ainda que além do reajuste de 2,25% na gasolina, também foi definido um aumento de 1,44% no diesel.
Na semana passada, a companhia já havia anunciado um reajuste de R$ 0,1956 para o diesel e de R$ 0,0468 para o litro da gasolina.
“Democracia faz mal ao Estadão”, diz Gleisi Hoffmann
247 – A presidenta do PT, deputada Gleisi Hoffmann, respondeu, nas redes sociais, ao editorial do jornal O Estado de S.Paulo deste domingo, 23, que ataca o ex-presidente Lula (PT), sinalizando que pode se aliar mais uma vez a Jair Bolsonaro.
O jornal paulista escreveu que “considerando tudo o que o PT fez e deixou de fazer ao longo de seus 40 anos de existência – muito especialmente, no período em que Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff estiveram no Palácio do Planalto –, uma nova candidatura petista à Presidência da República não deveria suscitar entusiasmo na população”.
No Twitter, Gleisi respondeu que “a democracia faz mal ao Estadão”. “Editorial de hoje mostra que não se conformam com a vontade do povo, de trazer Lula de novo para reconstruir um país destruído pelo golpe do impeachment e por Bolsonaro”, diz.
“O que o povo não esquece é o Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Prouni, Lei de Cotas, aumento real de salário, emprego de qualidade com direitos, o país crescendo e distribuindo renda”, continua.
“O que o Estadão quer que esqueçam é a ‘escolha difícil’ que fez por Bolsonaro em 2018, junto com os grandes da mídia. Para salvar seus interesses de classe, colocaram no governo um bando de milicianos e fascistas”, argumenta.
“Não adianta falsear a história: a sociedade sabe hoje que a Lava Jato foi uma farsa comandada por um juiz parcial com motivações políticas, confessadas sem nenhum pudor na campanha eleitoral”, afirma.
“Ciro foi covarde”, escreve Miguel do Rosário sobre ataques ao 247

Miguel do Rosário e Ciro Gomes (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | ABr)
“Feroz e violento com um veículo alternativo; mansinho e educado com a mídia corporativa”, destaca o editor d’O Cafezinho
247 – O jornalista Miguel do Rosário, em artigo n’O Cafezinho, criticou o pré-candidato à presidência da República Ciro Gomes (PDT) pelos ataques que fez contra o jornalista Luis Costa Pinto, do Brasil 247. Ciro foi confrontado com uma simples questão colocada pelo jornalista Luís Costa Pinto, diretor editorial do 247, sobre a possibilidade de uma aliança entre as forças do campo progressista para derrotar Jair Bolsonaro.
Em sua resposta, Ciro Gomes, que está com 3% de intenções de voto segundo a última pesquisa PoderData, acusou o 247 de “não ser um órgão de imprensa” e de ser “um panfleto do Lula, pago com dinheiro sujo”.
Rosário diz que o jornalista “fez uma pergunta pertinente” e que “as respostas de Ciro foram infelizes”. “Não é a primeira vez que Ciro Gomes ataca um veículo independente, acusando-o de ter ligações com Lula, com o PT, e de receber financiamento ilícito”, diz o editor d’O Cafezinho.
“A fala de Ciro sintetiza um dos problemas centrais de sua campanha: uma falta de inteligência emocional que o vem isolando – e a seu partido – num ritmo que podemos chamar de dramático”, destaca.
“Foi um gesto covarde, mesquinho, antidemocrático e, de ponto-de-vista eleitoral, mais um dos incontáveis tiros que Ciro Gomes vem aplicando, criteriosamente, em seu próprio pé, desde que perdeu a vaga para Haddad no primeiro turno de 2018”, argumenta.
“Foi covarde porque jornalistas da grande imprensa já fizeram exatamente a mesma pergunta, e Ciro Gomes jamais os contrangeu com ataques aos veículos que representavam”, lembrou.
“Ciro apenas atacou o 247 por entender que, no atual ecossistema da comunicação brasileira, é um veículo que não conta com a simpatia das elites e dos outros grandes meios de comunicação. É um raciocínio típico de um covarde: feroz e violento com um veículo alternativo de esquerda; mansinho e educado com a mídia corporativa”, reforça o jornalista Miguel do Rosário.
247
CPI contra Moro recebe aprovação de Ciro Nogueira, ministro de Bolsonaro, e Arthur Lira
Segundo o site O Antagonista, o ministro da Casa Civil de Bolsonaro aplaudiu a sugestão do PT em um grupo de Whatsapp
247 – O ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro, Ciro Nogueira (PP-PI), aprovou a ideia do PT de articular a criação de uma CPI para investigar a consultoria prestada pelo ex-juiz suspeito Sergio Moro à empresa Alvarez & Marsal, que lucrou com pagamentos de empresas quebradas pela Lava Jato.
Segundo O Antagonista, o ministro postou a notícia em um grupo de WhatsApp, seguida de um gif de aplausos. O site apurou ainda que Arthur Lira (PP), presidente da Câmara dos Deputados, já teria garantido a instalação da comissão, cujas assinaturas serão recolhidas pelo deputado petista Paulo Teixeira.
O líder do PT na Câmara, deputado Reginaldo Lopes (MG), já solicitou formalmente que o TCU compartilhe o processo que investiga Moro.
A ideia da CPI surgiu depois que o TCU não conseguiu acesso ao salário pago pela Alvarez & Marsal a Sergio Moro durante os 10 meses de consultoria. O tribunal deve pedir ao Coaf que revele os ganhos.
- 1