As emendas foram utilizadas pelo governo Jair Bolsonaro para comprar apoio parlamentar às vésperas da votação da PEC dos Precatórios

247 – Em reunião com o ministro Luiz Fux, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), defendeu a legalidade do “orçamento secreto”.

Antes, ele se manifestou com um recurso ao Supremo para revogar a liminar da ministra Rosa Weber que suspendeu a execução orçamentária das emendas de relator. Ela suspendeu pagamentos do chamado “orçamento secreto” até que o caso seja avaliado pela Corte.

A reunião entre Lira e Fux durou 45 minutos e contou com a presença do relator-geral do orçamento, deputado Hugo Leal (PSD), do primeiro-vice presidente do Senado, Veneziano Vital do Rego (MDB), e do senador Fernando Bezerra (MDB), líder do governo no Senado.

Fux ouviu os parlamentares e informou que o tema já foi submetido a julgamento no plenário virtual, que terá início nesta terça-feira, 9.

Nesta segunda-feira, na manifestação ao STF, o Senado confessou que as emendas de relator-geral são para permitir ao Congresso alocar o dinheiro “de acordo com a formação da base de apoio ao governo federal”.

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