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General Braga Netto diz que venda da Petrobrás não afeta a soberania nacional

Desde o golpe de 2016, estatal vem sendo privatizada e transferindo renda dos brasileiros para os acionistas privados da empresa

247 – O ministro da defesa, Walter Braga Netto, afirmou que as privatizações da Eletrobras e da Petrobrás não afetam a soberania nacional. De acordo com o jornal Valor Econômico, o general disse que sua pasta participa do Programa de Parcerias de Investimentos, voltado para a privatização de estatais, e que, em sua avaliação, a entrega do setor energético à iniciativa privada não representa um risco à soberania.

A declaração de Braga Netto foi feita nesta quinta-feira (28) durante uma audiência na Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados e veio na esteira dos sinais emitidos por Jair Bolsonaro de que a Petrobrás será privatizada. “Eu no passado, bem lá atrás, era contra privatizações, eu mudei bastante. Hoje em dia, falei com o Paulo Guedes, vamos começar a estudar esse negócio”, disse Bolsonaro nesta quinta-feira, ao ser questionado se a privatização da Petrobrás era a solução para o aumento do preço dos combustíveis.

Nesta semana, ele também já disse que a estatal “só serve para dar dor de cabeça” e que a privatização da Petrobrás havia “entrado no radar” do governo.

247

Após áudio de André Esteves, Câmara convida presidente do BC a esclarecer influência do BTG Pactual

A audiência discutirá a independência do BC e a relação entre Roberto Campos Neto e André Esteves, exposta em gravação obtida pelo Brasil 247. Autor do requerimento é o deputado Rogério Correia (PT-MG)

247 – A Comissão de Trabalho, Administração e Serviços Públicos da Câmara aprovou nesta terça-feira (26) pedido do deputado Rogério Correia (PT-MG) para que o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, seja convidado a prestar esclarecimentos sobre sua relação com o dono do BTG Pactual, André Esteves.

A sessão discutirá “a independência do Banco Central e a relação temerária do atual Presidente, Sr. Roberto Campos Neto, com o banqueiro André Esteves, dono do BTG Pactual”, segundo o requerimento oficial.

Gravação obtida pelo Brasil 247 mostra que Campos Neto se orientou com Esteves sobre a taxa de juros. O presidente do BC ligou ao banqueiro para saber qual que deveria ser o piso (“lower bound”) da taxa.

“O áudio está gravado e causou espanto entre políticos e especialistas”, diz o deputado. “Enquanto sr. Roberto Campos Neto submete a política do Banco Central a partir de consultas individuais à banqueiros, a situação social do país se deteriora rapidamente”.

247

Barroso anula decisão que obrigava o Twitter a derrubar posts sobre nazismo no governo Bolsonaro

Luís Roberto Barroso (Foto: Reuters/Leonardo Benassatto)

Decisão representa um marco na defesa da liberdade de expressão no Brasil e foi elogiada pelo advogado Cristiano Zanin Martins

247 – O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, tomou uma decisão que representa um marco na defesa da liberdade de expressão no Brasil. Barroso derrubou a liminar de um juiz de Cotia, região metropolitana de São Paulo, que determinava a remoção de duas postagens no Twitter feitas pelo jornalista Leonardo Attuch, fundador e editor do Brasil 247.

Os tweets removidos manifestavam o endosso à posição de entidades judaicas que condenavam atitudes de caráter nazista no governo de Jair Bolsonaro. O episódio envolveu o assessor internacional Filipe G. Martins, acusado de fazer um gesto utilizado por movimentos extremistas, ligados à supremacia branca, dentro do Congresso Nacional.

No entendimento de Barroso, as manifestações expressas nos tweets estão protegidas pela liberdade de expressão, que deve ser preservada nas redes sociais, exceto em casos excepcionais, como ameaças às instituições, discursos de ódio e negação da ciência.

247

Senadores ampliam relatório final da CPI para pedir o indiciamento de mais dez nomes

Documento que será votado nesta terça-feira deverá propor 78 indiciamentos, incluindo Jair Bolsonaro e três de seus filhos, além de duas empresas

247 – O relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), deverá propor no relatório final, que será votado nesta terça-feira (26), o indiciamento de dez novos nomes. Com isso, o documento deverá propor, ao todo, 78 indiciamentos, sendo dois de empresas.

De acordo com o UOL, os novos nomes que devem ser incluídos no relatório final do colegiado são o de – Heitor Freire de Abreu, ex-coordenador do Centro de Coordenação de Operações do Ministério da Saúde, pelos crimes de epidemia e contra a humanidade; Marcelo Bento Pires, ex-assessor do Ministério da Saúde, pelo crime de advocacia administrativa; Alex Lial Marinho, ex-coordenador de Logística do Ministério da Saúde, pelo crime de advocacia administrativa; Thiago Fernandes da Costa, ex-assessor técnico, pelo crime de advocacia administrativa.

Além destes, a lista também pede o indiciamento de  Regina Célia de Oliveira, fiscal de contratos do Ministério da Saúde, pelo crime de advocacia administrativa;  Amilton Gomes de Paulo, reverendo e presidente da Senah (Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários), pelo crime de estelionato majorado; Hélio Angotti Netto, secretário de ciência, tecnologia, inovação e insumos estratégicos do Ministério da Saúde, pelo crime de epidemia; Hélcio Bruno de Almeida, presidente do Instituto Força Brasil, pelos crimes de advocacia administrativa, estelionato majorado e incitação ao crime; José Alves Filho, sócio-administrador da farmacêutica Vitamedic, pelos crimes de venda de medicamento em desacordo com a fórmula constante na Anvisa; Antônio Jordão, oftalmologista e presidente da Associação Médicos pela Vida, apontado como integrante do chamado gabinete paralelo da saúde, pelos crimes de charlatanismo e incitação ao crime.

De acordo com o vice-presidente da CPI da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o ministro da Economia, Paulo Guedes, não teve o nome incluído no relatório devido à falta de consenso entre os senadores que integram o colegiado.

Inicialmente o relatório final pedia, em suas 1.180 páginas, o indiciamento de 66 pessoas, incluindo Jair Bolsonaro e três de seus filhos, além de duas empresas por crimes cometidos durante a pandemia.

 

Relator da CPI, Renan chama Bolsonaro de “serial killer”: “tem compulsão pela morte”

“Essa responsabilidade é de muita gente, tem muitos indiciados, mas é principalmente desse presidente da República, desse serial killer que tem compulsão pela morte e continua a repetir tudo que fez anteriormente”, afirmou o relator da CPI da Covid, Renan Calheiros, ao criticar a condução da pandemia por Jair Bolsonaro

247 – O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), reforçou a responsabilidade de Jair Bolsonaro pela má condução no gerenciamento da pandemia do coronavírus e disse que ele tem “compulsão pela morte”.

“A sociedade queria saber quem assumiria a responsabilidade pelo agravamento das mortes, com esse morticínio que tomou conta do Brasil e por que não se evitou muitas das mortes que a CPI demonstrou que poderiam ter sido evitadas. Essa responsabilidade é de muita gente, tem muitos indiciados, mas é principalmente desse presidente da República, desse serial killer que tem compulsão pela morte e continua a repetir tudo que fez anteriormente”, disse.

“Agora com a declaração de que a vacina pode proporcionar Aids, ele demonstra claramente que não tem respeito nenhum com a vida dos brasileiros e nem zela pela saúde pública”, complementou.

A expressão “serial killer” citada por Renan ganhou repercussão na imprensa nacional este ano, após as buscas por Lázaro Barbosa, conhecido como “serial killer do DF” e autor de crimes de homicídios em locais como Distrito Federal, Goiás e Bahia. Ele morreu em junho durante uma troca de tiros com a  polícia em Águas Lindas de Goiás (GO).

A CPI da Covid imputou nove crimes a Bolsonaro – infração de medida sanitária preventiva, epidemia com resultado morte, prevaricação, incitação ao crime, charlatanismo, emprego irregular de verbas públicas, falsificação de documento particular, crimes contra a humanidade, nas modalidades extermínio, perseguição e outros atos desumanos, e, por último, crimes de responsabilidade (violação de direito social e incompatibilidade com dignidade, honra e decoro do cargo).

247

Prévia da inflação sobe 1,20% em outubro, maior taxa para o mês desde 1995

No ano, o IPCA-15 acumula alta de 8,30% e, em 12 meses, de 10,34%. Em outubro de 2020, a taxa foi de 0,94%

Infomoney – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) teve alta de 1,20% em outubro frente setembro, após registrar alta de 1,14% em setembro de 2021 na base mensal. Trata-se da maior variação para um mês de outubro desde 1995 (1,34%), e a maior variação mensal desde fevereiro de 2016 (1,42%). Os dados foram divulgados nesta terça-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No ano, o IPCA-15 acumula alta de 8,30% e, em 12 meses, de 10,34%, acima dos 10,05% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2020, a taxa foi de 0,94%.

O número foi acima do esperado. A projeção de consenso de economistas consultados pela Refinitiv era de alta de 0,97% em outubro frente setembro e alta de 10,09% na comparação anual.

Com o maior impacto individual (0,19 p.p.) no mês de outubro, a energia elétrica (3,91%), foi destaque no grupo Habitação (1,87%).

A alta decorre, em grande medida, da vigência da bandeira tarifária Escassez Hídrica, em todo o período de referência do índice, com acréscimo de R$ 14,20 na conta de luz a cada 100 kWh consumidos, o mais alto entre todas as bandeiras.

Durante o período base do IPCA-15, vigorou tanto a bandeira Escassez Hídrica, na primeira quinzena de setembro, quanto a bandeira vermelha patamar 2, na segunda quinzena de agosto. Outra contribuição importante dentro do grupo veio do gás de botijão (3,80%), cujos preços subiram pelo 17º mês consecutivo e acumulam, em 2021, alta de 31,65%.

No grupo dos transportes, o destaque foram as passagens aéreas, que tiveram alta de 34,35%, registrando impacto de 0,16 p.p. Houve aumento no preço das passagens em todas as regiões, sendo a menor delas em Goiânia (11,56%) e a maior em Recife (47,52%). Os combustíveis seguem em alta (2,03%) e continuam pressionando os preços. A gasolina, componente com o maior peso do IPCA-15, subiu 1,85% e acumula 40,44% nos últimos 12 meses. Os demais combustíveis também apresentaram altas: etanol (3,20%), óleo diesel (2,89%) e gás veicular (0,36%).

Em termos de grupos analisados, a maior variação foi no grupo de transportes (2,06%), que, além das altas nas passagens aéreas e nos combustíveis, registrou variação positiva em automóveis novos (1,64%), usados (1,56%) e nas motocicletas (1,27%). No caso dos automóveis usados, trata-se da 13ª alta consecutiva, acumulando 13,21% de variação nos últimos 12 meses.

Outros subitens, como pneu (1,71%) e óleo lubrificante (1,36%), apresentam altas de 31,03% e 19,19%, respectivamente, no acumulado em 12 meses. Já ônibus intermunicipal variou 0,16%, devido aos reajustes entre 11% e 13% no preço das passagens em Fortaleza (8,25%), aplicados desde 3 de setembro.

O grupo de alimentação e bebidas (1,38%) foi influenciado principalmente pela alimentação no domicílio, que passou de 1,51% em setembro para 1,54% em outubro. Os preços das frutas subiram 6,41% e contribuíram com 0,06 p.p. de impacto. Houve altas também nos preços do tomate (23,15%), da batata-inglesa (8,57%), do frango em pedaços (5,11%), do café moído (4,34%) do frango inteiro (4,20%) e do queijo (3,94%).

Houve queda nos preços da cebola (-2,72%) e, pelo nono mês consecutivo, do arroz (-1,06%). As carnes (-0,31%), após 16 meses seguidos de alta, tiveram queda.

A alimentação fora do domicílio acelerou na passagem de setembro (0,69%) para outubro (0,97%), principalmente por conta do lanche (1,71%), cujos preços haviam recuado no mês anterior (-0,46%). A alta da refeição (0,52%), por sua vez, foi menor que a observada em setembro (1,31%).

Todas as áreas pesquisadas apresentaram alta em outubro. O menor resultado ocorreu em Belém (0,51%), devido à queda nos preços do açaí (-4,74%), das carnes (-0,98%) e dos itens de higiene pessoal (-0,64%). A maior variação foi registrada em Curitiba (1,58%), com altas da energia elétrica (4,15%) e da gasolina (3,47%).

247

Áudio de André Esteves revolta porque revela a força do poder não eleito, maior do que a do poder eleito

Striptease do banqueiro revela para os brasileiros que o dinheiro corrompe a democracia e dita as cartas na política econômica, assim como manda em todas as instituições da República

O áudio do banqueiro André Esteves, publicado em primeira mão pela TV 247, tem provocado intensa repercussão porque representa, como bem definiu meu colega Rodrigo Vianna, um striptease involuntário de um dos donos do Brasil, que é também um dos reis da Faria Lima, em São Paulo. Esteves tirou as vestes porque estava cercado por fãs e por um cordão de puxa-sacos endinheirados numa conferência interna chamada “Future Leaders”, dedicada a clientes e filhos de grandes empresários. Talvez inebriado pelos aplausos, o banqueiro não teve a prudência necessária para se conter. Faltou sabedoria.

Na fala, ele revela como determina a agenda econômica do Congresso Nacional, como o Banco Central praticamente come na sua mão para definir a taxa de juros e como “educa” até o Supremo Tribunal Federal para promover mudanças institucionais importantes, como a independência do Banco Central. Sobre este tema, Esteves se jacta de que poderá manter seu poder até mesmo num eventual governo Lula, “porque teremos mais dois anos de Roberto Campos Neto”. Curiosamente, o banqueiro trata a gestão de Campos Neto como um sucesso, sem levar em conta que a inflação de dois dígitos, duas vezes maior do que a meta definida pelo Conselho Monetário Nacional, tem empurrado milhões de brasileiros para a fome e a miséria.

O que revolta, em seu áudio, é a demonstração da força do poder não eleito, maior do que a do poder eleito. Ao falar sobre o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff, que, segundo ele, “perdeu a calculadora”, o banqueiro praticamente confessa que os empresários que, como ele, se uniram para derrubá-la, agiram da mesma forma que os golpistas que solaparam a democracia em 1964, jogando o Brasil num período de trevas que durou 21 anos. Depois do golpe dos “farialimers”, as trevas já duram cinco anos. Quando Dilma calculava, o Brasil deixou o mapa da fome, alcançou o menor desemprego da história e reduziu a desigualdade. Depois que meia dúzia de espertalhões sequestraram o Brasil, como definiu a jornalista Cristina Serra, o resultado de suas calculadoras foi muito lucro pessoal, mas também fome, miséria, destruição da cultura, da identidade e da imagem do Brasil.

O que também é pedagógico no áudio de André Esteves são as gargalhadas da plateia. As risadas revelam que o Brasil tem muitos candidatos a golpistas em 2040, 2050 ou quiçá 2060. A idolatria ao banqueiro demonstra que ele é admirado justamente por se mostrar como o mais capaz de usar o dinheiro para sequestrar a democracia e a soberania popular. O mais esperto. O mais fodão.

Como consequência da divulgação do áudio, pode ser que nada aconteça, porque o Brasil hoje é governado por Marias Antonietas e o país, aparentemente, tem um povo manso e instituições corrompidas por seus plutocratas. Pode ser até que o BTG Pactual atraia mais clientes por reinar nesta desordem. Até agora, de concreto, há apenas um pedido de convocação de Roberto Campos Neto, que, segundo o líder do Partido dos Trabalhadores, deputado Bohn Gass (PT-RS), tratava André Esteves como chefe, e não como um banqueiro regulado pelo Banco Central.

Ocorre que a soberba nunca é boa conselheira. Por isso mesmo, a editora do Valor Econômico, Maria Cristina Fernandes, definiu André Esteves como “um pedagogo que não aprende”. Foi um recado sutil, como se o poder mais antigo dissesse que os jovens poderosos devem, antes de tudo, esconder o seu poder – e jamais exibi-lo.

Alexandre de Moraes decretará novas prisões de bolsonaristas

No STF, as prisões são consideradas importantes para manter os alvos dos inquéritos dos atos antidemocráticos, das fake news e das milícias digitais em alerta, diz Guilherme Amado, do Metrópoles

247 – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes decretará novas prisões de extremistas bolsonaristas até o fim do ano, informa o jornalista Guilherme Amado, em sua coluna no portal Metrópoles.

No STF, as prisões são consideradas importantes para manter os alvos dos inquéritos dos atos antidemocráticos, das fake news e das milícias digitais em alerta.

De acordo com o jornalista, os ministros consideram que as investigações tiveram um papel importante em frear os ataques ao tribunal. E as prisões, mais ainda.

Allan dos Santos

Nesta quinta-feira, Moraes decretou a prisão e extradição do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, que mora nos EUA.

Santos é investigado no Supremo em dois inquéritos: o que apura a divulgação de fake news e ataques a integrantes da Corte e também no que identificou a atuação de uma milícia digital que trabalha contra a democracia e as instituições no país.

Moraes ordenou ainda que a Polícia Federal inclua o mandado de prisão na lista da Difusão Vermelha da Interpol, para garantir que Santos seja capturado e retorne ao Brasil. Também foi acionada a embaixada dos Estados Unidos.

O extremista afirmou que usará todos os seus direitos nos EUA e se definiu como “imigrante”.

247

ABMD repudia ameaças a Joaquim de Carvalho e exige ação da polícia e da Justiça

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil 247)

Presidente da Associação Brasileira de Mídia Digital, Florestan Fernandes Jr, afirmou que foram solicitadas investigação policial e proteção judicial para o repórter Joaquim de Carvalho e seus familiares

247 – A Associação Brasileira de Mídia Digital divulgou nesta sexta-feira (22) nota de apoio ao jornalista Joaquim de Carvalho, do 247, que está sendo vítima de ameaça por um homem ligado a Jair Renan Bolsonaro.

O presidente da ABMD, jornalista Florestan Fernandes Jr, afirmou no texto que pessoas que atuaram como seguranças formais e informais do presidente e de seu filho Jair Renan durante a campanha de 2018 passaram a ameaçar o jornalista e sua família em razão das apurações jornalísticas. “Já foram solicitadas investigação policial e proteção judicial para Joaquim de Carvalho e seus parentes”, diz Florestan.

Ao 247, Joaquim de Carvalho contou que  o autor da ameaça se chama Allan Gustavo Lucena do Norte. “Fui ameaçado e, se algo acontecer a mim ou alguém da minha família, a responsabilidade deve ser atribuída a Allan Gustavo Lucena do Norte, que foi investigado no caso que envolve a suspeita de lobby juntamente com Jair Renan Bolsonaro”.

O jornalista, que trabalha na produção do documentário “A máquina de fakeadas da extrema-direita“, explicou: “no documentário que estou realizando sobre a máquina de fake news e o caso Adélio-Bolsonaro, apuro o envolvimento do agente Polícia Federal Luís Felipe Barros Félix num caso de arapongagem em Brasília que teve Allan Gustavo Lucena do Norte como alvo”

Leia na íntegra a nota da ABMD:

A Associação Brasileira de Mídia Digital solidariza-se com o jornalista Joaquim de Carvalho, do portal Brasil 247, e com a família dele. Profissional de rara competência, Carvalho apura há semanas reportagens especiais sobre produção de mentiras em escala industrial pelas falanges comandadas a partir do grupo político do bolsonarismo e de seus braços operacionais na mídia e nas redes sociais. Pessoas que atuaram como seguranças formais e informais do atual presidente da República e de seu filho Jair Renan durante a campanha de 2018 passaram a ameaçar o jornalista e a família dele em razão das apurações jornalísticas. Já foram solicitadas investigação policial e proteção judicial para Joaquim de Carvalho e seus parentes.

A ABMD coloca-se à disposição do jornalista e do Brasil 247 para quaisquer ações que se façam necessárias a fim de proteger a vida do profissional e de seus familiares e a liberdade de imprensa. Nunca é demais lembrar que o Brasil é considerado zona de risco para a imprensa livre pela organização Human Rights Watch, tendo passado a frequentar essa vergonhosa lista de Nações que não prezam pela vida de jornalistas independentes desde a ascensão de Jair Bolsonaro à Presidência.

247

Fernando Haddad após permanência de Guedes: “mercado abandonou terceira via”

“Calote nos precatórios e furo no teto de gastos foram assimilados. É o que parece”, analisou o ex-ministro Fernando Haddad

247 – “O mercado abandonou a terceira via”, interpretou o ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro Fernando Haddad (PT) sobre a coletiva de imprensa de Jair Bolsonaro e Paulo Guedes que confirmou a permanência do ministro da Economia no governo.

“Calote nos precatórios e furo no teto de gastos foram assimilados. É o que parece”, completou Haddad, provável candidato ao governo de São Paulo, sugerindo a consolidação do apoio à permanência de Bolsonaro na presidência.

Na coletiva, Bolsonaro confirmou Guedes no cargo e disse que não fará “nenhuma aventura” com o Auxílio Brasil. Já o ministro defendeu que é preciso ter responsabilidade fiscal, mas que não dá para deixar o povo passando fome. Ele disse preferir “um ajuste fiscal menos intenso, mas um abraço social um pouco mais longo”.

Ao anunciar o novo secretário do Tesouro, Esteves Colnago, Guedes cometeu um ato falho e disse o nome de André Esteves, o banqueiro. Colnago foi ministro na gestão Michel Temer, responsável pela articulação entre Bolsonaro e o STF para amenizar os ataques do presidente à Corte.

247



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