Em conversa, o diretor de vôlei masculino no Minas Tênis Clube, Elói Lacerda de Oliveira Neto, admite que só demitiu o jogador Maurício Souza para proteger o clube e o próprio atleta. “Ele não foi mandado porque ele é homofóbico, ele não é homofóbico”, disse

247 – Em áudio vazado, o diretor de vôlei masculino no Minas Tênis Clube, Elói Lacerda de Oliveira Neto, admite que só demitiu o jogador Maurício Souza para proteger o clube e o próprio atleta do que chama de “perseguição”. A informação é do jornalista Demétrio Vecchioli, do UOL.

O jogador foi desligado na última quarta-feira (27), após a repercussão de um post homofóbico.

No áudio, Elói disse que a demissão aconteceu após “uma semana apanhando da imprensa” e que a demissão ocorreu porque o clube não teve apoio para manter o atleta. O diretor disse ainda que o contrato de Maurício foi pago integralmente até maio do ano que vem.

“Fui eu que dispensei o Mauricio, tá? Tá todo mundo vindo bater, mas as pessoas deixaram o Minas desamparado. Durante uma semana apanhando da imprensa, da comunidade LGBT. Fomos obrigados a dispensar o Maurício, se não ele seria destruído. Pagamos o contrato integral até maio, não ficou desamparado. Fizemos porque não tivemos apoio”, disse.

Na conversa Elói considera que o jogador não é homofóbico e diz que as comunidades LGBTQIA+ de “radicais”.

“Temos que ser proativos. Essas comunidades radicais são ativas. Eles foram na presidência da Melitta na Alemanha, na Fiat na Itália, e nós ficamos literalmente rendidos. Havia milhares de manifestações contra Minas, contra Maurício. Ele não foi mandado porque ele é homofóbico, ele não é homofóbico. A declaração dele é pessoal dele. Ele foi mandado embora para a proteção dele e para a proteção do Minas”, acrescentou.

247