A polícia do Rio descobriu que Aylton Proença Doyle Linhares, neonazista preso, tentava agarrar crianças no condomínio em que mora. Com ele foram apreendidos objetos como 12 fardas nazistas, medalhas do Terceiro Reich, um quadro de Adolf Hitler, um documento da SS, a organização paramilitar nazista, com a foto dele, recortes de jornal dos anos 1950 sobre nazismo

Revista Forum – Aylton Proença Doyle Linhares, neonazista preso no Rio de Janeiro, na última terça-feira (5), sob a acusação de estuprar um menino de 12 anos, disse à Polícia Civil que “caça” homossexuais. “Ele é um cara inteligente e articulado, mas nega o Holocausto, é homofóbico, pedófilo e diz que caça homossexuais”, disse o delegado responsável pelo caso, Luis Armond. A investigação contra Linhares começou a partir de uma denúncia de um vizinho que suspeitou do abuso sexual. A polícia, então, descobriu que o homem tentava agarrar crianças no condomínio em que mora e conseguiu junto à Justiça um mandado de prisão temporária.

Ao chegar na residência do suposto abusador, os agentes policias se depararam com um farto material nazista, além de armas e munição. Foram encontrados, por exemplo, uniformes nazistas, bandeiras com suásticas, quadro de Adolf Hitler, medalhas do Terceiro Reich, capacete militar e até mesmo uma espécie de passaporte nazista com sua foto. Segundo a polícia, o material encontrado, junto com as armas, é avaliado em cerca de 3 milhões de euros (leia a íntegra na Revista Forum).

247