:: set/2021
Globo segue Folha e ataca documentário de Joaquim de Carvalho
Filme “Bolsonaro e Adélio – uma fakeada no coração do Brasil”, provoca reações na mídia corporativa, embora Jair Bolsonaro não tenha contestado o conteúdo da produção de Joaquim de Carvalho
247 – O documentário “Bolsonaro e Adélio – Uma fakeada no coração do Brasil”, que superou 1 milhão de visualizações nesta sexta-feira, 17, segue provocando mais incômodo na mídia corporativa brasileira do que em Jair Bolsonaro, que não contestou o conteúdo da reportagem de Joaquim de Carvalho. Agora foi a vez do jornal O Globo publicar uma matéria contra o filme do jornalista publicado na TV 247.
Embora a reportagem critique parlamentares do PT por compartilhar um vídeo assistido por mais de 1 milhão de brasileiros, o Globo não menciona que o deputado Alexandre Frota (PSDB-SP) propôs a CPI da Fakeada, por acreditar que o episódio foi forjado, e que a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) declarou que Jair Bolsonaro disse a ela que venceria a eleição se recebesse uma facada, antes do episódio de Juiz de Fora.
Assim como a Folha de S.Paulo – que tentou intimidar o jornalista Joaquim de Carvalho enviando-lhe perguntas que mais pareciam um inquérito policial e publicou uma reportagem contra o documentário sem obter as respostas -, o jornal O Globo também divulgou a versão oficial dos acontecimentos.
“A Polícia Federal (PF) concluiu que não houve mandantes para o ataque a faca contra Bolsonaro em Juiz de Fora (MG). De acordo com a investigação, coordenada pelo delegado Rodrigo Morais Adélio Bispo de Oliveira, agiu sozinho, por iniciativa própria e sem ajuda de terceiros, tendo sido responsável tanto pelo planejamento da ação criminosa quanto por sua execução”, destacou o Globo.
É justamente essa versão que o documentário de Joaquim de Carvalho questiona, mostrando incoerências no caso, revelando fatos que precisam ser esclarecidos. É neste sentido que o jornalista defende que sejam reabertas as investigações sobre a suposta facada em Bolsonaro durante a campanha eleitoral.
Além da Folha e do Globo, um jornalista do The Intercept também atacou o documentário. “Querem claramente politizar o caso, mas eu aceito debater com qualquer jornalista sério que queria discutir os fatos trazidos no documentário”, diz Joaquim de Carvalho.
Fonte: 247
Entrevistado por Veja, Huck sinaliza que ainda é fascista
Apresentador da Globo disse que ainda não é capaz de escolher entre a democracia representada por Lula e o fascismo de Jair Bolsonaro. Ou seja: ainda é fascista
247 – Mostrando o caráter venal da imprensa corporativa, o principal apresentador da Rede Globo, Luciano Huck, que pensou em ser candidato a presidente através da chamada “terceira via”, afirmou, em entrevista à Veja, que ainda não é capaz de escolher entre a democracia representada pelo ex-presidente Lula (PT) e o fascismo de Jair Bolsonaro.
“Não quero fazer essa escolha agora”, afirmou Huck.
Em outras palavras, o apresentador, que votou em Bolsonaro, mas depois começou a fazer algumas críticas ao chefe do Executivo, sinalizou que continua sendo fascista. A declaração também revela sobre o posicionamento da “terceira via”, que recentemente promoveu manifestações fracassadas contra Lula e Bolsonaro com o lema “nem Lula, nem Bolsonaro”.
247
Técnicos da Saúde falam em renúncia coletiva se Queiroga não retomar vacinação de adolescentes
Morte de adolescente de SP, usada pelo Ministério da Saúde para justificar a suspensão da imunização, não teve relação com a vacina contra a Covid
Fórum – Membros da câmara técnica que compõem o Plano Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde se reuniram nesta sexta-feira (17) e deliberaram: se o ministro Marcelo Queiroga não retomar a vacinação contra a Covid de adolescentes, haverá renúncia coletiva.
Segundo a Folha de S. Paulo, os técnicos querem que Queiroga, além de retomar a vacinação, deixe claro que a decisão de suspendê-la foi tomada sem consultá-los.
Os membros da câmara técnica avaliam que não faz sentido eles continuarem em seus postos se o ministro toma decisões sem consulta prévia ao órgão, que existe justamente para isso. Esse corpo é composto por professores, especialistas e conselhos de secretários estaduais e municipais de Saúde.
247
Frota diz que Adélio estava na área vip dos seguranças de Bolsonaro no dia da fakeada
Essa cena é mostrada pelo documentário de Joaquim de Carvalho, produzido pela TV 247, “Bolsonaro e Adélio – Uma fakeada no coração do Brasil”. “Como ele estava na área vip dos seguranças?”, perguntou o deputado federal Alexandre Frota (PSDB)
247 – Ex-aliado de Jair Bolsonaro, o deputado federal Alexandre Frota (PSDB) afirmou, em entrevista à TV 247, afirmou que Adélio Bispo, que deu a suposta facada no atual presidente durante a campanha eleitoral de 2018, estava na área vip reservada aos seguranças.
Essa cena é mostrada pelo documentário de Joaquim de Carvalho, produzido pela TV 247, “Bolsonaro e Adélio – Uma fakeada no coração do Brasil”. “Como ele estava na área vip dos seguranças?”, perguntou Frota.
Saiba mais sobre o documentário:
O documentário “Bolsonaro e Adélio – uma facada no coração do Brasil”, feito pelo repórter investigativo Joaquim de Carvalho, pelo cineasta Max Alvim e pelo cinegrafista Eric Monteiro, com produção da TV 247 e financiamento coletivo de seus assinantes e apoiadores, demonstrou todos os furos do episódio usado por Jair Bolsonaro na disputa presidencial de 2018 para fugir dos debates e assim se tornar presidente da República sem ser confrontado.
Fonte: 247
Militantes do Psol elegem pela primeira vez uma mulher dirigente do partido na Bahia
A direção do PSOL na Bahia elegeu, pela primeira vez na história, uma mulher para a presidência estadual da legenda. A votação aconteceu no último domingo (12) e foi vencida pela militante Elze Fachinetti, apoiada pelo deputado estadual Hilton Coelho e pelo ex-vereador Marcos Mendes. Fachinetti teve 58% dos votos, derrotando a chapa “Psol Popular”, liderada por Fábio Nogueira, que tentava a reeleição. Ele teve 36% dos votos válidos. A chapa “Semente”, terceira colocada, teve 6%.
“Ser a primeira mulher presidenta do PSOL Bahia é uma honra e grande alegria, mas quero destacar a importância da Chapa de Oposição neste momento em que temos como prioridade fortalecer o PSOL em todo o Estado, com um forte trabalho de interiorização do partido e uma verdadeira transformação social na Bahia. Especialmente, neste momento de tantas perdas de direitos que requer unidade na luta contra o avanço da extrema-direita e do golpismo no Brasil”, disse Elze Fachinetti, após a divulgação do resultado.
O Psol foi oficialmente fundado em 2004. E, desde então, nunca tinha tido na presidência uma mulher, embora uma das bandeiras do partido seja a luta contra o machismo e a opressão patriarcal.
Elze Fachhinetti Arnold, que era Secretaria de organização do PSOL Bahia, juntamente com o professor Franklin Oliveira do PSOL Salvador levaram a proposta dos INDEPENDENTES uma tendência que encantou socialistas do interior baiano, pois contempla antigos anseios dos políticos que vivem nos municípios baianos. O socialista Aroldo Pinto, atualmente no PSOL, que também assina a tese Independentes e é militante de esquerda histórico, se encantou com a palavra segura do professor Frankliln em afirmar um novo modelo de gestão, moderno, profissionalizado, interiorizado e transparente e a simplicidade da militante Elze, uma mulher guerreira que agora chega a presidência do PSOL no estado da Bahia, mudando a cara do partido.
Com informações do METRO1
PSOL aprova pré-candidatura de Boulos ao governo de São Paulo
Coordenador do MTST deve disputar vaga no Palácio dos Bandeirantes nas eleições de 2022
Brasil de Fato – O coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, foi oficializado como pré-candidato do PSOL ao governo do estado de São Paulo nas eleições de 2022. A decisão foi tomada pelo partido durante congresso estadual realizado na tarde deste domingo (12).
Nas eleições de 2020 à Prefeitura de São Paulo, Boulos ficou em segundo lugar, com 2,1 milhões de votos (41% dos votos válidos) no segundo turno, contra o candidato do PSDB, Bruno Covas. O líder do MTST também foi candidato à Presidência da República em 2018, quando teve 617 mil votos (menos de 1% dos votos válidos).
Em nota, Boulos afirmou que pretende construir uma “unidade” com outros partidos e políticos de esquerda do estado. No comunicado, ele não citou a possível candidatura do PT ao Palácio dos Bandeirantes, que pode lançar o ex-prefeito Fernando Haddad ao cargo.
“Essa decisão dá sequência ao nosso projeto de ter uma candidatura de esquerda forte no ano que vem. A tarefa agora é construir uma unidade com todas as forças do nosso campo em torno de um programa comum, sem hegemonismo e com muito diálogo”, disse Boulos.
Uma das pesquisa eleitorais mais recentes, divulgada pela Exame/Ideia, com 1.000 pessoas entrevistadas por telefone, de 22 a 24 de junho, mostra que o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) seria o nome com mais chances de vencer as eleições ao governo do estado de São Paulo, se elas acontecessem hoje.
Na simulação do primeiro turno, Alckmin tem 17% das intenções de voto, empatado dentro da margem com Márcio França (PSB) (14%), Fernando Haddad (PT) e Boulos. No segundo turno, Alckmin (que deve trocar o PSDB pelo PSD) vence em todos os cenários.
‘PSL é o maior partido, é natural a presidência’, diz Azi sobre fusão com DEM
Com a iminência de uma fusão entre o Democratas e o PSL (reveja aqui), a presidência da nova legenda deve ficar com Luciano Bivar, atual representante do PSL. De acordo com o presidente do DEM Bahia, deputado federal Paulo Azi, existe uma possibilidade “razoável” desse movimento se concretizar.
“Temos a convicção que mantido o sistema eleitoral atual, sem coligações, vai forçar a fusão de diversos partidos. É muito bom para o sistema político brasileiro, queremos nos antecipar. Estamos discutindo, conversando. Passa pelo entendimento de vários estados da federação, é possível que aconteça. Como o PSL é o maior partido, é natural que a presidência fique com ele. A discussão se dá nesses termos, de esticar. Todos irão passar a ser um só. É uma relação de confiança de todos. Se vai ser A ou B que vai assumir”, comentou ao BN.
Azi ressaltou que Neto e Bivar têm uma “relação cordial” e que o debate ainda continua. “Não só agora, mas desde da época de Rodrigo Maia. Ela está se estreitando com a possibilidade. É uma fase de discussão que ainda vai ver uma discussão mais pormenorizada no nosso partido”, disse.
Por sua vez, a formação dessa nova legenda sepultaria a chance do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de se filiar ao partido. Neto tem subido o tom contra o presidente, e, juntamente com Bivar, assinaram carta conjunta em que repudiam os ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) feitos pelo presidente, durante discurso no 7 de Setembro (veja aqui).
Fonte: Bahia Notícias
PDT-BA expulsa ‘bolsonaristas’ e remove impasse de alinhamento com proposta nacional
O presidente estadual do PDT na Bahia, deputado federal Félix Mendonça Jr., utilizou o Twitter para anunciar, nesta quarta-feira (8), o início do processo de expulsão do deputado federal Alex Santana e do estadual Samuel Jr. (reveja). A decisão ocorre um dia após ambos participarem dos atos do 7 de Setembro. As manifestações foram organizadas pela militância favorável ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e tiveram por base pautas antidemocráticas. Os parlamentares, no entanto, defendem que a ida às ruas serve ao “processo democrático”.
De acordo com Félix, a expulsão tem por justificativa “a infidelidade partidária explicitada na participação dos dois em atos, votações e postagens contrárias às decisões do partido”. Em uma perspectiva macro, a decisão também resolve um impasse interno no partido, na medida em que retira de cena os membros ideologicamente afeitos ao atual presidente da República. O PDT baiano pavimenta o alinhamento com a perspectiva nacional da sigla, de se constituir, com a atual pré-candidatura de Ciro Gomes, como a terceira via ferrenhamente contrária ao bolsonarismo.
No âmbito estadual, permanece sem martelo batido a aliança com ACM Neto (DEM), ao passo que se efetivou o rompimento com a aliança governista, base de sustentação do governo Rui Costa (PT) (reveja).
Santana confirmou já ter explicitado com antecedência a existência de “divergência” com Félix em relação ao seu posicionamento com Bolsonaro, a exceção do “desrespeito às instituições”. Assim como o estadual Samuel Jr., ele tem uma base eleitoral concentrada em grupos evangélicos.
“É a base do meu eleitorado. Já tinha falado sobre ele ao presidente e a Lupi. Entendo que não fiz nenhum ato antidemocrático. Defendo as independência das instituições”, explica Santana. Segundo ele, sobre o futuro partidário, existe [diálogo] com alguns partidos. “Temos conversas. O PSL, o PRB, o PL, o PP, que na Bahia temos dificuldades, mas em Brasília temos uma facilidade com Lira.”
A possibilidade de expulsão de Santana da sigla se arrasta desde 2019 (reveja). À época, ele chegou a ser suspenso por ter votado a favor da reforma da Previdência, a contragosto da orientação partidária.
Ao Bahia Notícias, Samuel Jr. também admitiu a existência de diálogo com o PP, dentre outras “agremiações”. O desfecho, porém, depende, por hora, da efetivação da expulsão e da abertura da janela partidária, em março.
“Para mim tudo muito novo. Não houve nenhuma conversa e nenhum comunicado oficial. Até hoje eu não tenho nenhuma orientação do partido, então não sei onde está a desobediência. Eu me pergunto onde está a discussão da democracia. O partido não manda em minha vida para dizer se eu tenho que participar ou não de ato”, diz o parlamentar sobre a expulsão.
Samuel, por sua vez, já vinha tendo atuações independentes em relação ao PDT. Em maio, o Bahia Notícias apurou que, mesmo com a saída da legenda da base de apoio ao governador Rui Costa (PT), indicações dele seriam mantidas, assim como as dos deputados estaduais Roberto Carlos e Euclides Fernandes, e do próprio Alex Santana (reveja).
No último mês, Samuel marcou presença em um evento com o ministro da Educação do governo Bolsonaro, Milton Ribeiro. Na ocasião, ele minimizou o fato e afirmou que estava no local na condição de representante da igreja responsável pela administração do Centro de Cultura Cristã da Bahia, onde a solenidade foi realizada (reveja).
Paulo Coelho rechaça adesão a atos do MBL contra Bolsonaro: ‘Fizeram imenso mal ao país’
Conhecido opositor do governo federal, o escritor Paulo Coelho fez duras críticas à adesão do campo democrático brasileiro aos protestos organizados pelo Movimento Brasil Livre (MBL) contra o presidente Jair Bolsonaro, neste fim de semana.
“Que não ocorra a nenhuma pessoa de bom senso juntar-se com esses idiotas do MBL na manifestação que programam para domingo”, declarou o artista, por meio de sua conta oficial no Twitter.
O escritor afirma ainda que os integrantes do MBL “adoram posar de bons moços, mas são Aécios travestidos”, em referência ao deputado Aécio Neves (PSDB-MG), apontado pela esquerda como responsável por ajudar a derrubar Dilma Rousseff (PT), eleger Bolsonaro e promover a instabilidade no país.
“Fizeram um imenso mal ao país. Não esqueçam isso”, alertou Paulo Coelho, sobre o MBL. Ele previu também que os atos do domingo vão “flopar feio e a direita vai dançar em cima” e publicou uma foto de Arthur do Val, integrante do MBL, armado e ao lado de Eduardo Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018. “Olha a foto do Mamãe [Arthur do Val, conhecido pelo pseudônimo “Mamãe Falei”]… Vocês acham que um cara desse muda?”, questionou.
Bolsonaro falta com a palavra e faz “campanha insidiosa” contra sistema eleitoral, diz Barroso
Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, também disse que “a marca Brasil” vive uma “desvalorização global” e que o país virou alvo de chacota e desprestígio internacional
Eduardo Simões, Reuters – O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, disse nesta quinta-feira que o presidente Jair Bolsonaro descumpre a palavra dada ao manter o que chamou de “campanha insidiosa” contra o sistema eletrônico de votação após a derrota da proposta do voto impresso no Congresso.
Em pronunciamento antes do início da sessão da corte nesta quinta, Barroso rebateu os ataques feitos por Bolsonaro nas manifestações do 7 de Setembro e disse que o presidente “com o vocabulário e a sintaxe que consegue manejar” fez imputações infundadas à Justiça Eleitoral.
Barroso afirmou ainda que a democracia vive um momento delicado em várias partes do mundo e que o Brasil não quer entrar no clube de países que vivem uma erosão democrática, citando como exemplos Turquia, Hungria, Venezuela, Polônia, Nicarágua e El Salvador.
Disse ainda que “a marca Brasil” vive uma “desvalorização global” e que o país é atualmente alvo de chacota e desprestígio no exterior. Ao lembrar que foi o Congresso, e não o TSE, que rejeitou a proposta do voto impresso, Barroso chamou de covardia atacar a Justiça Eleitoral por falta de coragem de Bolsonaro para atacar o Parlamento.
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