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Filme “Bolsonaro e Adélio – uma fakeada no coração do Brasil”, provoca reações na mídia corporativa, embora Jair Bolsonaro não tenha contestado o conteúdo da produção de Joaquim de Carvalho

247 – O documentário “Bolsonaro e Adélio – Uma fakeada no coração do Brasil”, que superou 1 milhão de visualizações nesta sexta-feira, 17, segue provocando mais incômodo na mídia corporativa brasileira do que em Jair Bolsonaro, que não contestou o conteúdo da reportagem de Joaquim de Carvalho. Agora foi a vez do jornal O Globo publicar uma matéria contra o filme do jornalista publicado na TV 247.

Embora a reportagem critique parlamentares do PT por compartilhar um vídeo assistido por mais de 1 milhão de brasileiros, o Globo não menciona que o deputado Alexandre Frota (PSDB-SP) propôs a CPI da Fakeada, por acreditar que o episódio foi forjado, e que a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) declarou que Jair Bolsonaro disse a ela que venceria a eleição se recebesse uma facada, antes do episódio de Juiz de Fora.

Assim como a Folha de S.Paulo – que tentou intimidar o jornalista Joaquim de Carvalho enviando-lhe perguntas que mais pareciam um inquérito policial e publicou uma reportagem contra o documentário sem obter as respostas -, o jornal O Globo também divulgou a versão oficial dos acontecimentos.

“A Polícia Federal (PF) concluiu que não houve mandantes para o ataque a faca contra Bolsonaro em Juiz de Fora (MG). De acordo com a investigação, coordenada pelo delegado Rodrigo Morais Adélio Bispo de Oliveira, agiu sozinho, por iniciativa própria e sem ajuda de terceiros, tendo sido responsável tanto pelo planejamento da ação criminosa quanto por sua execução”, destacou o Globo.

É justamente essa versão que o documentário de Joaquim de Carvalho questiona, mostrando incoerências no caso, revelando fatos que precisam ser esclarecidos. É neste sentido que o jornalista defende que sejam reabertas as investigações sobre a suposta facada em Bolsonaro durante a campanha eleitoral.

Além da Folha e do Globo, um jornalista do The Intercept também atacou o documentário. “Querem claramente politizar o caso, mas eu aceito debater com qualquer jornalista sério que queria discutir os fatos trazidos no documentário”, diz Joaquim de Carvalho.

Fonte: 247