O diretor de Logística no Ministério da Saúde, Roberto Dias, que pediu propina para compra de vacinas contra a Covid-19, foi o mesmo que pressionou servidor de carreira Luis Ricardo Miranda a assinar contrato superfaturado da Covaxin

O diretor de Logística no Ministério da Saúde, Roberto Dias, que pediu propina para compra de vacinas contra a Covid-19, foi o mesmo que pressionou servidor de carreira Luis Ricardo Miranda a assinar contrato superfaturado da Covaxin.

O fato foi lembrado pela jornalista Tereza Cruvinel, no Boa Noite 247, na noite desta terça-feira (29).

Segundo a Folha de S.Paulo, Roberto Dias foi indicado ao cargo pelo líder do governo de Jair Bolsonaro na Câmara, Ricardo Barros (PP), que nega. Sua nomeação ocorreu em 8 de janeiro de 2019, na gestão do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM).

Ricardo Barros também teria oferecido US$ 1,2 milhão para o deputado Luis Miranda não atrapalhar o negócio da Covaxin. Ex-ministro de Saúde do governo Michel Temer, ele é apontado como um dos líderes de negociação da vacina indiana.

247