A pesquisa CNI/Ibope, divulgada nesta quinta-feira (24) pela Confederação Nacional da Indústria demonstrou um crescimento da popularidade do presidente do Jair Bolsonaro, que atingiu o patamar de 40% neste mês de setembro. Em avaliação anterior, de dezembro de 2019, a média de popularidade do gestor era de 29%.


Outro aspecto avaliado pela pesquisa foi a maneira de governar do presidente. Neste caso também foi observado um aumento da média de aprovação, saindo de 41% para 50%. Já a confiança em relação ao chefe do Executivo brasileiro variou de 41% para 46% no período.

A interpretação dos dados constatou ainda que a popularidade do presidente Bolsonaro cresce mais entre os entrevistados com grau de instrução até a oitava série da educação fundamental, entre os que possuem renda familiar de até um salário mínimo, os residentes nas periferias das capitais e os que vivem nas regiões Sul e Nordeste.

Apesar do crescimento, o Nordeste ainda permanece como a região de menor popularidade de Bolsonaro, sendo 33% os que avaliam o governo como ótimo ou bom, 40% os que confiram no presidente e 45% os que aprovam sua maneira de governar.

A Segurança pública continua sendo a área de atuação do governo com a melhor colocação e é a única cujo percentual de aprovação supera o de desaprovação. Na comparação com dezembro de 2019, há um aumento na aprovação da política de Combate à fome e à pobreza, de 40% para 48%. Como resultado, essa área sobe da sexta para a segunda posição no ranking.

Já as políticas e ações na área da Saúde também estão entre as que mostram melhora na avaliação na comparação com dezembro de 2019. O percentual de aprovação cresce de 36% para 43% e a área sobe da sétima para a quarta posição no ranking.

Os percentuais de aprovação e desaprovação da área de Combate ao desemprego oscilam para pior, de 41% para 37%, no limite da margem de erro. Como resultado, a área cai da terceira para a sétima posição.

 

A pesquisa, encomendada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), foi realizada entre 17 e 20 de setembro, com 2.000 pessoas em 127 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.