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:: 7/jun/2020 . 23:54

Bolsonaro deflagra temores sobre democracia brasileira, diz Financial Times

O jornal britânico Financial Times publicou editorial neste domingo intitulado “Jair Bolsonaro deflagra temores pela democracia brasileira”. No texto, o periódico menciona o estreito vínculo do presidente brasileiro com o Exército e seu aval a manifestações que vêm pedindo a volta da ditadura militar, relata os embates recentes do Executivo com instituições do país e alerta para o risco “real” à maior democracia da América Latina. O FT lembra das semelhanças de Trump e Bolsonaro, conhecido como “Trump Tropical”, mas destaca a possibilidade de o brasileiro “minar” instituições. Segundo o FT, Trump e Bolsonaro são nacionalistas que “proferem o amor a Deus e às armas”, a propensão para governar por meio do Twitter e um apreço por estimular suas bases com uma retórica de divisão. “No Brasil, contudo, há uma possibilidade mais preocupante: que Bolsonaro, cada vez mais apavorado, esteja desiludido com o processo democrático pelo qual assumiu o cargo e queira minar as instituições que sustentam o país”, alerta o jornal.

O periódico britânico lembrou que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, alertou seus pares no fim de semana passado que o Brasil se parecia à Alemanha nazista. “Pode soar exagerado, mas poucos presidentes eleitos considerariam participar de uma manifestação na qual manifestantes pedem que o Congresso e a Suprema Corte sejam fechados e substituídos pelo regime militar”, diz o FT no editorial. “Foi o que Bolsonaro fez – não uma vez, mas várias vezes”, continua, lembrando que o ex-secretário de Cultura, Roberto Alvim, foi “forçado a se demitir” após ter citado frase do ministro da propaganda de Adolf Hitler, Joseph Goebbels.

Segundo o Financial Times, após uma ditadura militar que durou mais de 20 anos, deixando o País em “caos econômico e dívida externa em espiral”, assim como “cicatrizes profundas da perseguição e assassinato de centenas de opositores políticos”, a democracia da maior nação da América Latina fez “grandes progressos”.

O FT cita, por exemplo, a Constituição de 1988, a retirada dos militares do poder e o surgimento de novas instituições civis, como o STF, o Congresso e “uma vibrante e independente” imprensa. “Estas instituições agora atraem a ira de Bolsonaro”, afirma o jornal britânico, referindo-se à investigação sobre o esquema de distribuição de notícias falsas envolvendo os filhos do presidente e ao pedido de apreensão do celular de Bolsonaro em meio a investigações sobre interferência na autonomia da Polícia Federal.

Ao fim do artigo, o Financial Times alerta para o temor dos brasileiros de que Bolsonaro possa estar tentando provocar uma crise entre Executivo, Legislativo e Judiciário para justificar uma intervenção militar. A tentativa ocorreria, diz o FT, em meio à queda nas intenções de voto no presidente, problemas crescentes com a pandemia de coronavírus no país, baixas expectativas quanto a implementação de reformas econômicas e saída de capital.

“Até o momento, as instituições brasileiras resistiram ao ataque, com forte apoio público. É improvável que o Exército apoie um golpe militar para instalar Bolsonaro como um autocrata”, afirma o FT. “Mas outros países devem observar: os riscos para a maior democracia da América Latina são reais e estão crescendo.”

Uol – Financial Times

Após ato pacífico, dispersão em SP tem bombas de efeito moral e Choque

A democracia está sendo vigiada

Bombas de efeito moral, gás lacrimogêneo e balas de borracha foram utilizadas no início da noite para a dispersão de ato ocorrido na Zona Oeste de São Paulo. Após dois acordos entre manifestantes, a PM (Polícia Militar) e observadores da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), foi definido que o grupo de manifestantes remanescentes não poderia seguir até a Avenida Paulista

Durante movimentação da Tropa de Choque, jornalistas foram aconselhados a se manter atrás da linha de bloqueio: “Quem estiver na frente é alvo”.

O acordo com a dispersão foi feito com a presença do ouvidor das polícias, Elizeu Soares Lopes, que estava próximo em um momento em que houve conflito entre policiais e manifestantes. Questionado pelo UOL, afirmou que PMs agrediram porque foram agredidos e negou bombas de efeito moral. “Não é barulho de nada”.

O ouvidor afirmou à reportagem às 20h que intermediava um outro acordo para que os manifestantes pudessem ir ao local que eles pretendiam, na estação Clínicas. “Um grupo de manifestantes saiu do local onde estávamos e foi para o outro lado para criar confusão com a polícia, em uma outra barreira. Foi isso o que aconteceu”, disse. A reportagem entrevistava o ouvidor no exato momento do confronto. Ele elogiava a ação da PM quando foram ouvidos os primeiros disparos de bomba. Apesar de não ver, ele afirmou que “um grupo que não queria manifestação, queria um confronto, se deslocou”.

A reportagem o questionou sobre quem afirmou isso a ele, uma vez que ele não viu o início da confusão, mas, por meio de sua assessoria de imprensa, não respondeu. “Nós já tínhamos acertado. O comandante concordou. Então, esse confronto final aconteceu em paralelo ao local que tínhamos combinado. E nem foi perante onde estávamos, foi em outro local, em outra rua”, complementou o ouvidor das polícias de São Paulo.

Benedito Mariano, ex-ouvidor, afirmou à reportagem que “o atual ouvidor parece que não sabe o papel de um órgão de controle social da atividade policial. Se sabe, é mais grave porque fala como pelego. Pela fala, quis defender a ação policial. Ouvidor não é mediador”. Havia forte cheiro de gás de pimenta no local, onde foram disparadas bombas de efeito moral e balas de borracha. PMs atiraram bombas e dispararam tiros de bala de borracha.

Mais cedo, policiais deram tapas na nuca de pessoas que passavam pelo bloqueio. Dezessete pessoas foram detidas ao todo, alguns portando coquetéis molotov, madeiras e socos ingleses. “Se nós não tivéssemos tirado esses coquetéis molotov, essas madeiras, esse soco inglês… Muita coisa pior poderia ter acontecido. A polícia está ajudando a proteger as pessoas”, afirmou à CNN o coronel Álvaro Camilo, secretário-executivo da PM em SP.

“A grande maioria fez o ato e foi embora para suas casas. Porém, um pequeno grupo, que não considero manifestantes. Essas pessoas não classifico mais como manifestantes, são meia dúzia de vândalos, que querem confrontar a polícia após um ato bonito e democrático”, disse.

Ato foi pacífico durante a tarde Até o final da noite, o ato ocorreu sem grandes ocorrências, como confirmou à CNN o porta-voz da PM Emerson Massera. “As duas manifestações acontecem de maneira pacífica”. Os bloqueios foram negociados entre as lideranças e a PM (Polícia Militar), com participação de observadores da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

“A polícia cedeu onde deveria ceder. Daí para frente, a gente não vê com bons olhos a atividade de querer subir para a região da Paulista. E quebrando vidraça, como aconteceu. É para proteger o cidadão e o patrimônio.”, afirmou o coronel Álvaro Camilo. À tarde, participantes impediram uma ocorrência de tentativa de vandalismo a uma agência bancária. Segundo a PM, a estimativa é de ter havido 100 pessoas na avenida Paulista, em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), e 3 mil contra no Largo da Batata.

Concentração no Largo da Batata O ato no Largo da Batata foi organizado pela Frente Povo Sem Medo, da qual Guilherme Boulos (PSOL) faz parte, e conta com a participação das torcidas organizadas, como o movimento Somos Democracia, formado por torcedores do Corinthians.

Havia muitas pessoas com faixas e bandeiras no local durante a tarde. Muitos discursos foram feitos, inclusive em carros de som, e manifestantes gritam ordens contra o presidente e o racismo, além de apoiarem a democracia. Ainda pela manhã, um pequeno grupo que apoia o presidente Bolsonaro se reuniu na Avenida Paulista, nas proximidades da Fiesp. Com aproximadamente cem pessoas, o ato repetiu as pautas da semana passada, de ofensas a ministros do STF, à imprensa e ao governador João Doria (PSDB) e pedidos de intervenção militar.

Com bandeiras do Brasil e de Israel, o ato durou das 13h e até o fim, às 17h, não tinha reunido 100 pessoas.

Fonte: Uol Notícias

Onda de protesto pela morte de George Floyd desafia pandemia e se espalha pelo mundo

Com a frase “Não consigo respirar” como lema, pronunciada por George Floyd enquanto era morto nas mãos de um policial nos Estados Unidos, milhares de pessoas em todo mundo começaram a desafiar a pandemia do novo coronavírus, neste sábado (6), para se manifestar contra as desigualdades sociais e a brutalidade policial.

Unos manifestantes se arrodillan en señal de protesta por la muerte del ciudadano negro estadounidense George Floyd, el 5 de junio de 2020 en Londres, en la céntrica Trafalgar Square

De Sydney a Londres, passando por Paris e Montreal, estão previstas inúmeras manifestações neste fim de semana para homenagear esse afroamericano asfixiado até a morte por um policial branco, em 25 de maio, em Minneapolis.

Sua morte provocou um movimento histórico de protesto que atravessou as fronteiras dos Estados Unidos e reacendeu o desejo de mudança.

Na Austrália, o primeiro país a protestar fora dos EUA, milhares de pessoas marcharam no sábado, levando faixas com a frase “Não consigo respirar”. A frase é uma referência às últimas palavras de Floyd, enquanto era sufocado por quase nove minutos pelo joelho de um policial durante sua detenção.

Para os organizadores da manifestação na Austrália, o caso encontra eco em seu país. Segundo eles, o objetivo é denunciar o alto índice de detenção entre os aborígines, bem como os membros dessa comunidade mortos quando estavam sob custódia policial. Foram mais de 400 nos últimos 30 anos.

Em Sydney, a manifestação foi autorizada alguns minutos antes de começar, graças a uma decisão judicial que anulou uma proibição anterior.

“O fato de tentarem evitar a manifestação leva as pessoas a quererem fazer ainda mais”, disse Jumikah Donovan, um dos manifestantes.

Muitos usavam máscaras de proteção e tentavam respeitar o melhor possível a distância de segurança, duas medidas preventivas no contexto da pandemia do novo coronavírus.

“Não participem”

No Reino Unido, está marcada uma manifestação para este sábado, na frente do Parlamento, em Londres, e no domingo, diante da embaixada dos EUA. O governo pediu aos britânicos para não irem às ruas.

“Entendo por que as pessoas estão profundamente afetadas, mas ainda estamos enfrentando uma crise de saúde, e o coronavírus continua sendo uma ameaça real”, alegou o ministro da Saúde, Matt Hancock, na sexta-feira.

“Portanto, para a segurança de seus parentes, não participem de grandes multidões, como os protestos de mais de seis pessoas”, acrescentou.

Na capital britânica, vários atos foram organizados ao longo da semana, às vezes marcadas por incidentes com a polícia. Esses protestos trouxeram de volta a raiva dos negros contra o “racismo camuflado” e o “abuso” da polícia em seu país – nas palavras de alguns manifestantes.

Na França, voltaram para o primeiro plano as denúncias de violência policial nos últimos anos, ecoando a indignação global com a morte de Floyd.

Manifestações contra a violência policial foram convocadas para este sábado, em Paris, para “ampliar o movimento de solidariedade internacional contra a impunidade na aplicação da lei”.

Foram desautorizadas pelas autoridades locais, em função da pandemia.

De acordo com nota divulgada pela prefeitura de Paris, essas convocações “foram lançadas nas redes sociais (…) sem qualquer declaração prévia à chefia de polícia”. O comunicado lembra que o atual estado de emergência na França proíbe reuniões de mais de dez pessoas nos espaços públicos.

Na última terça, porém, um protesto proibido na capital francesa reuniu pelo menos 20.000 pessoas.

A multidão foi convocada pelo comitê para apoiar a família de Adama Traoré, um jovem negro morto em 2016, na periferia de Paris, após ser detido pela polícia.

Fonte: YAHOO

Brasil confirma 1.382 novas mortes, maior número já divulgado em um domingo

O Brasil registrou hoje o maior número de óbitos confirmados em um domingo desde o início da pandemia: foram 1.382 novas mortes incluídas no balanço oficial entregue à imprensa, o que eleva para 37.312 a quantidade de pessoas que já morreram no país vítima da covid-19. O dado é o segundo mais alto observado, atrás apenas dos 1.473 confirmados em 4 de junho.

Coronavírus: 29/05/2020 – Casal durante enterro no cemitério Parque Nazaré, em Belém (PA) Imagem: Bruno Cruz/Futura Press/Estadão Conteúdo

Com a confirmação de 12.581 novos diagnósticos, o total de casos passa a ser de 685.427. O número, referente aos registros nas últimas 24 horas, não reproduz casos que ocorreram de ontem para hoje, pois se refere à data em que passaram a constar no balanço oficial.

informação foi divulgada à imprensa e confirmada pela assessoria de imprensa da pasta. Porém, no site oficial, a pasta divulgou números incongruentes de infectados e mortos — de 1.382 óbitos por covid-19 no país, como constava no primeiro relatório divulgado para a imprensa, o número caiu para 525, uma diferença de 857 óbitos. Entre as 20h37 e as 21h50, a plataforma oficial passou a trazer dados contraditórios. Procurado pelo UOL, a pasta não retornou os pedidos para explicação do ocorrido ou confirmou qual dos índices deve ser considerado como o oficial para o dia de hoje.

Houve ainda uma mudança no número de infectados. O primeiro balanço divulgado pelo ministério informava um total de 12.581 novos casos, contra 18.912 casos atuais. O número de pessoas recuperadas da infecção hoje, segundo os dados oficiais, é de 277.149.

Após diversas críticas de especialistas, pesquisadores e autoridades, a pasta voltou a divulgar hoje o número consolidado das estatísticas, e anunciou que trará uma nova plataforma, ainda em desenvolvimento, com informações referentes ao Brasil, aos estados, às capitais e às regiões metropolitanas — com os respectivos gráficos de evolução diária dos novos registros. “Dessa forma, toda a rede de atenção à saúde estará em condições de se adequar e agir com mais efetividade contra a doença”, diz em nota divulgada na noite de hoje.

Entre as alterações previstas estão o uso da data de ocorrência (e não da data de registro, como ocorria no início da pandemia), que, diz o texto, “auxiliará a se ter um panorama mais realista do que ocorre em nível nacional e favorecerá a predição, criando condições para a adoção de medidas mais adequadas para o enfrentamento da covid-19, nos âmbitos regional e nacional”. Numa semana marcada por acusações de “apagão” dos dados, a Saúde afirmou hoje que “vem aprimorando os meios para a divulgação da situação nacional de enfrentamento à covid-19” e que a nova plataforma online “reforça a transparência de informações”. Leia a íntegra da nota:

O ministério justificou ainda as mudanças observadas nos últimos dias, afirmando que com a evolução da pandemia, ” verificou-se a necessidade de uma linguagem mais clara para a população”. A anterior, argumenta, foi “baseada em uma visão epidemiológica”. Sobre a alteração de horário na divulgação dos dados, o ministério afirma que ela é “parte da estratégia da obtenção de informações mais precisas” e está atrelada ao fechamento dos boletins epidemiológicos estaduais. “Ressalta-se que esses dados são carregados pelos estados e municípios ao final do dia, por volta das 18 horas, e que há diferentes fusos horários no território nacional, o que atrasa um pouco a finalização da atualização dos dados a serem trabalhados.”

Problemas de acesso A nota do Ministério da Saúde informa, ainda, que está ocorrendo um problema no acesso dos estados à base de dados do e-SUS acessada via API. “Os dados a partir de 28 de abril estão indisponíveis. Do total de mais de 2,6 milhões de notificações, só estão disponíveis pouco mais de 439 mil.”

A situação, relatada por estados e pelo Conass, foi solucionado com uso de dados do Datasus. Apesar da situação, diz a pasta, as notificações não foram impactadas. “No tocante, aos problemas de acesso dos Estados, ocorridos ontem, ressalta-se que foram devidos às várias tentativas de invasão ao ambiente do DATASUS. Por consequência fomos obrigados a tomar algumas providências para ampliar os perímetros de segurança. Infelizmente, estes ajustes impactaram na interface que estava funcionando. A equipe técnica já executou seu trabalho e o serviço, neste momento, já se encontra em operação”, diz o texto.

Mudanças na atualização dos estados As plataformas do Ministério da Saúde são alimentadas com informações produzidas pelas Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde o que, diz o texto, tem causado problemas e sido alvo de debates no gabinete de crise: “Estados e municípios alegam dificuldades de pessoal e falta recursos humanos para realizar a notificação, registrar e atualizar os dados no SIVEP-Gripe. Alegam também que são muitos os campos a serem preenchidos e que o sistema é lento”.

Dessa forma, foram reduzidos os itens a serem preenchidos na ficha de investigação de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) e será disponibilizado um banco de profissionais para reforçar as equipes de estados e municípios. Técnicos também serão capacitados via plataforma digital. Além disso, os cenários locais e nacional passarão a ser apresentados com curvas logarítmicas e exames represados serão feitos “em maior quantidade e em menor tempo”.

Fonte: UOL

Secretarias de Saúde se indignam com proposta de recontagem de mortos: “desumana e anti-ética”

Autoridades sanitárias regionais acusaram neste sábado (6) o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de “invisibilizar” os mortos por Covid-19, depois que um secretário designado pelo Ministério da Saúde questionou a contagem de óbitos na pandemia do novo coronavírus.

“A tentativa autoritária, insensível, desumana e anti-ética de dar invisibilidade aos mortos pela Covid-19 não prosperará”, manifestou-se, em nota, o Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass), que reúne os secretários regionais de saúde.

Na sexta, Carlos Wizard, nomeado para assumir a secretaria da Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, disse ao jornal O Globo que a contagem de mortos na pandemia seria revisto, pois os dados atuais seriam “fantasiosos ou manipulados”.

O Brasil é o segundo país do mundo com mais casos e o terceiro com mais mortes pela COVID-19, totalizando, respectivamente 645.771 e 35.026.

“Sua declaração grosseira, falaciosa, desprovida de qualquer senso ético, de humanidade e de respeito, merece nosso profundo desprezo, repúdio e asco”, diz a nota da Conass.

Em entrevista à AFP no sábado, Wizard disse que os números não serão revistos. “Nós não estamos interessados em desenterrar os mortos, nós não queremos rever o passado, estamos mais preocupados com o presente e o futuro”, disse.

No entanto, Wizard questionou a contabilidade feita nas semanas anteriores, afirmando que meios de comunicação teriam publicado casos de pessoas que, sem sintomas da doença, tiveram a COVID-19 como causa de morte.

Bilionário que fez parte da fortuna com uma escola de idiomas que leva seu nome, Wizard foi convidado a compor a pasta chefiada interinamente pelo general Eduardo Pazuello.

Pazuello, terceiro titular no cargo durante a pandemia, tem seguido as diretrizes defendidas pelo presidente Bolsonaro como ampliar a recomendação do uso da hidroxicloroquina e modificou a divulgação dos dados oficiais de mortes e contágios.

Nesta sexta, o ministério adotou um novo formato, que só inclui as mortes e casos registrados em 24 horas, desconsiderando os balanços totais. O portal onde os dados eram apresentados saiu do ar.

A reativação do painel “está sendo analisada pela equipe de tecnologia”, disse Wizard à AFP.

O secretário também questionou as diretrizes iniciais no combate à pandemia e destacou a inclusão da hidroxicloroquina no tratamento da doença.

“Quando surgiram os primeiros casos (no Brasil), a orientação era de que com os primeiros sintomas não se devia ir ao hospital porque ia causar uma aglomeração de pessoas. Se a doença evoluísse, aí sim, se devia buscar atendimento médico. Lamentavelmente, seguindo essa conduta, perdemos milhares de brasileiros”, disse Wizard.

Ele acrescentou que a gestão atual recomenda o “tratamento precoce” nos primeiros sintomas com um kit de vários medicamentos, entre eles a hidroxicloroquina.

***Da AFP

Polícia baiana apreende 900 porções de drogas e 20 pessoas nas últimas 24 horas

A Polícia Civil e Militar do estado prendeu em flagrante, nas últimas 24h, de 20 suspeitos de tráfico e realizou apreensões de aproximadamente 900 porções de maconha, cocaína e crack. As quadrilhas envolvidas no comércio ilegal foram encontradas, no sábado (6), em Salvador e Região Metropolitana, além de municípios do interior.

Em Bom Jesus da Lapa, Andaraí, Governador Mangabeira, Piritiba e Riachão do Jacuípe, policiais localizaram 400 trouxas, pinos e pedras de maconha, cocaína e crack, respectivamente. Seis revólveres, uma pistola e munições também acabaram encontrados e recolhidos.

Em dois bairros (Federação e São Marcos) da capital baiana e nos municípios de Candeias, Simões Filho, Dias D’Ávila e Lauro de Freitas as equipes apreenderam mais 498 porções de entorpecentes. Dois revólveres e munições foram localizados com os suspeitos.

Além das apreensões de drogas, armas, munições e balanças, pouco mais de mil reais também foram encontrados.

Fonte: Bahia Notícias

Portal da covid-19 volta ao ar, mas sem total de casos e mortes e sem planilha com dados detalhados

O Ministério da Saúde voltou a colocar no ar o portal com dados sobre a covid-19, mas sem informar o total de casos e mortes. Somente os números do que foi confirmado nas últimas 24 horas estão disponíveis. A planilha com casos e mortes confirmadas a cada dia desde o começo da epidemia também desapareceu. Segundo os dados divulgados pelo Ministério da Saúde na sexta-feira, e somados ao que tinha sido informado no dia anterior, o Brasil já teve 645.771 casos da doença, que já matou 35.026 pessoas.

Antes de sair do ar, na noite de sexta-feira, a plataforma continha dados detalhados e também informava o total de casos e mortes ocorridas desde o começo da epidemia. A planilha, que não está mais disponível, tinha quatro colunas — “casos novos”, “casos acumulados”, “óbitos novos” e “óbitos acumulados” — para cada estado e cada dia desde o começo da epidemia.

Na sexta-feira, a pasta modificou a forma de divulgar os dados e deixou de informar o total de casos e óbitos do país e de cada estado. Somente os casos e mortes confirmadas nas últimas 24 horas passaram a ser informados. Além disso, tirou o portal do ar. No lugar, apareceu uma mensagem que dizendo que a plataforma estava em manutenção.

Na quarta-feira, já havia ocorrido outra mudança. Por determinação do presidente Jair Bolsonaro, o Ministério da Saúde passou a divulgar os dados por volta das 22h. Antes, isso ocorria em torno das 19h. Na sexta-feira, ao ser questionado sobre o motivo de adiar o horário de divulgação dos dados, o próprio Bolsonaro disse:

— Acabou matéria do Jornal Nacional.

Em sua conta no Twitter, Bolsonaro disse neste sábado que a divulgação dos dados das 24 horas anteriores “permite acompanhar a realidade do país neste momento e definir estratégias adequadas para o atendimento a população”. Segundo ele, “ao acumular dados, além de não indicar que a maior parcela já não está com a doença, não retratam o momento do país”. Disse ainda que o Ministério da Saúde, ao divulgar as informações às 22h, evita subnotificações e inconsistências.

O GLOBO pediu explicações ao Ministério da Saúde sobre a não divulgação da planilha com dados detalhados de cada dia desde o começo da pandemia. Até o momento, não houve retorno.

As mudanças na forma de divulgar os dados fizeram parlamentares oposição a apresentarem requerimentos de convocação do ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, para dar explicações no Senado e na Câmara. Os pedidos foram feitos pelo líder do PSB na Câmara, o deputado Alessando Molon (RJ), e pela líder do Cidadania no Senado, a senadora Eliziane Gama (MA). Eles reclamam de falta de transparência. Molon anunciou ainda uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) e uma representação no Tribunal de Contas da União (TCU).

Fonte: Yahoo

Covid-19: Brasil tem 614.941 casos; total de mortes chega a 34.021

O balanço diário divulgado pelo Ministério da Saúde trouxe 30.925 novas pessoas infectadas com o novo coronavírus, totalizando 614.941. O resultado marcou um acréscimo de 5% em relação a ontem (3), quando o número de pessoas infectadas estava em 584.016. A atualização do Ministério da Saúde registrou 1.473 novas mortes, chegando a 34.021. O resultado representou um aumento de 4,3% em relação a ontem, quando foram contabilizados 32.548 falecimentos por covid-19. Do total de casos confirmados, 325.957 estão em acompanhamento e 254.963 foram recuperados. Há ainda 4.159 óbitos sendo analisados.

Coronavírus: TSE autoriza convenções partidárias virtuais nas eleições 2020

Pelo calendário eleitoral, as convenções devem ser realizadas entre 20 de julho e 5 de agosto. É nessas reuniões que os partidos definem os candidatos.

Pelo calendário eleitoral, as convenções devem ser realizadas entre 20 de julho e 5 de agosto. É nessas reuniões que os partidos definem os candidatos.

Segundo a decisão, os partidos têm autonomia para utilizar as ferramentas tecnológicas que entenderem necessárias para as convenções.

É nessas reuniões que os partidos definem os candidatos a prefeito e a vereador. As convenções, pelo calendário eleitoral, devem ser realizadas entre 20 julho e 5 de agosto. A eleição está marcada para outubro.

O tribunal respondeu a uma consulta feita por parlamentares. As convenções deverão seguir as regras e procedimentos já definidos pela Justiça Eleitoral.

O relator, ministro Luís Felipe Salomão, decidiu submeter os questionamentos ao plenário do TSE.

Um parecer elaborado pela área técnica da Corte afirmou não haver impedimento jurídico para a realização de convenções partidárias de forma virtual.

Ainda não há a confirmação, por causa da pandemia, de que as eleições municipais serão realizadas de fato em outubro. Por enquanto, a data está mantida. No início de maio, antes de tomar posse como presidente da Corte, o ministro Luís Roberto Barroso afirmou que havia possibilidade de adiamento. No entanto, Barroso se disse contra o prolongamento dos mandatos dos atuais prefeitos e vereadores.

A mudança na data depende do Congresso. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tem defendido que o adiamento, se for feito, seja no máximo até dezembro. Ele também é contra prorrogar mandatos.

 

Fonte: Globo

 



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